14 de setembro de 2009

2009/10 - 04J - Olhanense 2-1 Académica: Opiniões

Rogério Gonçalves, treinador da Académica, em declarações no final da derrota por 1-2 com o Olhanense, em Olhão:

«Não fomos suficientemente inteligentes para tirar partido da superioridade numérica que tivemos. Fomos algo infantis na forma como sofremos os golos. A minha equipa correu, lutou mas não foi inteligente. Foi sim precipitada e tenho que elogiar o Olhanense que soube lutar e trabalhar. Dou-lhe os parabéns por essa postura. Tivemos mais posse de bola, jogámos quase sempre no meio campo adversário, mas estivemos muito precipitados. Pressão? Desde o primeiro dia que qualquer treinador sente pressão, porque quer ganhar desde aí. Até quem está em primeiro lugar sente pressão porque quer ganhar o jogo seguinte, temos que saber viver com isso.»

Jorge Costa, treinador do Olhanense, em declarações no final da vitória por 2-1 sobre a Académica, em Olhão:


«Foi um jogo difícil em que entrámos muito bem, conseguimos um golo e a partir dos dez minutos o jogo acabou por ficar condicionado pela expulsão do Carlos Fernandes. Depois ficou ainda mais com a expulsão do Rui Baião, mas disso ressalta também a boa entrada em jogo da minha equipa, com muito espírito de sacrifício. A vitória teve um sabor especial por ser a primeira e que nos dá uma posição confortável na tabela classificativa, ainda mais depois das condicionantes do jogo. Não vou falar da arbitragem, porque isso iria tirar valor ao esforço e à dedicação e ao bom jogo que os meus jogadores fizeram.»

Líder da Mancha Negra assume preocupação

A preocupação dos adeptos é antiga e desta vez foi João Paulo Fernandes, presidente da claque "Mancha Negra", a manifestar-se perante os maus resulatdos da equipa de Rogério Gonçalves. "Não vamos encetar nenhuma ação de protesto, por enquanto. Estamos extremamente preocupados, mas vamos dar o benefício da dúvida à equipa", declarou o dirigente à Agência Lusa.

João Paulo Fernandes, que já exerceu funções de vice-presidente no anterior mandato de José Eduardo Simões, reiterou que vai manter a serenidade, "pois não é em quatro jogos que se decide um campeonato".

O resultado do próximo jogo, frente ao Belenenses, no Municipal de Coimbra, a contar para a quinta jornada, será decisivo para uma tomada de posição mais radical, à semelhança daquela que foi encetada em janeiro último, na Academia Dolce Vita, na era de Domingos Paciência.

Na altura, os elementos da claque protestaram veementemente contra a equipa, acenando com um fardo de palha aos jogadores, os quais, segundo a claque, nem sequer seriam merecedores de tal.

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