14 de setembro de 2009

2009/10 - 04J - Olhanense 2-1 Académica: Análise

Trinta e quatro anos depois, o Olhanense voltou a disputar um jogo em Olhão, para o principal campeonato. Fê-lo com motivos para sorrir no final, depois de uma importante e sofrida vitória sobre a Académica (2-1), clube que nunca venceu em Olhão, na principal liga portuguesa.

Não foi fácil a vitória dos algarvios, que tiveram que se unir para lutar contra a superioridade numérica do adversário, em virtude das expulsões de Carlos Fernandes (10m) e Rui Baião (63m). Foram longos minutos com espírito guerreiro «à Jorge Costa» para aguentar a pressão forasteira, com muitos cruzamentos para a área da baliza defendida por Ventura.

Com esquemas idênticos (4x3x3), o Olhanense entrou da melhor forma no jogo, marcando bem cedo (primeiro minuto): Castro aproveitou uma fífia do guarda-redes Ricardo, que largou a bola para os pés do médio do Olhanense e este só teve que marcar.

Com velocidade no meio-campo adversário, os algarvios tinham o jogo controlado, mas sofreriam um revés com a expulsão de Carlos Fernandes, aumentando o ego da Académica, que subiu no terreno.

Rabiola foi o sacrificado para a entrada de Tengarrinha refazer a defesa do Olhanense, ficando o ataque entregue à velocidade de Ukra e Toy. Na Académica, Eder destacava-se, estando na expulsão de Carlos Fernandes e na grande penalidade que deu origem ao empate da sua equipa: pressionou Sandro, que jogou a bola com a mão (26m). Lito converteu o castigo máximo.

Um golo contra a corrente e... nova expulsão

Foi contra a corrente do jogo que o Olhanense chegaria à vitória, num contra-ataque começado por Castro, continuado por Ukra e finalizado por Toy (35 minutos)

O início da segunda parte foi controlado pelo Olhanense, que manteve sempre o adversário longe de zonas de perigo, história que mudaria com nova expulsão nos locais: Rui Baião disputa a bola com Lito e com o pé atinge o adversário na cabeça.

Uma decisão forçada, jogo perigoso que deveria ser sancionado com amarelo, mas que não foi e encostou o Olhanense na retaguarda. Jorge Costa reforçou a defesa com Éder Baiano, passando a actuar com três centrais, controlando o tráfego aéreo que se abateu sobre a baliza à guarda de Ventura.

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