30 de novembro de 2009

2009/10 - 11J - Académica 3-0 Vit. Setúbal: ao minuto

17:55
A Académica vence com enorme justiça. O resultado não deixa dúvidas e tira a equipa de Coimbra do último lugar da Liga, fazendo os estudantes subir ao 12.º lugar. Uma subida de quatro posições, na semana anterior da viagem à Luz. Sougou, na 1.ª parte, e Tiero, com um "bis" fizeram a diferença, mas o segredo do triunfo da Académica esteve no colectivo também. Raramente o V. Setúbal colocou em causa a supremacia do adversário...
17:54 FIM DO JOGO
90+2' ACADÉMICA
William Tiero

90'
Vão jogar-se mais 3 minutos no Estádio de Coimbra
83'
O jogo está decidido e o V. Setúbal arrasta-se pelo campo nesta altura, à espera do apito final
81'
ACADÉMICA
Sai: Éder
Entra: Vouho

78'
A Académica caminha a passos largos para abandonar a lanterna vermelha do campeonato...
74'
ACADÉMICA
Sai: João Ribeiro
Entra: Miguel Pedro

71'
V. SETÚBAL
Sai: Kazmierczak
Entra: Ruben Lima

69'
V. SETÚBAL
Sai: Keita
Entra: Rui Fonte

67'
O ganês a bisar, no regresso à equipa, depois de afastado no último jogo por motivos físicos
67' ACADÉMICA
GOOOOOLO de Sougou de grande penalidade
Na cobrança de uma grande penalidade
66'
Grande penalidade para a Académica, a castigar derrube de Collin a João Ribeiro...
63'
Depois do 2-0, o V. Setúbal passou a jogar com outra agressividade e a Académica tem aproveitado para trocar a bola com tranquilidade para evitar dissabores
60'
Com a saída de Zarabi por Luís Carlos, Manuel Fernandes vai arriscar um pouco mais no sentido de reduzir a desvantagem.
59' V. SETÚBAL
Keita

58'
Golo anulado ao V. Setúbal. Álvaro Fernandez isola-se e atira para o fundo da baliza, mas já tinha sido assinalado o fora-de-jogo ao uruguaio. Manuel Fernandes não gostou da decisão do auxiliar
56'
V. SETÚBAL
Sai: Zarabi
Entra: Luís Carlos

56'
A Académica parece ter o jogo totalmente controlado
54'
O médio ganês William Tiero estreou-se a marcar nesta edição da Liga Sagres e logo em grande estilo


49'
E novamente Sougou no lance do golo, desta vez a sofrer a falta que deu origem ao segundo dos estudantes...
49' ACADÉMICA
GOOOOOLO de William Tiero
Na sequência da falta sobre Sougou, Tiero, de livre directo, bateu Nuno Santos. Um grande golo do ganês. Não podia ser melhor a reentrada em campo para os estudantes
48' V. SETÚBAL
Zoro

Após falta sobre Sougou, que fugia em velocidade para a área
46'
Já no final da 1.ª parte, o central Orlando se queixara e pedira a substituição. Amoreirinhja aqueceu intensamente durante o intervalo
46'
ACADÉMICA
Sai: Orlando
Entra: Amoreirinha

17:05 RECOMEÇA O JOGO
Sai o V. Setúbal

Os estudantes vão para os balneários a vencer com inteira justiça. Mesmo depois do golo de Sougou, não abrandaram e até podiam ter marcado novamente. Os setubalenses apenas dispuseram de uma oportunidade em toda a 1..ª parte, manifestamente pouco para a equipa de Manuel Fernandes, que já deve ter na cabeça uma ou mais alterações na equipa, sob pena de cair na zona de despromoção, caso perca em Coimbra. Em situação contrária, está a Académica, que, caso vença, poderá subir quatro lugares na tabela


16:50 INTERVALO
45+1'
A Académica termina a 1.ª parte ao ataque. Pontapé de canto de João Ribeiro e Nuno Coelho quase acerta o remate, ao 2.º poste
45'
O 4.º árbitro, Quitério Almeida, indica um minuto de compensação da 1.ª parte
42'
Grande oportunidade para o V. Setúbal. A primeira ocasião de perigo para os sadinos quase deu em golo. Rui Nereu saiu de forma precipitada da baliza e no ressalto, Hélder Barbosa, em chapéu, atirou a bola à malha superior. O aviso está feito para os estudantes
39'
O V. Setúbal acusou o golo e é a Académica que domina totalmente o jogo. A Briosa até já podia ter ampliado
38'
Grande oportunidade para a Académica. Cris, de cabeça, após cruzamento de Pedrinho, tira tinta ao poste da baliza sadina
30'
O V. Setúbal até está mais rematador (6 contra 5), mas ainda não criou perigo para a baliza de Rui Nereu
28'
Lance da Académica. Livre de Emídio Rafael para a área e Sougou quase chega para o desvio
25'
A Académica, mesmo sem grande volume ofensivo, foi a equipa que entrou melhor e mais vezes chegou à baliza adversária. Sougou, o melhor em campo até ao momento, materializou esse ascendente no primeiro golo do jogo. Manuel Fernandes, o técnico sadino, ainda não se sentou
22'
Tiero encontra Sougou desmarcado dentro da área. O senegalês dribla sobre Zarabi e remata por baixo do corpo de Nuno Santos, fazendo o primeiro
22' ACADÉMICA
GOOOOOLO de Sougou


Sinal positivo para os pupilos de André Villas-Boas, que dispuseram de duas boas oportunidades de golo nos últimos instantes
21'
Ataca a Académica. Éder ganha espaço à entrada da área, descaído para a direita e remata cruzado, ao lado do poste da baliza de Nuno Santos
19'
Boa oportunidade para a Académica, que quase beneficiava de um autogolo. Sougou remata após um ressalto, já dentro da área, e Collin, no desvio, quase acertou na própria baliza. O público da Briosa acordou com este lance.
18'
Lance com algum perigoso do V. Setúbal. Cruzamento da direita de Keita, com Hélder Barbosa a aparecer na área a cabecear, muito torto, por cima da baliza
13'
Começa a chover no Estádio Cidade de Coimbra, num jogo, para já, sem motivos de interesse
11'
Lance perigoso da Académica. Livre do V. Setúbal do lado direito do ataque, resolvido pela defesa da Académica. Em contra-ataque, João Ribeiro ganha espaço pela esquerda, mas Collin evita passe de morte para Sougou.
6'
As equipas estão encaixadas e o jogo de marcações apertadas já começou. Até ao momento, a bola ainda não chegou a nenhuma das balizas
3'
A Académica apresenta-se em 4x1x2x3, o esquema habitual dos últimos jogos. Já o V. Setúbal aposta no 4x4x2 losango, com Álvaro Fernandez no apoio aos avançados Hélder Barbosa e Keita
16:03 INÍCIO DO JOGO
Sai a Académica
16:00
Antes do início, as equipas fazem um minuto de silêncio pela perda de três personalidades da Briosa recentemente falecidas. Joaquim Isabelinha (sócio n.º1), Mário Mexia e Maria Vítor
15:57
O encontro está prestes a iniciar-se, pela fuga à cauda da tabela...
15:52
Na época passada, os estudantes venceram por 1-0, com um golo do brasileiro Cléber Manttuy, ainda com Domingos Paciência no banco da Briosa e Daúto Faquirá no banco sadino.


15:48
Na história dos confrontos entre Académica e V. Setúbal, em Coimbra, os estudantes levam 21 vitórias em 47 jogos. Registaram-se 12 empates e 14 triunfos do Vitória


15:44
André Villas-Boas abordou na conferência de imprensa de antevisão do encontro a eliminação da Académica na Taça de Portugal, aos pés do Beira-Mar. "Assumimos o fracasso e a frustração, que foram grandes..." Pede-se uma vitória para este encontro do lado da equipa da casa


15:42
Com o pior ataque (4 golos) da Liga, o V. Setúbal tem no senegalês Keita o melhor marcador com 2 golos. Devido à debilidade financeira do clube, 26 jogadores já repartiram posições entre o banco dos suplentes e o relvado, sob a orientação de três treinadores.
15:41
O senegalês Sougou, com três golos, reparte com mais cinco colegas os dez golos marcados pela Académica, a qual, apesar do último lugar na classificação, tem, à partida para esta jornada, o melhor ataque da 2.ª metade da tabela, com 10 golos.
15:41
Manuel Fernandes não pode contar com Brigues, Ivo Pinto, Adul e François. Villas-Boas vê-se privado de Luiz Nunes, Ricardo e Bruno Amaro. Por opção técnica, a ausência de Lito é a grande surpresa nos convocados da Briosa e o regresso do avançado Vouho a grande novidade. Ricardo está lesionado, com Rui Nereu a voltar à baliza e Barroca a estrear-se.


15:38
Separadas por um ponto na tabela, Académica e V. Setúbal são duas equipas à procura da melhor forma. Os estudantes mantêm o último lugar na Liga, apesar do ciclo positivo com Villas-Boas no banco, enquanto o V. Setúbal procura ainda a tranquilidade na era Manuel Fernandes. Uma vitória no jogo de hoje, com início às 16 horas, permite a estudantes ou sadinos abandonar os lugares de despromoção, até porque o Olhanense, também na cauda da tabela, perdeu com o V. Guimarães, no jogo inaugural da jornada.
14:53
Boa tarde! Em Coimbra defrontam-se duas equipas separadas por apenas um ponto, que procuram fugir aos últimos lugares da tabela. A Académica, último classificado com 7 pontos, recebe o V. Setúbal que não vence há 3 jogos. O duelo desta tarde coloca frente-a-frente o treinador mais jovem da liga, André Villas-Boas, perante um dos mais experientes, Manuel Fernandes. Acompanhe aqui, em direto.

Jorge Jesus em missão de «espionagem» em Coimbra

Jorge Jesus esteve neste domingo em Coimbra para assistir ao Académica - V. Setúbal, numa missão que permitiu ao técnico observar o próximo adversário dos encarnados.

Por forma a aprofundar o seu conhecimento sobre os estudantes, que se deslocam ao Estádio da Luz dentro de uma semana, o treinador das águias quis ver a evolução da equipa de André Villas Boas com os próprios olhos, aproveitando a tarde de folga do plantel.

Jesus esteve, inclusive, entre os adeptos, numa postura discreta mas que não passou em claro, tendo abandonado o estádio ainda antes do final da partida, depois de a Briosa ter fixado o resultado final (3-0).

orlando em dúvida para a 12J frente ao Benfica

A saída do central Orlando, no intervalo do Académica - V. Setúbal, ficou a dever-se a uma «inflamação pós-traumática num tendão» segundo informou o gabinete de comunicação da Briosa. No fundo, trata-se de uma complicação na zona afectada aquando da última lesão que obrigou o capitão dos estudantes a parar durante algumas semanas.

O jogador será reavaliado nas próximas 48 horas mas, para já, está em dúvida para o encontro com o Benfica, do próximo domingo, na Luz.

A Académica regressa aos treinos na terça-feira, para começar a preparar o jogo com os encarnados, altura em que serão de novo avaliados os restantes jogadores entregues ao departamento clínico, neste caso Luiz Nunes, Bruno Amaro e Ricardo sendo certo que os dois últimos não poderão acompanhar a equipa na deslocação a Lisboa.

2009/10 - 11J - Académica 3-0 Vit. Setúbal: Opiniões

André Villas Boas:

«Antes de mais, queria dedicar a vitória a Joaquim Isabelinha [sócio número 1 recentemente falecido], personagem importante desta instituição. Era o salto que queríamos e conseguimo-lo com bom futebol. Veio na sequência daquilo que temos vindo a fazer, é mais uma progressão. É uma dupla satisfação por termos vencido e saído da linha de água. Não podemos agora entrar novamente em histerismo, ganhar ao Setúbal era a nossa obrigação. É preciso continuar a pontuar mas, claro, é um estímulo. Foi uma vitória do colectivo, conseguimos a objectividade que procurávamos no jogo, e conseguimos conciliar o jogo vertical com horizontal.»

Manuel Fernandes:

«A vitória da Académica é justo mas nós, a certa altura, facilitámos um pouco. Na primeira parte, tirando o golo de bandeja, tivemos o Vitória que pretendo. Em termos de circulação de bola, estivemos bem e criámos duas boas situações. Na segunda, cometemos um erro e sofremos o segundo golo. Penso que aí a equipa desuniu-se um pouco mas depois fizemos um golo limpo. Só tenho a dizer que André Gralha fez uma excelente arbitragem e sobretudo o auxiliar. É um lance limpo e ele sabe. Sei de onde ele é. O jogador saiu de trás pelo menos três metros. Aquilo foi feito de propósito. Poderíamos ter reagido, mas é uma pena estas coisas acontecerem no futebol português. Temos de saber reagir e ir para a frente. Penso que vamos ter uma segunda volta melhor, um Vitória à minha imagem. Com mais uns jogadores em Janeiro, vamos tentar dar a volta por cima.»

Miguel Pedro, jogador da Académica que voltou a jogar, este domingo, frente ao V. Setúbal depois de ter enfrentado um drama pessoal:

«Estava ansioso por este momento, principalmente porque não sabia qual seria a minha reacção. Uma coisa é pensar em fazer as coisas bens, outra é consegui-lo. Tentei jogar o mais simples possível. Foi bom voltar pisar a relva, a sentir a bola, e ajudar os meus colegas.

[Sobre o jogo] Gostaria igualmente de dedicar este triunfo ao sócio nº 1, que vai deixar muitas saudades. Foi um resultado Importante, mas convém dizer que não foi uma vitória qualquer: demonstrámos grande qualidade e que o grupo é muito forte independentemente de quem jogue. Penso que mostrámos que somos superiores a algumas equipas classificadas acima de nós. Até os adeptos do V. Setúbal ficaram rendidos à nossa qualidade e, se calhar, demonstrámos capacidade para outros voos. Mas vamos com calma. Não nos sentimos colocados em causa, no entanto, somos uma equipa muito jovem e com pouca experiência. Por vezes, ficamos inseguros e é preciso dar um abanão. Mostrámos grande qualidade e condições para seguirmos em frente.»

2009/10 - 11J - Académica 3-0 Vit. Setúbal: Destaques

Sougou

Grande partida do senegalês, com dois golos e contribuindo ainda para outro, pois foi ele quem sofreu a falta de que resultou o livre superiormente convertido por Tiero. Cheio de confiança, não enjeitou a oportunidade da linha dos 11 metros e mesmo a forma como marcou o primeiro golo diz bem da sua forma neste momento.

Tiero

A equipa ressentiu-se da sua ausência na semana passada, para a Taça de Portugal, mas o ganês decidiu compensá-la com um golo de belo efeito - livre, em posição quase frontal, sem hipóteses para Nuno Santos - e ainda uma assistência para Sougou, no primeiro tento da partida. Esses são os factos marcantes de uma exibição, como sempre, plena de força e energia, sempre em alta rotação.

Pedrinho

Mais uma boa exibição do lateral da Briosa, sempre muito ofensivo mas sem descorar as tarefas defensivas. Combinou bem com Sougou, arrancando uma série de cruzamentos quase sempre bem dirigidos.

João Ribeiro

Muito mexido na frente de ataque foi um quebra-cabeças para uma defesa vitoriana dura de rins e pouco confortável perante elementos rápidos e imprevisíveis como foi o caso. Deu um importante contributo para o resultado final, sofrendo a grande penalidade que permitiu a Sougou fixar o resultado final.

Hélder Barbosa

Passou quase despercebido o seu regresso a Coimbra mas dentro de campo destacou-se por ter sido um dos menos maus dos vitorianos, graças a algumas iniciativas que colocaram a defesa estudantil em sentido. Na retina, ficou uma tentativa de chapéu, ainda na primeira parte, que pregou um grande susto a Nereu e seu pares.

2009/10 - 11J - Académica 3-0 Vit. Setúbal: Crónica

A Académica saiu da zona de despromoção - deixando para trás o último lugar da tabela - para onde tinha caído à quinta jornada e confirmou a recuperação fulgurante encetada desde a chegada de André Villas Boas a Coimbra. Sem deslumbrar, a Briosa foi superior a um V. Setúbal ainda à procura da retoma e soube construir um resultado sólido, sem margem para contestação. Manuel Fernandes ainda tem muito para fazer à beira Sado...

Perante uma equipa adaptada às condições do terreno - leia-se atleticamente poderosa -, com uma linha defensiva constituída por quatro centrais, os estudantes assumiram logo cedo as rédeas do jogo, lançando-se a essa muralha defensiva que, apesar de espadaúda, abriu brechas suficiente para o golo de Sougou e mais algumas que os da casa não souberam aproveitar.

A resposta setubalense, ténue, fazia-se de tentativas de chapéu de Keita e Hélder Barbosa ou através do virtuosismo de Kaz, aproveitando alguma desconcentração da defensiva estudantil, mas a maior vontade e caudal ofensivo dos comandados de André Villas Boas bastou para levar a equipa em vantagem para os balneários.

E que melhor início de segunda parte poderia ter a Briosa com mais um golo, num livre superiormente apontado por Tiero? Com uma vantagem de duas bolas e pouco mais de meia-hora para jogar, a Académica ficava confortavelmente instalada no jogo perante um Vitória obrigado a desmontar a estratégia trazida para o jogo.

Manuel Fernandes tratou, então, de lançar a equipa no ataque, desfazendo o 4x1x3x2 ao qual a equipa pareceu nunca se adaptar, para recolocar em campo o 4x3x3 mais adaptado às características dos jogadores, graças à troca de Zarabi por Luís Carlos. A troca de nada serviu e, quando se esperava uma melhor reacção forasteira, foram os locais que aumentaram a contagem, novamente por Sougou, na marcação de uma grande penalidade.

A uma semana de jogar na Luz, a Académica consegue um resultado moralizador e vê, finalmente, materializada na tabela classificativa a recuperação há algum tempo identificada para os lados do Mondego. Para já, a vitória robusta - a mais dilatada da época - sobre um concorrente directo valeu-lhe um salto de quatro posições, do último para o 12º posto. Segue-se o Benfica.

2009/10 - 11J - Académica 3-0 Vit. Setúbal: Ficha de Jogo

Académica: Rui Nereu; Pedrinho, Orlando (Amoreirinha, Int), Berger e Emídio Rafael; Nuno Coelho, Tiero e Cris; Sougou, Éder (Vouho, 79´) e João Ribeiro (Miguel Pedro, 73´).

Suplentes: Barroca, Pedro Costa, Amoreirinha, Bru, Diogo Gomes, Miguel Pedro e Vouho.

Treinador: André Villas Boas

Vit. Setúbal: Nuno Santos; Zarabi (Luis Carlos, 55´), André Pinto, Zoro e Collin; Sandro, Kazmierczak (Ruben Lima, 70´) e Djikiné ; Fernandez, Keita (Rui Fonte, 67´) e Hélder Barbosa.

Suplentes: Mário Felgueiras, Alan, Ruben Lima, Regula, Lourenço, Luis Carlos e Rui Fonte.

Treinador: Manuel Fernandes


Árbitro: André Gralha, da AF Santarém

Disciplina: Cartão Amarelo para Zoro, 47´; Keita, 58´; Collin, 68´; Tiero, 90´

Ao intervalo: 1-0

Resultado final: 3-0

Marcadores: 1-0 Sougou, 21´; 2-0 Tiero, 49´; 3-0 Sougou, 68´(gp)

Especatadores: 2753

28 de novembro de 2009

Guarda-redes Barroca convocado pela primeira vez

A estreia do guarda-redes Barroca, habitual titular no Tourizense, é a grande novidade dos convocados da Académica para o jogo de domingo com o Vitória de Setúbal, referente à 11ª jornada da Liga portuguesa de futebol.

O jovem guardião, terceiro guarda-redes academista e a rodar no clube-satélite, vem suprir a lesão de Ricardo, a braços com uma rotura na face anterior da coxa direita contraída no passado domingo frente ao Beira-Mar, em jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal.

Ricardo, que tinha sido escolhido para os jogos das duas Taças, deverá ficar algum tempo afastado dos relvados, embora o departamento médico dos "estudantes" não tenha querido especificar quanto.

De regresso estão também aos "eleitos" de André Villas Boas estão o central Amoreirinha, o médio Jonathan Bru e o avançado costa-marfinense Vouho.

A "Briosa", última classificada, com sete pontos, recebe domingo o 12º da geral, o Vitória de Setúbal, com oito, no Estádio Cidade de Coimbra, pelas 16:00, em partida arbitrada por André Gralha, de Santarém.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Rui Nereu e Barroca.

Defesas: Pedro Costa, Pedrinho, Berger, Orlando, Amoreirinha e Emídio Rafael.

Médios: Nuno Coelho, Jonathan Bru, Cris, Diogo Gomes e Tiero.

Avançados: Miguel Pedro, Éder, Miguel Fidalgo, Vouho, Sougou e João Ribeiro

27 de novembro de 2009

Nuno Coelho: “Queremos dar um passo em frente”

A Académica vem de ser afastada da Taça de Portugal, em casa, depois de uma derrota nas grandes penalidades frente ao Beira Mar, que deixou toda a gente no clube desiludida, a começar pelo treinador e jogadores, mas o desejo de dar a volta por cima não é menos intenso. De regresso às obrigações no campeonato, o grupo não se esquece que ainda ocupa o último lugar da tabela em vésperas de receber um concorrente directo (V. Setúbal), com apenas mais um ponto amealhado.

«Foi um momento mau para todos [a eliminação da Taça] mas, mal o jogo acabou, começámos logo a pensar no encontro com o V. Setúbal. É um jogo importante mas não é um jogo de vida ou morte, porque se empatarmos ou perdermos, o campeonato não acaba. Mas temos consciência de que uma vitória ajudar-nos-ia a dar um passo em frente para sair da situação em que estamos», perspectiva Nuno Coelho, uma das apostas regulares de Rogério Gonçalves no meio-campo da Briosa que se manteve com André Villas Boas.

Consciente de que «a situação não está fácil», o jovem trinco relembra que, agora, a equipa «tem hipótese de se concentrar só nesta competição». «Temos vindo a melhorar e precisamos de recuperar, a pouco e pouco, na classificação, tentando aliar o jogo bonito aos resultados, o que leva tempo», avisa o ex-jogador do F.C. Porto.

Satisfeito em Coimbra, por jogar com regularidade, num clube com «grandes condições», que não merece a situação onde está, Nuno Coelho dá ainda conta do sentimento do plantel em relação à polémica na Taça da Liga: «A fórmula para apurar a média de idades deveria ter sido previamente explicada. Temos a nossa interpretação e, por ela, continuamos em prova.»

André Gralha apita Académica vs Vit. Setúbal

André Gralha vai ser o árbitro da partida entre a Académica e o Vit. Setúbal, agendada para domingo, dia 29 de Novembro, pelas 16:00, no Estádio Finibanco Cidade de Coimbra.

André Miguel Furtado Alves Gralha, de 42 anos, pertence à Associação de Futebol de Santarém e, para além de ser árbitro de futebol, é também empregado de armazém.

De salientar ainda que Valter Oliveira e Luís Cabral serão os árbitros auxiliares para este jogo.

26 de novembro de 2009

Pedrinho e Amoreirinha de novo «operacionais»

André Villas Boas contou com mais dois jogadores no treino desta quarta-feira: Pedrinho e Amorerinha, que não participaram no arranque dos trabalhos semanais devido a pequenas mazelas, voltaram à preparação sem limites e são mais duas opções para o importante confronto de domingo, em Coimbra, frente ao V. Setúbal.

Por falar em jogos importantes, refira-se que o guarda-redes Ricardo irá falhar pelo menos três desses desafios que poderão ditar a recuperação dos estudantes, actualmente no último lugar na tabela.

O primeiro é já o próximo, com a equipa de Manuel Fernandes, mas uma vez que o guardião tem pela frente seis semanas de recuperação, devido a uma rotura muscular, também não estará presente nos encontros com o Leixões e a Naval, ambos em casa, durante o mês de Dezembro. Em suma, o regresso deverá acontecer em Janeiro, tal como no caso de Bruno Amaro.

Os dois jogadores supra-citados não serão as únicas ausências para o embate com os sadinos. Também Luiz Nunes, com uma lombalgia pós-traumática, irá falhar a partida, permitindo a Markus Berger consolidar cada vez mais a sua posição como titular.

25 de novembro de 2009

Tiero e Bru de regresso para o V. Setúbal

A Académica deu início à semana de preparação para o importante desafio com o V. Setúbal, agendado para o próximo domingo, em Coimbra. Depois de uma conversa com o grupo nos balneários, André Villas Boas, que voltou a abrir o treino, já pôde contar com os regressos de Jonathan Bru (ligamentite) e Tiero (síndrome gripal), que haviam falhado a partida com o Beira Mar, para a Taça de Portugal.

Mas se aqueles dois médios estão de volta às opções, o mesmo não se poderá dizer de Amoreirinha, que também não pôde defrontar os aveirenses e trabalhou de forma condicionada na sessão desta terça-feira.

Finalmente, dos casos resultantes do encontro com a turma auri-negra, destaque para as ausências de Pedrinho, devido a um traumatismo no pé direito, e de Ricardo, que abandonou a partida devido a uma rotura na face anterior da coxa direita, confirmada esta terça-feira. O guarda-redes terá, segundo foi possível apurar, cerca de mês e meio de paragem pela frente, voltando Rui Nereu à baliza.

Barroca, do Tourizense, deverá assim estrear-se nos convocados, mas é preciso não esquecer que o próprio Pedro Roma, que transitou para a equipa técnica esta época, está inscrito e pode também ser chamado.

Luiz Nunes, igualmente a trabalhar de forma limitada, e Bruno Amaro, completam o leque de jogadores ausentes frente ao V. Setúbal.

23 de novembro de 2009

Ricardo com suspeita de microrrotura

O guarda-redes Ricardo foi substituído aos 82 minutos devido a uma suspeita de microrrotura na face anterior da coxa direita, informou o departamento de comunicação da Académica no final do encontro com o Beira Mar, para a Taça de Portugal.

O jogador vai ser reavaliado nas próximas 48 horas, através da realização de exames complementares de diagnóstico e deverá falhar o próximo encontro da Briosa, no domingo, frente ao V. Setúbal.

Também o ganês Tiero, um dos habituais titulares e inicialmente entre os 20 convocados para a partida, teve problemas de ordem física (síndrome gripal) e ficou em casa a recuperar.

A Académica goza folga nesta segunda-feira, regressando aos treinos na terça-feira, pelas 10h30, na academia do clube.

2009/10 - Taça de Portugal - 04 Elim - Académica-Beira Mar, 1-1 (2-4 g.p.) - Destaques

Positivo

Já tinha vivido o drama dos salários em atraso no Estrela da Amadora e agora sente-o em Aveiro. Apesar de tudo, Rui Varela foi um dos melhores em campo. Lutador.

O médio Pedro Moreira esteve irrepreensível no meio-campo do Beira-Mar, tendo sido uma das vozes de comando.

Éder foi o melhor da Académica, anotando um golo simplesmente fantástico. Merecia os oitavos-de-final.

Negativo

A entrada de Miguel Fidalgo era expectável com a igualdade a um golo, mas o avançado não se mostrou em dia sim.

A lesão do guarda-redes Ricardo na recta final do tempo regulamentar, obrigou André Villas-Boas, treinador da Académica, a queimar uma substituição.

A saída de Sougou é difícil de perceber. O dianteiro senegalês estava a ser um dos poucos que ainda conseguiam agitar o ataque academista.

2009/10 - Taça de Portugal - 04 Elim - Académica-Beira Mar, 1-1 (2-4 g.p.) - Opiniões

André Villas Boas:
«Faltou-nos um pouco mais de carácter e agressividade. Não duvido que o espírito de sacrifício do Beira Mar foi superior ao nosso. Vejo este resultado como um grande fracasso e desilusão. É uma lição para todos nós. Há que assumir as responsabilidades. Sabíamos os problemas que o adversário nos podia criar em termos de espírito sacrifício, agressividade e entrega. E, se calhar, nem todos estiveram ao mesmo nível. Fica uma grande frustração. Entendo que houve uma mudança de atitude da nossa parte da primeira para a segunda parte. Quando pensava que seriamos capazes de nos superiorizar, foi o Beira Mar que o conseguiu. Vejo isto como um fracasso colectivo, entenda-se, não apenas dos jogadores. Também eu tive escolhas e também tenho de reflectir. Pensava que essas escolhas iam permitir mais oportunidades e o segundo golo. Via o adversário cada vez mais perigoso nas transições e nós a cometer uma série de erros. É preciso que, pese o fracasso, os jogadores sejam capazes de acreditar e continuem a jogar segundo as nossas ideias, só assim faz sentido. Pena que não tivéssemos aprendido a lição do ano passado. Parabéns ao Beira Mar, espero que ultrapassem situação que atravessam.»

Leonardo Jardim:
«Foi um jogo equilibrado, como esperávamos. Disse na antevisão da partida que havia 50 por cento de hipóteses para cada lado. Nos primeiros 90 minutos houve algum domínio em termos de posse bola da Académica mas quem teve mais situações de finalização fomos nós. Depois, tivemos um prolongamento de sentido único porque menos ficámos com menos um elemento, tivemos de baixar as linhas e apostar nos contra-ataque, que obviamente não resultado. Nos penalties, foi a lotaria que se sabe. Que saiu a nós de forma justa pelo que aconteceu nos primeiros 90 minutos em termos de ocasiões de golo. Não quero falar sobre o momento que vivemos, é uma situação que já toda a gente conhece, é pública, e temos de tentar nos abstrair e pensar só em cada jogo, com profissionalismo. Temos pensar que amanhã estamos de folga e terça voltamos a treinar, não podemos fazer planos a longo prazo. Até dia 30 [limite imposto pela equipa] iremos ver o que acontece.

[Mantém o desejo de receber o Benfica na próxima eliminatória?] Quando disse isso, foi devido ao factor económico. O Benfica pode levar a encher o nosso estádio e isso poderia viabilizar o pagamento dos ordenados aos jogadores.»

Taça de Portugal: 04Elim: Académica 1-1 Beira Mar (2-4 pen.): Crónica

A grave crise que o Beira Mar atravessa voltou a funcionar como factor de união e entreajuda da equipa, ao ponto de ter vindo a Coimbra eliminar a Académica, de um escalão superior, obtendo o passaporte para os oitavos-de-final da Taça de Portugal no desempate por pontapés da marca de grande penalidade.

A igualdade a uma bola trazida do tempo regulamentar manteve-se no prolongamento - os aveirenses tiveram inclusive de recuperar da desvantagem - e, na chamada lotaria dos penalties, os aveirenses foram mais felizes. Pelo segundo ano consecutivo, os estudantes são eliminados em casa por uma equipa com salários em atraso, já depois de, na última época, terem perdido com o E. Amadora, por 1-0.

O jogo deste domingo foi bem diferente do anterior, entre estas duas equipas, em Outubro, para a Taça da Liga. Nessa altura, os beira-marenses dispuseram de várias oportunidades, aproveitando a fragilidade do momento dos estudantes - Rogério Gonçalves acabara de ser despedido e foi o adjunto Zé Nando quem orientou a equipa - mas o resultado manteve-se em branco.

A partida, que mais parecia um encontro à porta fechada (apenas 778 espectadores), foi equilibrada e só a espaços teve momentos de algum brilhantismo, como o golo de Éder, obtido cedo (17 minutos) e que obrigou, naturalmente, os forasteiros a reagir. A Académica suportou bem a resposta aveirense e soube gerir a vantagem madrugadora, pese um ou outro sobressalto.

Na segunda parte, quando a Briosa parecia ter os acontecimentos controlados, os aveirenses conseguem o empate no primeiro remate da etapa complementar e relançam a partida. Os papéis invertem-se rapidamente e são os forasteiros que sobem de rendimento e ficam perto da reviravolta.

Entretanto, André Villas Boas vê-se obrigado a queimar a última substituição com o guarda-redes Ricardo, devido a lesão, mas Leonardo Jardim não foi menos infortunado: Djamal vê o segundo amarelo e é expulso mesmo sobre os 90 minutos. Seguiu-se o prolongamento, de 11 contra 10, com os aveirenses a resistirem estoicamente.

Na lotaria da praxe, Bruno Conceição, guarda-redes do Beira Mar, defendeu os pontapés de Orlando e Emídio Rafael, obtendo mais um sucesso desportivo a contrastar com os problemas fora das quatro linhas.

Taça de Portugal: 04Elim: Académica 1-1 Beira Mar (2-4 pen.): Ficha de Jogo

Académica – Beira Mar
Estádio Finibanco Cidade de Coimbra
15:00


Académica: Ricardo (Rui Nereu, 82´); Pedrinho, Berger, Orlando e Emídio Rafael; Nuno Coelho, Cris e Diogo Gomes (André Fontes, 52´); Sougou (Miguel Fidalgo, 68´), Éder e João Ribeiro.

Suplentes: Rui Nereu, Pedro Costa, Paulo Sérgio, André Fontes, Miguel Pedro, Lito e Miguel Fidalgo.

Treinador: André Villas Boas


Beira Mar: Bruno Conceição; Pedro Moreira, Kanu, Hugo e Igor Pita; Djamal e Rui Sampaio; Leandro Pimenta (Élio, 64´), Fangueiro (Pedro Araújo, 90´) e Artur (Wang, 76´); Rui Varela.

Suplentes: Rui Marcos, Yohan Tavares, Pedro Araújo, Élio, Wang, Cuco e Fary.

Treinador: Leonardo Jardim

Árbitro: Paulo Baptista, da AF Portalegre

Disciplina: Diogo Gomes, 13´; Rui Nereu, 97´; Orlando, 98´; Élio, 70´; Kanu, 71´; Djamal, 81´ e 89´; Hugo, 110´; Igor Pita, 119’

Ao intervalo: 1-0

Resultado final: 1-1 (2-4 pen.)

Marcadores: 1-0 Éder, 17´; 1-1 Fangueiro, 62´

Penalties:
BM - Hugo - marcou (0-1)
AAC - Nuno Coelho - marcou (1-1)
BM - Kanu - falhou (Rui Nereu defendeu) (1-1)
AAC - Cris - marcou (2-1)
BM - Hélio - marcou (2-2)
AAC - Orlando - falhou (Bruno Conceição defendeu) (2-2)
BM - Rui Varela - marcou (2-3)
AAC - Emídio Rafael - falhou (Bruno Conceição defendeu - com duas paradinhas!) (2-3)
BM - Pedro Araujo - marcou (2-4)

Espectadores: 778

20 de novembro de 2009

Jonathan Bru e Luiz Nunes falham recepção ao Beira-Mar

O treinador da Académica, André Villas Boas, continua a preparação dos seus pupilos com vista à recepção ao Beira-Mar, a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal. Certo é que não poderá contar com Bruno Amaro e, mais recentemente, Jonathan Bru e Luiz Nunes.

O médio francês e o defesa brasileiro estiveram ausentes do apronto devido a uma ligamentite e a uma lombalgia pós-traumática, respectivamente, sendo que, por isso, não poderão estar presentes no encontro a turma de Aveiro.

André Villas Boas fará a antevisão do próximo desafio dos «estudantes» este sábado. Também amanhã terá lugar uma Assembleia-Geral para apresentação e aprovação do relatório e contas referentes à época 2008/2009.

19 de novembro de 2009

Paulo Sérgio reintegrado

Recuperado de um traumatismo na grelha costal, o médio Paulo Sérgio recebeu luz verde para integrar esta quinta-feira, sem limitações, a preparação da Académica para o jogo com o Beira-Mar, relativo à quarta eliminatória Taça de Portugal.

Ao contrário do jogador brasileiro, Jonathan Bru não participou na sessão orientada por André Villas Boas. O médio francês é reavaliado, durante a tarde, à lesão no joelho esquerdo contraída durante o treino de ontem.

Luiz Nunes continua a evoluir de forma condicionada, enquanto Bruno Amaro recupera de intervenção cirúrgica a um joelho.

A Académica recebe o Beira-Mar no próximo domingo, a partir das 15 horas, na quarta eliminatória da Taça de Portugal.

pedro Costa «O nosso objectivo é ir ao Jamor»

Pedro Costa é o porta-voz da ambição reinante na Académica, no que à participação na Taça de Portugal diz respeito. «Claro que é um objectivo ir ao Jamor», reconhece o defesa.

«Claro que é um objectivo ir ao Jamor. Todas as equipas que se encontram na competição sonham em chegar o mais longe possível, e nós não fugimos à regra», afirmou Pedro Costa, esta quinta-feira, na projecção ao jogo com o Beira-Mar agendado para domingo, da quarta eliminatória da prova ‘rainha’.

A situação difícil por que passa o clube de Aveiro – salários em atraso – mereceu uma palavra de solidariedade. «Sabemos que passam por uma situação complicada. Estou solidário com eles. É mau para o futebol português voltar a um momento destes», lamentou Pedro Costa, que, ainda assim, espera um «adversário complicado, com jogadores que já participaram na primeira divisão». «O jogo pode ser mais difícil por esse sentido», notou.

18 de novembro de 2009

Académica: semana começa com muitas ausências

A Académica retomou os treinos na manhã desta terça-feira numa sessão em que vários jogadores não puderam participar pelos mais diversos motivos. Orlando, Amoreirinha, Cris, e Paulo Sérgio mantêm-se a treinar com limitações, mas apenas o primeiro inspira maiores cuidados.

A estes, juntou-se Luiz Nunes, recentemente recuperado de uma lombalgia, mas que fez um treino mais ligeiro, por precaução. Desta forma, neste momento, Berger é o único central a cem por cento, mas é crível que o cenário mude com o aproximar do final da semana. Talvez também por isso, André Villas Boas tenha chamado o jovem Fábio Santos, presença habitual no eixo da defesa do satélite da Briosa, o Tourizense, e que, à semelhança de Amessa, pode ser convocado o próximo encontro, para a Taça de Portugal, diante do Beira Mar.

Além dos jogadores referidos, há ainda a referir as ausências de Emídio Rafael, por motivos particulares, e de Bruno Amaro, ainda a recuperar de uma intervenção cirúrgica.

17 de novembro de 2009

taça da liga Média ponderada dos jogos prova que Académica ganha

O modo como a Liga de Clubes calcula as médias dos jogadores na Carlsberg Cup faz com que uma equipa que aposte nos jovens futebolistas em apenas um minuto por jogo seja beneficiada em detrimento das que utilizam, de modo regular, jogadores mais novos.

A questão está a ser levantada pela Académica que não se conforma com o facto de ter sido eliminada da Taça da Liga (ou Carlsberg Cup) por ter uma média de idade de jogadores utilizados alegadamente superior à do Portimonense. A primeira grande falha em todo o processo tem a ver com o facto de, no regulamento da prova, os responsáveis da Liga não terem tido o cuidado de explicar como seria feita a média, o que abre caminho a todas as leituras possíveis, podendo, fazer-se, querendo, o fato “à medida” do cliente. No caso concreto, Académica, Portimonense e Beira Mar terminaram a fase de grupos com zero golos e dois empates cada. A Liga, depois de um compasso de espera, atribuiu a vitória ao Portimonense, mas as médias de idades que apresentou no seu site são diferentes daquelas que depois enviou aos clubes. O que denota algumas dúvidas no modo como aquele organismo está a tratar este assunto. Aliás, logo na quinta-feira, o Diário de Coimbra solicitou esclarecimentos à Liga o que até agora não aconteceu.

O modo como aparentemente a Liga de Clubes está a calcular a média não faz qualquer tipo de distinção entre um futebolista que alinhou 89 minutos e um que apenas alinhou durante 60 segundos. O Portimonense, por exemplo, fez entrar em campo, no último minuto do segundo jogo, um guarda-redes com 19 anos para o lugar de um com 35 anos. Ora, se o regulamento visa beneficiar o conjunto que aposta na formação não faz sentido elaborar a média de um modo que não seja proporcional à sua real utilização.

Rogério Puga Leal, que além de adepto da Académica é docente na Faculdade de Ciências e tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, explica o ridículo em que a Liga está a cair. «A equipa A utiliza, durante os 90 minutos do primeiro jogo, um guarda-redes com 23 anos e durante todo o segundo jogo um outro com 24 anos. Por outro lado, a equipa B utiliza, durante todo o primeiro jogo e 89 minutos do segundo, um guarda-redes com 30 anos. No último minuto do segundo jogo, promove a sua substituição por um outro com 17 anos, o qual joga assim um único minuto no total dos dois jogos». Com as contas efectuadas sem ter em conta os minutos jogados, explica, as duas equipas têm uma média de idades equivalente quando na prática a equipa A apostou muito mais na juventude.

Passando da teoria para a prática, caso a Liga de Clubes tivesse efectuado as contas entre Académica, Portimonense e Beira Mar ponderando o tempo de jogo a Académica seria a primeira do grupo. Segundo as contas a que o Diário de Coimbra teve acesso, ponderando os minutos jogados a Académica tem uma média de 9367 dias, o Beira Mar de 9501 dias e o Portimonense de 9536 dias. O facto da média ser efectuada por dias de vida e não por anos resolve a questão dos jogadores que têm idades diferentes nas duas partidas disputadas e acaba por ser mais rigoroso. Aliás, por exemplo, para contagem de tempo de serviço em vários organismos do Estado, o valor aparece em dias e não em anos. Se a conta for efectuada por anos, a ordem muda mas a Académica continua em primeiro lugar: 1.o Académica (25,027 anos), 2.o Portimonense (25,465); 3.o Beira Mar (25,469).

Além da questão moral, em jogo estão pelo menos 60 mil euros (sem contar com a hipótese de a Académica passar novamente de fase) já que um dos aliciantes nesta prova está no dinheiro que as equipas podem ganhar ao longo da prova. A Académica, que já manifestou o seu descontentamento pelo modo como as contas foram feitas, tem até sete dias seguidos, após o jogo, para apresentar oficialmente o seu protesto o que deverá fazer hoje ou amanhã, levando o caso até às últimas consequências, consoante apurámos junto de fonte do clube.

15 de novembro de 2009

Académica vai recorrer para o CJ da eliminação da Taça da Liga

A Académica não se conforma com a eliminação da Taça da Liga pelo critério da média de idades, pois considera que os regulamentos não esclarecem a fórmula a utilizar, nem a forma como o Portimonense foi considerado vencedor do grupo. Mas mais: o clube de Coimbra denuncia a falta de esclarecimentos por parte da Liga e acusa o órgão presidido por Hermínio Loureiro de não estar a servir os interesses dos clubes. Sendo assim, só há uma solução: substituir os seus actuais dirigentes.

«Não está [a Liga] a trabalhar como entidade organizadora do futebol português, faz o que faz, ao sabor do vento, à deriva. Esta Liga não serve. As pessoas não sabem o que estão fazer. Se é assim, o melhor é haver eleições o mais rapidamente possível, substituir as pessoas por outras competentes», acusa o presidente da Académica, José Eduardo Simões.

O dirigente afirma que os estudantes, prevendo este imbróglio, tentaram saber «como deveria ser calculado o coeficiente da média etária», para o caso de um empate pontual, mas, mesmo antes do encontro final, com o Portimonense, ninguém se mostrou disponível para prestar esclarecimentos: «Vem dar-nos razão acerca do mau funcionamento da Liga. Na semana do jogo, pedimos esclarecimentos ao director-executivo adjunto, que substitui Andreia Couto, mas recusaram-se a responder-nos por escrito. Nós entendemos que a média deve ser calculada jogo a jogo, mas a Liga recusou-se a prestar qualquer esclarecimento.»

Villas Boas deixou jovens no banco

André Villas Boas, por seu lado, tentou demonstrar que, à falta de indicações claras e precisas nos regulamentos, há diversas interpretações: «Deve-se considerar a data ou apenas o ano de nascimento? E quem está a meio? A idade do jogador é a do início ou fim competição? O Beira Mar também poderia ser beneficiado porque jogou mais cedo. Se não vem escrito, há várias formas de entendimento. A Liga teve duas, nós uma, o Portimonense outra, e pode haver ainda mais.»

O jovem técnico revela ainda que tomou determinadas decisões devido à forma como interpretou as regras, sendo induzido em erro: «Tomei opções no jogo, principalmente com o Tiero [28 anos], porque sabia que dentro da minha concepção podia passar à próxima fase, mesmo com ele, quando deixei um jogador de 24 anos no banco [Jonathan Bru, mas também Emídio Rafael, com 23 anos, não foi utilizado]. As regras não podem ser definidas à posteriori. Considero-me ainda apurado e disse-o aos jogadores.»

Perante os factos expostos, a Académica decidiu fazer apelo ao Conselho de Justiça, tendo sete dias após o último encontro - na quinta-feira, dia em que se jogaram os últimos 40 minutos da partida com o Portimonense - para apresentar o recurso.

Villas Boas recusou Sporting

A conferência de imprensa com José Eduardo Simões e André Villas Boas visava esclarecer o fracasso das negociações com o Sporting, e, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, ficou-se a saber que foi Villas Boas que não quis sair.

André Villas Boas voltou a manifestar-se «lisonjeado» com o interesse do clube de Alvalade nos seus serviços, mas frisou que se sente «muito bem na Académica».

«Quero agradecer à Académica por ter ouvido o Sporting, mas houve vários factores que pesaram na minha decisão [de não querer sair]. Sinto-me bem na Académica e com os jogadores. Atingimos coisas como grupo, sempre em conjunto. Se calhar, o interesse do Sporting deve-se muito à aplicação dos meus jogadores. Fico lisonjeado mas também queria ficar», notou.

O presidente do clube de Coimbra informou, então, que as negociações com o Sporting se iniciaram «ao final da tarde de quinta-feira» da passada semana, tendo sido dadas por encerradas «na manhã de sexta-feira». No final, «não foi possível chegar a um acordo entre as três partes: Académica, André Villas Boas e Sporting».

«Congratulamo-nos com a permanência de André Villas Boas na Académica. É um projecto que engloba todo o futebol do clube e um conjunto de objectivos. Saúdo a forma vibrante como toda a gente ligada à instituição manifestou o seu apoio ao André, o que dificultou uma eventual opção de saída para o Sporting», observou.

14 de novembro de 2009

FC Porto desvia Villas-Boas

Técnico da Académica já tem pré-acordo com os dragões

André Villas-Boas não vai para o Sporting e já tem um pré-acordo com o FC Porto para próxima temporada – ou em Janeiro se as más exibições dos dragões continuarem –, apurou o CM, junto de fonte próxima do treinador.

Os leões estavam mesmo interessados no técnico da Académica, mas à mesa de negociações encontraram um oponente – José Eduardo Simões, líder dos estudantes –, classificado inicialmente como "amigo", mas que com o decorrer do tempo mostrou que, afinal, não era bem assim. Os verdes-e-brancos estavam dispostos a pagar uma indemnização de 200 mil euros e nunca pensaram que Simões fosse inflexível quando exigiu uma verba na ordem dos 1,5 milhões. José Eduardo Bettencourt recusou de imediato. Na altura não sabia que o FC Porto já desde quarta-feira que estava a falar com a Académica. Hoje, de manhã, Simões acertou o pré-acordo com os portistas. Se Villas-Boas sair em Janeiro, a Académica será indemnizada por uma verba muito inferior aos 1,5 milhões exigidos ao Sporting. Se sair no final da época, o contrato do técnico diz que o seu actual clube não receberá um tostão.

O CM sabe que o Sporting equaciona agora avançar para uma das alternativas a Villas-Boas que tinha em carteira. O holandês Co Adriense surge em boa posição, tal como o argentino José Pekerman. Ontem, o empresário do argentino - Pascual Lezcano – não confirmou nem desmentiu os contactos com o Sporting. "É um clube magnífico. Pekerman conhece bem o futebol português e está receptivo a treinar um clube de tão grande dimensão europeia", frisou Lezcano.

José Pekerman, aliás, também conhece bem José Eduardo Bettencourt, que lhe fez uma visita guiada à Academia de Alcochete em 2003. Além disso, em 1998, esteve a um passo de Alvalade, mas como não podia vir na altura indicada, os leões escolheram o croata Mirko Josic.

Em relação aos técnicos portugueses, Paulo Sousa (Swansea) e Jorge Costa (Olhanense) agradam aos dirigentes leoninos.

Vilas-Boas sem cinco jogadores

Depois do empate a zero em Portimão - que, no entender, da Liga é suficiente para eliminar os estudantes da Taça da Liga, por causa da média de idades - André Villas-Boas não deu descanso aos seus pupilos e ontem mesmo, da parte da manhã, orientou um treino que deverá ser o penúltimo da semana, uma vez que hoje de manhã (10h30) haverá novo preparo, mas à porta fechada.

Na sessão de ontem foram cinco os ausentes. Para além de Bruno Amaro e Orlando, que já estavam no lote de indisponíveis por lesão, também Amoreirinha (em gestão de esforço), Cris (a contas com uma entorse no tornozelo) e Paulo Sérgio (traumatismo na grelha costal) falharam o treino. Recorde-se que para a semana, a Briosa recebe o Beira-Mar para a Taça de Portugal, no Estádio Cidade de Coimbra.

Intransigência da Académica impede solução Villas-Boas

O Sporting avançou ontem, tal como O JOGO noticiara, para a contratação de André Villas-Boas, que era, desde a demissão de Paulo Bento, o alvo preferencial para o comando técnico, mas a intransigência da Académica impediu a concretização do negócio.

Com uma plataforma de entendimento já estabelecida com o técnico, os leões procuraram chegar a acordo com a Briosa para que esta libertasse Villas-Boas do contrato recentemente assinado, com termo em 2011, mas cedo perceberam que o processo seria difícil. Os dirigentes do emblema de Coimbra começaram por pedir dois milhões de euros para abdicar do vínculo com o treinador que lhes devolveu a esperança desportiva, valores muito superiores aos cogitados pelos responsáveis verdes e brancos. A Académica admitiu baixar ligeiramente as suas pretensões, foram discutidas potenciais cedências de jogadores do Sporting - os nomes de Saleiro e André Marques estiveram em cima da mesa -, mas o acordo nunca esteve perto de ser alcançado.

A intransigência da Académica tem a sua razão de ser, tendo em conta a má experiência com Rogério Gonçalves no início da temporada, o conturbado período de soluções temporárias e o impacto positivo da chegada de Villas-Boas. A Direcção do clube temia que, caso facilitasse a partida do jovem treinador, potenciais maus resultados tivessem graves repercussões na sua legitimidade para governar os destinos da Briosa, sobretudo com uma Assembleia Geral marcada para breve.

A atitude do próprio André Villas-Boas foi também determinante, uma vez que, apesar de muito interessado em rumar a Alvalade, sempre se negou a entrar em litígio com o primeiro clube que nele apostou para técnico principal. Assim, submeteu sempre o seu futuro a um eventual acordo entre as direcções e, goradas as negociações, manifestou de imediato a sua dedicação aos estudantes.

Com este desfecho, a Académica divulgou, de imediato, através do seu site, a permanência do treinador e José Eduardo Simões, presidente do clube, agendou para hoje uma conferência de Imprensa destinada a explicar o sucedido - início marcado para as 12h30.

Agora, a conturbada situação vivida pelo Sporting agrava-se, uma vez que a SAD terá de procurar alternativa para aquela que foi, desde o primeiro momento, a sua prioridade, sabendo que, qualquer opção em carteira será vista como uma segunda escolha. O tempo escasseia, até porque resta apenas uma semana de trabalho antes do encontro da Taça de Portugal, frente ao Pescadores da Costa de Caparica. E o dérbi com o Benfica é já a seguir...

13 de novembro de 2009

Académica: Cris e Paulo Sérgio em exames

À margem do tema do dia - a possível saída de André Villas Boas para o Sporting -, o plantel da Académica cumpriu mais um treino na manhã desta sexta-feira, ainda a cargo do treinador desejado em Alvalade, durante o qual foram visíveis os efeitos do jogo da véspera, com o Portimonense, para além da eliminação da Taça da Liga.

Cris e Paulo Sérgio foram dispensados da sessão, realizada no Estádio Cidade de Coimbra, para serem submetidos a radiografias. O primeiro sofreu uma entorse no tornozelo direito, enquanto o segundo padece de um traumatismo na grelha costal.

Amoreirinha, também devido a mazelas do jogo, fez companhia a Orlando e ambos trabalharam de forma condicionada. A sessão, aberta apenas nos primeiros 15 minutos, contou com as presenças dos jovens marfinenses Amessan, que tem estado no Tourizense, e Sissoko, dos juniores.

Neste sábado, há novo treino, outra vez no estádio - o relvado da academia tem sido sujeito a tratamento -, seguindo-se dois dias de folga, antes do início da preparação para o encontro da Taça de Portugal, frente ao Beira Mar.

Académica e Sporting sem acordo por Villas Boas

A Associação Académica de Coimbra/Organismo Autónomo de Futebol vem por este meio informar todos os seus Sócios, simpatizantes e demais interessados que André Villas Boas irá continuar como treinador dos “estudantes”.

A Académica e o Sporting não chegaram a acordo para a transferência do técnico para Alvalade, pelo que Villas Boas irá assim permanecer em Coimbra.

Com a mesma vontade e empenho que já lhe são reconhecidos, o treinador da Académica continuará a desenvolver o bom trabalho que tem feito no clube com o objectivo de levar a Briosa a muitos triunfos e êxitos futuros.

Em declarações ao site oficial dos “estudantes”, André Villas Boas comentou o interesse do Sporting afirmando que se sente “integrado” no projecto da Académica.

“Fiquei muito honrado com o interesse do Sporting mas qualquer decisão do Presidente da Académica seria tida em conta por mim, uma vez que me sinto perfeitamente integrado no projecto que me foi proposto.”, disse.

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André Villas Boas devorava futebol. Alimentou o amor ao desporto desde cedo, mas faltava-lhe o talento na ponta das chuteiras. Resignou-se. Pegou nos livros, comprou cadernetas e devorou jornais. Todos os dias, lá estava ele no café, a compilar informações sobre os craques dos campeonatos nacionais.

Villas Boas: o filho pródigo de uma família de Viscondes

Em 1994, o jovem de 17 anos depara-se com Sir Bobby Robson no seu prédio. Neto de uma inglesa e de um português com estatuto, o pequeno André encheu-se de coragem e meteu conversa com o novo treinador do F.C. Porto. Esta feito o mais difícil.

Bobby Robson ficou agradado com os conhecimentos de André Villas Boas e o domínio da língua inglesa e apontou-lhe o caminho: tirar o curso de treinador. Inicialmente, este preferia seguir Educação Física, abordar o desporto em geral. Mas a oportunidade estava ali, bastava agarrar.

Villas Boas: um técnico virgem nas Ilhas Virgens Britânicas

O saudoso treinador britânico foi crucial para o jovem português. André Villas Boas tinha apenas 17 anos, idade insuficiente para tirar o curso na Football Association de Inglaterra e na homóloga de Escócia. Robson falou com o responsável Charles Hughes (um acérrimo defensor da escola do pontapé para a frente) e contornou a questão. Como estágio, o aspirante luso seguiu os treinos do Ipswich de George Burley.

André Villas Boas crescia como técnico e estava pronto para a primeira experiência. Entra no F.C. Porto para treinar as camadas jovens, enquanto tira os vários níveis do curso de treinadores da UEFA.

Do Porto para o Mundo

O cargo de director-técnico da selecção das Ilhas Virgens Britânicas, logo em 2000, permite a Villas Boas conhecer a realidade do futebol nas Caraíbas e crescer, crescer até com as pesadas derrotas.

Um ano depois, o F.C. Porto volta a abrir-lhe as portas. José Mourinho chega entretanto e reencontra o miúdo que andava sempre com Bobby Robson. André Villas Boas passa a encarregar-se da observação de adversários. Fá-lo com mestria. Admirador confesso do Championship Manager, desenvolve capacidades no futebol real e transforma-se num valor seguro.

José Mourinho não mais prescinde de André Villas Boas e apresenta o jovem como os seus «olhos e ouvidos». Necessariamente discreto, condição essencial para trabalhar com o «Special One», Villas Boas passa a elaborar dossiers completos sobre os adversários do F.C. Porto. Viria a fazer o mesmo no Chelsea.

O processo era simples. Aparecia nos treinos dos adversários, sempre de forma incógnita, e começava a reunir informações sobre os principais jogadores da equipa. Aliás, de todos os jogadores, se for preciso. Em quatro dias, durante a semana, André Villas Boas compilava todos os dados. Depois, bastava apresentá-los a José Mourinho e jogadores, para estes saberem ao pormenor quem iam defrontar no encontro seguinte.

Mourinho leva Villas Boas do F.C. Porto para o Chelsea, do Chelsea para o Inter de Milão. Aos poucos, André conquista capital de confiança para aspirar a uma carreira a solo. Aos 31 anos, 32 feitos entretanto, a Académica acena-lhe com um convite. O empresário Jorge Mendes intermedeia o negócio. O discurso à chegada, os primeiros resultados, o ar fresco fazem o resto. O futuro é dele.
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André Villas Boas é rapaz de boas famílias, catalogação originária da cultura popular. O jovem treinador é bisneto de José Gerardo Coelho Vieira Pinto do Vale Peixoto de Vilas-Boas (sim, estes nomes todos), o 1º Visconde de Guilhomil.

O título foi criado pelo rei D. Carlos I em 1890. José Gerardo Coelho Vieira Pinto do Vale Peixoto de Vilas-Boas, filho do primeiro Barão de Paço Vieira, viria a passar a distinção para o seu rebento mais velho, José Rui Vieira Coelho Pinto de Sousa Peixoto. Como este teve apenas uma filha, viria a extinguir-se o título.

Dom Gonçalo Manuel Coelho Vieira Pinto do Vale Peixoto e Sousa de Vilas-Boas, avô de André Villas Boas, era o filho mais novo do 1º Visconde de Guilhomil. Casou-se com Margaret Neville Kendall, proveniente de família inglesa. Foi com ela que o jovem treinador aprendeu a dominar a língua inglesa, aspecto que cativou Bobby Robson desde o primeiro contacto.

Dom Luís André de Pina Cabral e Villas Boas, conforme é apresentado na árvore genealógica da família, é conhecido no mundo do futebol como André Villas Boas. Um homem em busca de mais títulos no meio, depois dos títulos de nobreza do passado.

O jovem André, filho de Luís Filipe Henrique Manuel Sousa do Vale e Villas-Boas e Maria Teresa de Pina Cabral e Silva, nasceu a 17 de Outubro de 1977. Em 2004, o técnico viria a casar com Joana Maria Noronha de Ornelas Teixeira.
Confuso, sem dúvida, mas interessante.

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Não há registo da passagem de André Villas Boas pela selecção das Ilhas Virgens Britânicas, mas o técnico garante que essa foi a sua primeira experiência no banco, no ano 2000. Aos 22 anos, o português garantia o cargo de director de futebol no país das Caraíbas.

«Era tão novo que só lhes disse a minha idade no dia em que abandonei o cargo», recordou Villas Boas, mais tarde. O treinador luso passou cerca de um ano nas Ilhas Virgens Britânicas e viu a sua selecção participar na fase de apuramento para o Campeonato do Mundo de 2002.

As Ilhas Virgens Britânicas não foram longe. Aliás, a primeira experiência de André Villas Boas poderia assemelhar-se a um tremendo fracasso, se não fosse considerado o potencial futebolístico da equipa em questão. Contas feitas, a selecção caiu na primeira ronda, frente à Bermuda.

André Villas Boas viu as Ilhas Virgens perderem por 1-5 em casa. Fora de portas, uma goleada das antigas. 9-0 para a Bermuda. Nada que perturbasse o treinador. Este seria apenas o primeiro passo numa carreira ascendente.

Académica e Sporting sem acordo por Villas Boas

Sabe A BOLA que falharam as negociações entre Sporting e Académica com vista à contratação de André Villas Boas, treinador dos «estudantes», pretendido para o cargo que Paulo Bento ocupava em Alvalade.

Como a direcção da formação de Coimbra não chegou a acordo para a desvinculação do técnico com os «leões», Villas Boas irá continuar na Briosa, com quem tem contrato até 2011.

2009/10 - Taça da Liga: Portimonense 0-0 Académica: Ficha do Jogo

Ficha do Jogo
Árbitro:  Marco Ferreira

Local: Estádio Municipal de Portimão
Data: 2009-11-12
Inicio: 15:00
Equipas Iniciais
Portimonense Académica

24-Pedro Silva
4-Mailson
5-Ricardo Pessoa
6-Pedro Moita
8-Diogo
9-Ivanildo
16-Nilson
18-Garavano
23-Vasco Matos
25-Balú
26-Ruben Fernandes
Subs. --------
76' Sai Vasco Matos e entra Bruninho
86' Saiu Ivanildo e entra Ben Traoré
91' Sai Pedro Silva e entra Fábio Sapateiro


Académica
12-Ricardo
2-Amoreirinha
5-Berger
7-Bischoff
8-Paulo Sérgio
17-Cris
21-Éder
25-João Ribeiro
30-Pedro Costa
55-Hélder Cabral
66-Nuno Coelho
Subs. --------
64' Sai Cris e entra Amessan
51' Sai Paulo Sérgio e entra Tiero
79' Sai Bishoff entra Vouho

Disciplina
43' C.Amarelo para Bischoff

Suplentes
12-Fábio Sapateiro
14-Nakamura
15-Nelson
17-Bruninho
19-Ben Traoré
27-João Paulo
28-Adriano

1- Rui Nereu
6- Amessan
14- Miguel Fidalgo
22- Emídio Rafael
27- Vouho
28- Jonathan Bru
33- Tiero

Crónica

93' Fim do Jogo
91' Sai Pedro Silva e entra Fábio Sapateiro no PSC
90' 3 minutos de tempo extra
86' No Portimonense sai Ivanildo e entra Ben Traoré
83' Livre marcado por Ivanildo muito ao lado da baliza
81' Canto para a Académica com Amessan a cabecear por cima sem perigo
90' 3 minutos de tempo extra
90' Canto para o PSC sem consequências
79' Saida de Bishoff e entrada de Vouho na Académica
76' No Portimonense sai Vasco Matos e entra Bruninho
75' Canto para o Portimonense com Garavano na ressaca da jogada a falhar o desvio para a baliza
72' Canto para a Académica directamente para fora
70' Golo invalidado a Garavano por fora de jogo
67' Mais um canto para o PSC e Diogo remata à entrada da área mas por cima
65' Canto para o PSC com a bola a passar perigosamente em frente da baliza
64' Saida de Cris e entrada de Amessan na Académica
59' Primeiro remate a umas das balizas e foi Tiero de longe para defesa de Pedro Silva
51' Saida de Paulo Sérgio e entrada de Tiero na Académica
51' Reinicio do jogo NO DIA 12 ÀS 15.00 HORAS

JOGO INTERROMPIDO POR FALTA DA LUZ

51' Falha de luz no estádio
49' Ricardo faz um mau alivio e Vasco Matos tenta um chapeu, mas sem sucesso
45' Inicio da 2º parte

INTERVALO

45' 2 Minutos de tempo extra
44' Cartão amarelo para Bischoff da Académica
43' No Contra Ataque João ribeiro remata muito perogoso, mas Alê defende
42' Mais um livre marcado por Pedro Moita para a área, mas desta o G.R apnhou facilmente
36' Livre marcado por Pedro Moita para a área, mas sem resultados
33' Mais uma jogada envolvente do ataque do PSC mas Garavano estava em fora de jogo
31' Pedro Moita a passe de Ivanildo remata já dentro da área muito violento para grande defesa de Ricardo
29' Remate de Balu de muito longe, mas a bola é desviada para fora
20' Jogada muito perigosa na área da Académica com a bola a ser remata muito perto da baliza
17' Remate de Cris muito perto da baliza do PSC
12' No canto Ruben Fernanddes remata à barra
11' Falta em frente à área marcada por Ricardo Pessoa com Ricardo a fazer grande defesa para canto
08' Primeiro canto para o PSC, mas sem resultados
06' Livre de Pedro Moita para a área da Académica e um desvio de cabeça muito perto do poste
04' Bischoff remata de fora da área e Pedro Silva defende com uma palmada
02' Livre marcado por Bischoff para a área e Diogo a desviar para canto
00' Inicio do Jogo



Villas-Boas orientou treino à porta fechada

Imune às notícias que o dão como muito perto de ser o próximo treinador do Sporting, André Villas-Boas orientou esta sexta-feira de manhã o treino da Académica, que decorreu à porta fechada, longe dos olhares dos adeptos e da comunicação social.
Embora a contratação possa ser ultimada a qualquer momento, visto que o Sporting pretende ter um novo treinador até segunda-feira, Villas-Boas agendou outro treino para a manhã de sábado, numa altura em que o campeonato se encontra interrompido devido aos compromissos das seleções.

Villas-Boas: «Avisaram-me que poderia haver interesse»

LISONJEADO MAS CAUTELOSO COM HIPÓTESE ALVALADE


"Avisaram-me que poderia haver um interesse. Fico lisonjeado, mas que não passa de um interesse". Esta foi a reação de André Villas-Boas em declarações à "Antena 1", depois do Sporting ter confirmado contactos com vista a uma possível contratação.
Villas Boas orientou o treino da Académica esta manhã, em Coimbra, onde o ambiente entre os adeptos da Briosa é, de acordo com o relato da estação de rádio, de "desconforto".
A Académica volta a treinar sábado, até informação em contrário sob a orientação de André Villas Boas, cumprindo depois duas folgas (domingo e segunda-feira).

12 de novembro de 2009

Académica declara-se apurada e "exige" afastamento do Portimonense

A Académica declarou-se hoje qualificada para a terceira fase da Taça da Liga e reclama da decisão da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que atribui o apuramento ao Portimonense.
Académica, Portimonense e Beira-Mar empataram todos os jogos da segunda fase da Taça da Liga 0-0, sendo por isso necessário recorrer ao critério de desempate baseado na média de idades dos jogadores utilizados na respectiva fase por cada equipa.
Após o empate de hoje entre Portimonense e Académica, a LPPF atribuiu o apuramento à formação algarvia, indicando que a média de idades do conjunto de jogadores utilizado por esta equipa foi de 24,556, contra 24,682 da Académica e 25,474 do Beira-Mar.
Num texto publicado pouco depois do final do jogo, na sua página oficial na Internet, a Académica diz-se vencedora do grupo e explica que, caso a LPFP não altere a decisão, "encaminhará o processo para o seu Departamento Jurídico, para que sejam tomadas as devidas providências".
De acordo com o texto, os "estudantes" dizem ter uma média de idades de 24,714, contra 24,857 do Portimonense e 25,643 do Beira-Mar.
"Tal como se verificou nos minutos ontem (quarta-feira, já que o jogo foi adiado por falta de luz) disputados, os golos voltaram a não aparecer no Estádio Municipal de Portimão, pelo que o nulo registado no fim do encontro apura a Académica, a equipa mais jovem de um grupo também composto pelo Beira Mar", lê-se no texto.
Diz ainda a formação de Coimbra que, "desta maneira, com o 0-0 no marcador, é a Académica quem tem motivos para festejar pois é a equipa mais jovem do grupo, isto apesar de o Portimonense também ter festejado o apuramento no final da partida".
"Contudo é a Briosa quem tem o direito de passar à fase seguinte, repetindo assim o feito do ano passado", acrescenta.

Empate em Portimão Equipa algarvia apurada para a 3ª fase da Carlsberg Cup.

O Portimonense e a Académica empataram (0-0) esta quinta-feira em jogo da 3ª jornada da 2ª fase da Calrsberg Cup incluido no Grupo A.
O encontro iniciou-se ontem, às 20h15, mas foi interrompido devido a uma quebra no fornecimento de energia eléctrica e foi reatado esta tarde, tendo sido completados os minutos que havia por jogar. No momento em que faltou a energia estavam cumpridos cerca de 51 minutos, sem golos marcados.
Classificação do Grupo A após a 3ª jornada:
1º- Portimonense, 2 jogos; 2 pontos
2º- Académica, 2; 2
3º- Beira-Mar, 2; 2
(Apurado para a 3ª fase: Portimonense)
Média etária dos jogadores utilizados durante a 2ª fase:
Portimonense: 24,556
Académica: 24,682
Beira-Mar: 25,474
Todos os jogos do Grupo A terminaram com 0-0.
De acordo com o critério previsto no artigo 7º, número 3, 3º, do Anexo III ao Regulamento de Competições da Liga, o desempate foi encontrado "pela média etária mais baixa dos jogadores utilizados durante a respectiva fase".
Regulamento de Competições da Liga
Anexo III (Carlsberg Cup)
Artigo 7
"3. Na 2.ª fase e 3.ª fase da Competição caso se venha a verificar um empate de pontuação entre os Clubes, o apuramento para a fase seguinte é efectuado por aplicação dos seguintes critérios:
1.º Maior diferença entre o número de golos marcados e o número de golos sofridos;
2.º Maior número de golos marcados;
3.º Média etária mais baixa dos jogadores utilizados durante a respectiva fase".

Taça da Liga: Académica empata e segue em frente na competição

A Académica completou hoje, quinta-feira, o encontro frente ao Portimonense, depois de ontem a partida ter sido interrompida devido a uma falha eléctrica.

Tal como se verificou nos minutos ontem disputados, os golos voltaram a não aparecer no Estádio Municipal de Portimão, pelo que o nulo registado no fim do encontro apura a Académica, a equipa mais jovem de um grupo também composto pelo Beira Mar.

Dos jogos efectuados entre as três equipas, o 0-0 imperou no fim dos 90 minutos pelo que o factor de desempate presente no regulamento da Liga Portuguesa de Futebol Profissional dá o apuramento à Briosa, que assim garantiu a passagem à fase seguinte da Taça da Liga.

Voltando ao jogo, e apesar de os golos não terem surgido, a verdade é que as oportunidades até foram algumas. Bischoff e Cris tiveram a hipótese de marcar para a Académica, enquanto o Portimonense ia criando perigo de bola parada, atirando à trave na sequência de um pontapé de canto.

Já no final da partida, Hélder Cabral, na sequência de um livre, pôs à prova o guardião contrário que defendeu para canto um remate com selo de golo.

Desta maneira, com o 0-0 no marcador, é a Académica quem tem motivos para festejar pois é a equipa mais jovem do grupo, isto apesar de o Portimonense também ter festejado o apuramento no final da partida. Contudo é a Briosa quem tem o direito de passar à fase seguinte, repetindo assim o feito do ano passado.

Académica joga às 15h, Villas Boas ainda em silêncio

A Académica e o Portimonense jogam esta quinta-feira, a partir das 15h, os 39 minutos e 10 segundos de jogo que ficaram por disputar na noite passada, por causa do apagão no Estádio Municipal de Portimão.
A partida conta para a última jornada da segunda fase da Taça de Liga e estava empatada a zero quando aconteceu o «apagão».
André Villas Boas tem estado em silêncio, sem se pronunciar sobre as notícias cada vez mais insistentes do Sporting na sua contratação, para o lugar de Paulo Bento.

Taça da Liga: «apagão» interrompeu Portimonense-Académica

O Portimonense-Académica, da 3ª jornada da segunda fase da Taça da Liga, foi interrompido devido a um «apagão» que deixou o Estádio Municipal de Portimão às escuras, pouco depois do início da segunda parte quando o resultado estava ainda em branco.
Um problema eléctrico que se terá verificado no exterior do estádio e que não ficou resolvido no período de trinta minutos de espera previstos pelos regulamentos. As equipas esperaram no relvado, mas o árbitro Marco Ferreira, terminado o prazo estipulado, determinou o adiamento do jogo.
Um empate sem golos que, a manter-se até final, deixa as duas equipas em igualdade pontual com o Beira-Mar. Nessa situação nenhuma delas teria marcado ou sofrido qualquer golo. Sendo assim, a equipa com a média de idades mais baixa entre os jogadores utilizados passaria à fase seguinte. Um empate com golos coloca a mesma questão, mas afasta os aveirenses da corrida.
No final da partida, tanto Litos, treinador do Portimonense, como André Vilas Boas, treinador da Académica, manifestaram desejo que o jogo seja retomado já esta quinta-feira, pelas 16h00. Cabe agora à Liga e à equipa de arbitragem confirmar esta informação

11 de novembro de 2009

Académica joga com as idades

O objectivo de qualquer equipa quando entra em campo é lutar pela vitória. No caso do encontro desta noite entre Portimonense e Académica, o melhor que os dois contendores têm a fazer é perseguir a meta em questão, até porque um triunfo coloca o vencedor na 3ª fase da Taça da Liga, em face das duas igualdades a zero nas duas partidas anteriores que envolveram também o Beira-Mar.
Mas como no futebol não há certezas e o empate vai sendo um resultado cada vez mais normal, a Briosa já está preparada para essa eventualidade. Isto porque, no final dos 90 minutos, caso ninguém saia vitorioso o factor que servirá para apurar o vencedor do grupo poderá ser o terceiro critério de desempate do regulamento da competição: "Média etária mais baixa dos jogadores utilizados durante a respectiva fase."
De acordo com as contas feitas por O JOGO, os aveirenses já não têm quaisquer possibilidades. Para além de já terem jogado, têm neste momento a média de idades mais alta (25,7 anos). Assim sendo, a calculadora só conta para algarvios e conimbricenses e, antes do confronto de hoje, são os anfitriões que levam vantagem (24,9 contra 25,5). No entanto, não deixa de ser curiosa a convocatória de André Villas-Boas, que, para este jogo decisivo, deixou de fora, para além dos lesionados Bruno Amaro e Orlando, os experientes Lito e Luiz Nunes, bem como o indiscutível Sougou, chamando, ao invés, alguns dos menos utilizados, como Vouho ou Amessan, que têm actuado pelo satélite Tourizense. Este duo, juntamente com alguns dos titulares de Villas-Boas (Nuno Coelho, Emídio Rafael e João Ribeiro), permite que a Briosa reduza as idades para números inferiores aos dos algarvios.
Independentemente de tudo isso, o treinador da Académica assumiu ontem que quer derrotar o Portimonense, até porque a Briosa quer continuar nesta prova "não só por aquilo que ela significa, por ser um dos objectivos da Académica, mas também pelo aspecto financeiro que representa para um clube desta dimensão"

10 de novembro de 2009

Amessan mostra-se a Villas-Boas

O costa-marfinense Amessan foi a grande surpresa no regresso ao trabalho após o empate em Leiria. O extremo-esquerdo, habitual titular do clube-satélite Tourizense, mostra-se a Villas-Boas, que já conhecia o atleta, mas ainda não o tinha integrado em qualquer treino desde a sua chegada a Coimbra.
Amessan chegou a cumprir o estágio de pré-época, com Rogério Gonçalves, mas não tinha espaço no plantel e acabou por ser desviado para Touriz, mas as boas exibições na 2.ª Divisão despertaram o interesse de André Villas-Boas no jovem africano de apenas 19 anos.

2009/10 - Taça da Liga: Marco Ferreira apita Portimonense vs Académica

Marco Ferreira vai ser o árbitro da partida entre o Portimonense e a Académica, agendada para quarta-feira, dia 11 de Novembro, pelas 20:15, no Algarve.

Marco Bruno dos Santos Ferreira, de 32 anos, pertence à Associação de Futebol da Madeira e, para além de ser árbitro de futebol, é também bancário.

De salientar ainda que Álvaro Mesquita e Bruno Trindade serão os árbitros auxiliares para este jogo.

2009/10 - Taça da Liga: Villas Boas divulga convocados

O treinador da Académica, André Villas Boas, divulgou hoje a lista de convocados para o jogo frente ao Portimonense, agendado para amanhã, quarta-feira, pelas 20:15, no Estádio Municipal de Portimão.

Lista de convocados:

Guarda-redes: 1- Rui Nereu; 12- Ricardo

Defesas: 2- Amoreirinha; 5- Berger; 22- Emídio Rafael; 30- Pedro Costa; 55- Hélder Cabral

Médios: 6- Amessan; 7- Amaury Bischoff; 8- Paulo Sérgio; 17- Cris; 28- Jonathan Bru; 33- Tiero; 66- Nuno Coelho

Avançados: 14- Miguel Fidalgo; 21- Éder; 25- João Ribeiro; 27- Vouho

2009/10 - Taça da Liga: Villas Boas quer seguir em frente na Taça da Liga

André Villas Boas garante que vai utilizar «o onze mais forte» frente ao Portimonense, porque a Briosa «quer continuar na Taça da Liga». Se há quem pense que esta é uma competição secundária para os estudantes, desengane-se. «Pelo seu significado, por ser um dos objectivos do clube e pelo aspecto financeiro», são esses os factores que levam o técnico a dar relevância à prova na qual só uma vitória no Algarve permitirá atingir a fase seguinte.
«Será um jogo extremamente difícil, frente a uma equipa que também mudou recentemente de treinador e, por isso, contamos, mais uma vez, com o aspecto motivacional do adversário. Estamos cientes dificuldades. O Portimonense regressou ao primeiro lugar na Liga de Honra, está motivado, e o objectivo deles é o mesmo que o nosso. Será uma partida extremamente competitiva, num campo difícil e num relvado, segundo me parece, que não está nas melhores condições, mas vamos lá para ganhar», sintetiza Villas Boas, ciente dos «factores de desempate», já que as duas equipas do grupo têm 1 ponto e zero golos.
O objectivo para esta partida passa por consolidar os progressos da equipa, num processo de continuidade desde o primeiro jogo do técnico, justamente, frente a este mesmo adversário, para a Taça de Portugal. «Se queríamos entrar para ganhar no Dragão neste caso não será diferente. A disposição mental é sempre a da vitória. Estamos conscientes do que podemos fazer e queremos que haja sempre evolução», assevera.
Ainda a histeria e o Sporting
Antes do jogo com a U. Leiria, o técnico da Académica criticou a histeria que se tem gerado à sua volta. «Preocupava-me no início, tinha acabado de chegar à Académica e não fizemos mais do que as nossas obrigações, que passavam por sair da situação em que estava a equipa e tentar a primeira vitória mais rapidamente possível. Frente ao Portimonense, tínhamos obrigação ganhar, no Dragão também cumprimos a nossa obrigação, e frente ao Guimarães e ao Leiria, o mesmo. É normal a satisfação das pessoas, mas vamos passo a passo. Se já é assim agora, o que será a vossa reacção [dos jornalistas] quando a Académica entrar na regularidade na manutenção?», questiona.
O treinador da Briosa quer «passos bem firmes na terra» e não se esquece que a equipa «continua no último lugar da classificação». «Há jogos difíceis pela frente, com o Portimonense e o Beira Mar. Os jogos de Taça são sempre diferentes», relembra.
Sobre o facto de o seu nome ter sido falado para a sucessão de Paulo Bento, Villas Boas voltou a mostrar indiferença: «Não me interessa, não posso comentar situações que não foram criadas por mim. São rumores criados pelo mercado. Não vou abordar situações onde estão inseridos 10 treinadores para o Sporting. Não posso alimentar rumores. Antes de eu vir para a Académica, ninguém sabia que vinha para cá. Motivo de satisfação? Não é motivo de nada, não está em equação.»

2009/10 - 10J - U. Leiria 1-1 Académica: Opiniões

André Villas Boas:
«Foi um jogo altamente competitivo, em condições muito difíceis mas a equipa conseguiu sempre lutar. Há muita frustração no balneário porque, caso vencêssemos, daríamos o salto que queríamos. Os erros, infelizmente, pagam-se caros. Num erro do grupo, acabámos por perder dois pontos. Mas é um erro com o qual temos de aprender. Há todo um espírito de vontade de vencer, o grupo finalmente encontrou-se e tem consciência do seu valor. Sempre com os pés assentes na terra e sem histerismos, vamos lutar para conseguirmos os nossos objectivos.»
Lito Vidigal:
«Foi um jogo emotivo, bem disputado e contra um adversário difícil, que na época passada foi sétimo, e manteve a estrutura, enquanto a U. Leiria estava na Liga de Honra. Claro que no nosso caso também transitaram muitos atletas, mas estão em causa intensidades diferentes. Penso que tivemos as oportunidades mais flagrantes. Se tivéssemos marcado na primeira, o jogo podia ter sido diferente. Mas o que vale a pena realçar aqui é a atitude de campeão que a equipa teve. Mesmo a perder, acreditámos que era possível ainda empatar. Quero valorizar a entrega e atitude que os jogadores tiveram hoje.»

Cris, jogador da Académica:
«Infelizmente foi um golo que não chegou. Durante aos 90 minutos fizemos tudo para ganhar mas depois, nos descontos, numa desconcentração permitimos o empate. A equipa está a melhorar, penso que todos conseguem ver isso, e se começou a chegada do novo treinador, há que dar mérito ao mister. Estamos mais confiantes e conseguimos encostar os adversários. Desde a entrada dele até agora, as nossas actuações têm sido bastante positivas.»

André Santos, jogador da U. Leiria:
«Penso que a equipa fez um bom trabalho, tivemos mais oportunidades mas o golo não aconteceu. Não baixámos os braços e estivemos sempre à procura, por isso conseguimos um ponto importante, frente a um adversário directo. O objectivo era não perder. Sabe a pouco mas vendo que tivemos que ir à procura do golo, acabando por marcar aos 93, é sempre uma nota importante.
[Sobre a situação do Sporting] Só penso no Leiria, mas claro que tenho pena. O Sporting é um clube de que gosto e com o qual tenho contrato. Acredito que vai melhorar.»

2009/10 - 10J - U. Leiria 1-1 Académica: Destaques

Berger
É uma das apostas seguras de André Villas Boas. Absolutamente esquecido por Rogério Gonçalves, passou de quarta opção para o centro da defesa para titular indiscutível. Num jogo de luta e a pedir total concentração voltou a mostrar-se seguro e autoritário, dando pouca margem de manobra aos avançados leirienses. Na retina ficou, sobretudo, o corte providencial sobre a linha de golo que impediu Carlão de inaugurar o marcador ainda bem cedo.
João Ribeiro
À semelhança de Berger, parece ter renascido com a chegada do novo técnico. Esteve menos em jogo do que no encontro passado, em Coimbra, frente ao V. Guimarães, mas nem por isso deixou de imprimir uma boa dinâmica aos contra-ataques estudantis. Com a saída de Éder assumiu o lugar de ponta-de-lança, tal como o fizera no Dragão, não deixando, ainda assim, de permutar de posição com Sougou, para fugir às marcações.
Carlão
Ficou em branco desta vez, muito por culpa da qualidade defensiva dos estudantes. Ainda assim, foi o mais inconformado dos leirienses e teve, nos pés, a melhor oportunidade de golo da tarde, logo nos momentos iniciais, mas Berger foi mais lesto e conseguiu tirar a bola sobre o risco fatal.

Panandetiguiri
Das poucas oportunidades dos leirienses, duas foram deste burquinês de nome complicado. Precipitou-se no primeiro lance, acabando por permitir uma defesa fácil a Rui Nereu, e, no segundo, beneficiou de um desvio em Amorerinha para rematar às malhas laterais. A par disso, chegou a fixar-se na frente, tentando mostrar aos avançados como se faz.
Cris e Diego Gaúcho
Sem terem feito muito para merecer especial destaque, tanto o estudante como o leiriense acabam por ficar ligados à história da partida pelos golos que marcaram. O primeiro, numa pequena obra de arte, adornada no calcanhar esquerdo, já o segundo aproveitou bem um canto para ir ao quarto andar cabecear como mandam as regras.

2009/10 - 10J - U. Leiria 1-1 Académica: Crónica

O derby entre a U. Leiria e a Académica valeu sobretudo pelos último minutos da partida, quando chegaram os golos (1-1). Os forasteiros adiantaram-se no marcador, com um toque de calcanhar de Cris, mas Diego Gaúcho desfez o sonho feliz dos estudantes com uma cabeçada, na sequência de um canto. Soube a pouco para os de Coimbra, que estiveram quase a somar a segunda vitória consecutiva e, desta forma, sairiam da zona de despromoção, mas levar os três pontos de Leiria teria encerrado alguma injustiça.
Fica, no entanto, a grande lição táctica produzida pela Briosa, à qual os do Lis quase nunca conseguiram responder. Esta equipa de Villas Boas está, definitivamente, no bom caminho.
Sem colocar o autocarro à frente da baliza, mas antes exercendo pressão alta, com os sectores muito próximos, a Académica montou uma teia à volta da União e conseguia bloquear os seus principais movimentos. De tal forma que a turma da casa era obrigada a usar a meia-distância, por intermédio, por exemplo de André Santos, para conseguir rematar à baliza.
Nas duas excepções de que dispuseram - uma escorregadela de Nereu e uma fuga de Panandetiguiri pela direita -, os comandados de Lito Vidigal não foram capazes de chegar ao golo e os estudantes foram aproveitando para desenhar alguns contra-ataques, bem articulados, mas também inconsequentes. Num desses lances, a Briosa ficou a pedir grande penalidade, num derrube a João Ribeiro: ficaram muitas dúvidas.
A primeira parte resume-se, basicamente, às tentativas leirienses de desmantelar o esquema forasteiro, o que raramente aconteceu, deixando pouco espaço para o espectáculo mas servindo, seguramente, os interesses da equipa de Coimbra. O relvado, pesado apesar da boa drenagem, também dava uma ajuda para a fraca qualidade do jogo.
E se, antes de começar o jogo, André Villas Boas teve de mexer na equipa inicial porque o capitão Orlando sofreu uma lesão no aquecimento, pouco antes do intervalo também Lito Vidigal sofreu uma contrariedade, já que Vítor Moreno também ficou em inferioridade física e teve de ser rendido por Vinícius.
Mais do mesmo e golos no fim
O intervalo nada trouxe de novo. Nem mais substituições nem vontade de mudar o cariz de um jogo basicamente encravado. A Académica mantinha a postura, encurtando os espaços, e a U. Leiria também não mostrava argumentos capazes de merecer melhor do que o nulo que persistia. Mais do mesmo, com os da casa a conseguirem apenas apanhar algumas brechas e a Académica, beneficiando do facto de defender à frente, a recuperar muitas bolas e a sair em ataque rápido para desassossego da defesa local.
Nos instantes finais, quando se esperava o último assalto leiriense acabou por ser a Académica que esteve mais próxima do golo, mostrando grande disponibilidade física. O toque de calcanhar de Cris só tornou o momento mais especial mas soava a injustiça. O golpe de cabeça de Diego Gaucho tratou de repor as coisas no seu sítio certo.

2009/10 - 10J - U. Leiria 1-1 Académica: Ficha de Jogo


U. Leiria - Académica
Estádio Dr. Magalhães Pessoa – 10ª jornada da Liga Sagres
16:00


U. Leiria: Djuricic; Diego Gaúcho, Pateiro, André Santos, Silas (Marco Soares, 87´), Bruno Miguel, Hugo Gomes, Panandetiguiri, Vitor Moreno (Paulo Vinicius, 40´), Carlão e Cássio (Cervantes, 72´).

Suplentes: Hélder Godinho, Paulo Vinicius, Tiago Luis, Marco Soares, Tall, Cervantes e Ouattara.

Treinador: Lito Vidigal

Académica: Rui Nereu; Pedrinho, Amoreirinha, Berger e Emídio Rafael; Nuno Coelho (Paulo Sérgio, 68´), Tiero e Cris; Sougou (Miguel Fidalgo, 78´), Éder (Lito, 62´) e João Ribeiro.

Suplentes: Ricardo, Pedro Costa, André Fontes, Paulo Sérgio, Luiz Nunes, Lito e Miguel Fidalgo.

Treinador: André Villas Boas


Árbitro: Hugo Pacheco, da AF Porto

Disciplina: Cartão amarelo a Nuno Coelho, 30´

Ao intervalo: 0-0

Resultado final: 1-1

Marcadores: 0-1 Cris, 88´; 1-1 Diego Gaúcho, 90´

7 de novembro de 2009

Trio estreia-se nos convocados de Villas Boas

Luiz Nunes, Licá e André Fontes nunca tinham sido chamados pelo técnico da Académica, André Villas Boas, e, por isso, representam a principal novidade dos convocados que vão medir forças com o U. Leiria no próximo domingo, pese já terem todos alinhado quando Rogério Gonçalves estava no comando técnico.

Licá e André Fontes não eram chamados desde 20 de Setembro, mas voltam agora para o embate com o U. Leiria. Luiz Nunes volta após ter recuperado de uma pubalgia, que o forçou a cerca de dois meses de paragem.

Em relação à convocatória anterior, Jonathan Bru e Miguel Pedro não estão entre os eleitos por opção técnica.

Barroca, Hélder Cabral, Diogo Gomes, Vouho e Bischoff também não fazem parte das contas de Villas Boas. Já Bruno Amaro recupera de lesão.

Lista de convocados:

Guarda-redes: Ricardo e Rui Nereu;

Defesas: Pedrinho, Berger, Amoreirinha, Orlando, Luiz Nunes, Pedro Costa e Emídio Rafael;

Médios: Nuno Coelho, Paulo Sérgio, Tiero, André Fontes e Cris;

Avançados: Licá, Sougou, Éder, Miguel Fidalgo, João Ribeiro e Lito.

«Vamos com intenção de ganhar ao U. Leiria» - Villas Boas

O treinador da Académica, André Villas Boas, revela que a equipa que orienta vai a Leiria, defrontar o União local, com o intuito de ganhar, até porque considera: «Este jogo pode tirar-nos do último lugar.» O técnico não se mostrou incomodado com os rumores em redor do interesse do Sporting em contratá-lo, afirmando-se «orgulhoso» por estar a treinar a turma de Coimbra.

«A Académica vai com o sentido de ganhar, porque este jogo pode tirar-nos do último lugar. Espero um jogo entre duas equipas com espírito ganhador. Queremos melhorar o nível exibicional que temos tido desde o jogo com o Portimonense», sublinha o técnico da Briosa.

Villas Boas caracteriza o U. Leiria como «uma equipa forte, com dinâmica», mostrando ainda admiração por Lito Vidigal, treinador da formação do Lis.

Os rumores sobre o interesse dos Sporting em contratá-lo para suprir o lugar de Paulo Bento – que apresentou demissão na passada sexta-feira – foram completamente negados por Villas Boas, que opta por concentrar-se na Académica. «Estou orgulhoso de estar aqui em Coimbra e com o trabalho que está a ser desenvolvido com os 28 jogadores do plantel», conclui.

Itália chama pelo academista Miguel Pedro

A atravessar um momento infeliz fora dos relvados (falecimento dos dois filhos gémeos nascidos prematuramente), conforme O JOGO adiantou na edição de quinta-feira, Miguel Pedro é notícia em Itália por bons motivos. Isto porque há dois clubes transalpinos interessados nos serviços do camisola 10 dos estudantes. A revelação foi feita pelo empresário Sérgio Barbosa ao sítio "itasportpress". No entanto, e apesar de o interesse ser real, segundo O JOGO apurou, a verdade é que o agente do futebolista é Armando Taborda.
Os emblemas em questão serão o Cagliari - clube onde joga o avançado ex-Nacional Nené, e o Atalanta, ambos a disputar a Serie A, mas ao contrário do que vem na referida notícia, Miguel Pedro está em final de contrato e, por isso, é livre de assinar por qualquer clube a partir de Janeiro de 2010.

Villas-Boas e Adriaanse na linha da frente

O anúncio da demissão de Paulo Bento caiu que nem uma bomba em Alvalade, mas o assunto do dia é já a busca de um sucessor para o homem que orientou a equipa leonina nos últimos quatro anos. Ao que O JOGO apurou, os dois grandes candidatos ao lugar de treinador da equipa principal do Sporting são André Villas-Boas e Co Adriaanse. A trajectória do jovem que trabalhou com José Mourinho e encetou a carreira de treinador principal há apenas alguns dias, na Académica, é há muito seguida em Alvalade e a sua contratação chegou a ser equacionada, quando surgiram dúvidas sobre a continuidade de Bento, no final da época transacta. Agora, necessitados de uma solução urgente, os leões podem avançar para uma aposta que, sendo de risco, permitiria uma lufada de ar fresco na condução dos destinos do plantel, enquanto simultaneamente podem usufruir dos conhecimentos que o técnico bebeu directamente do Special One.

6 de novembro de 2009

Miguel Pedro pode rumar a Itália

O agente do avançado português da Académica, Miguel Pedro, afirmou esta sexta-feira existir duas equipas italianas que pretendem adquirir o jogador sem dizer quem são.
"Existem dois clubes italianos interessados em contratar Miguel Pedro. Ambos apresentaram propostas e estamos em processo de negociações. Por respeito à decisão do jogador, decidimos não revelar o nome dos clubes", afirmou Sérgio Barbosa.
Por fim, o agente do jogador referiu que o contrato que liga Miguel Pedro à Briosa por mais duas temporadas não deve ser entrave ao sonho do atleta jogar na Série A italiana. "Tem contrato com a Académica por mais dois anos mas, como grande parte dos jogadores jovens, a sua ambição é jogar num clube de prestígio a nível europeu para mostrar o seu valor".

Paulo Sérgio quer repetir exibição da ronda anterior

Paulo Sérgio quer que a equipa volte a fazer a exibição e alcance um resultado positivo em Leiria, no próximo domingo, como fez no encontro frente ao V. Guimarães.

«A Académica está a crescer, está num bom momento, embora reconheça que a U. Leiria tem uma boa equipa», afirma o médio dos estudantes.

«Se fizer o que fez frente ao V. Guimarães, a Académica sairá com um bom resultado. O U. Leiria tem um bom ataque mas nós temos que explorar e jogar mais no erro deles», esclareceu na antevisão do jogo de domingo às 16 horas.

A vitória da equipa da Briosa só surgiu à nona, mas isso não os fez baixar os braços. Mas é facto que para esta ronda o grupo «está mais concentrado e mais motivado».

5 de novembro de 2009

O drama de Miguel Pedro

A ausência de Miguel Pedro no jogo de segunda-feira à noite, na recepção ao Guimarães, causou alguma estranheza. Isto porque o camisola 10 dos estudantes era um dos 19 jogadores convocados de André Villas-Boas para o embate com os vimaranenses, mas nem sequer no banco de suplentes esteve. Soube-se, posteriormente, por parte da Briosa, que problemas pessoais estavam na base da ausência do futebolista que, afinal, nem chegou a participar na sessão matinal de domingo, embora tenha sido incluído na mesma no lote de convocados.
No entanto, não se tratava de meros problemas pessoais. É que o extremo da Académica, de 25 anos, viu a sua vida completamente abalada nos últimos dias, quando os rebentos que a esposa, Suelene, esperava nasceram de forma prematura, na noite de domingo, isto sem que nada o fizesse prever (não houve quaisquer problemas durante a gravidez). Como só isso não bastasse, Rafael e Gabriel (nome escolhidos pelos pais) acabaram por falecer algumas horas depois. Rafael faleceu na segunda-feira (duas horas antes do duelo entre Académica e Vitória de Guimarães), enquanto Gabriel "despediu-se do mundo" no dia seguinte.
Uma situação que, como é lógico, destroçou completamente o casal. No caso do jogador - que ainda na semana passada tinha comemorado o golo que marcou ao FC Porto, no Estádio do Dragão - foi um duro revés. E que revés. Miguel Pedro andava feliz da vida com o facto de ser pai de gémeos. Ontem mesmo, dia em que Suelene, de 32 anos, deixou o hospital - felizmente sem quaisquer sequelas para o futuro -, o pai fez o funeral dos dois bebés.
Para já, Miguel Pedro falha o jogo de domingo, em Leiria, devendo voltar ao trabalho no início da próxima semana.

O que mudou Villas Boas? Resposta simples: tudo!

Equipa está transfigurada com chegada do treinador de 32 anos. Jogadores rendidos à sua personalidade e aos seus métodos. Académica é agora uma equipa confiante, sem medo-

Coimbra rendida a André Villas Boas, já uma aposta ganha, um treinador contagiante, dentro e fora do campo, um discurso vivo, ambicioso, provocador de vontades nos jogadores, nos adeptos - mais de quatro mil assistiram ao jogo com o V. Guimarães... segunda-feira à noite, para espanto dos dirigentes da Briosa -, na cidade, colocando a histórica instituição no trilho certo para recuperar a mística perdida.

«Quero provocar sensações. Quero que as pessoas olhem para nós de outra maneira», já disse publicamente o jovem treinador - tem apenas 32 anos -, que rejeita mais protagonismo do que aquele que entende que deve ter. Apenas junto dos jogadores, eles sim os verdadeiros protagonistas, também já rendidos à personalidade do treinador, que lhes devolveu a confiança que já não tinham, que lhes recuperou o espírito.

«Deu-nos uma nova força», afirmou João Ribeiro imediatamente após o triunfo sobre o Vitória de Guimarães, o primeiro dos estudantes esta época na Liga.

Uma verdadeira chicotada
Mas afinal o que mudou com André Villas Boas? «Mudou tudo», dizem em Coimbra. A chicotada não foi apenas psicológica, foi também metodológica. André Villas Boas percebe os jogadores e a resposta destes, sabendo que todos, sem excepção, estão em pé de igualdade, é a melhor.

«A forma como abordamos os jogos é agora diferente. A mudança passa basicamente por a equipa ter-se encontrado. Estamos agora mais fortes, melhores fisicamente, temos as rotinas que tinham faltado. A preocupação do novo treinador tem sido levantar os ânimos e tem-no conseguido. Temos estado mais fortes e organizados. Penso que se pode perspectivar um bom futuro. Estamos todos muito optimistas», analisa o experiente Orlando, defesa-central, capitão de equipa, por isso voz autorizada a falar do momento da equipa.

O passado, que encerrou profícua colaboração com José Mourinho, é isso mesmo, passado. Foi apenas uma etapa na carreira de André Villas Boas, que entendeu ser este o momento certo para abraçar, sem colagens, um desafio como treinador principal.

Nereu volta à ribalta quatro anos depois

Foi a 18 de outubro de 2005 que a Europa conheceu Rui Nereu. Depois de cumprir a formação no Benfica, o então muito jovem guardião (19 anos) foi chamado para a baliza dos encarnados no empate (1-1) em Villarreal, na fase de grupos da Liga dos Campeões. Quinze dias depois, a sorte foi diferente no Estádio da Luz (derrota por 1-0, frente à mesma equipa espanhola), mas Nereu deixou a sua marca.
Nessa época, fez ainda 4 jogos na Liga (sofreu 3 golos nesse período) e foi chamado sete vezes à equipa B dos encarnados. Meses depois, sairia do Benfica em final de contrato e foram os tempos que se seguiram os piores da sua ainda curta carreira.
Contratado pela Académica em 2007, com Manuel Machado no comando técnico, demorou a vingar em Coimbra e pelo meio até jogou pelo satélite Tourizense. Tapado por Pedro Roma e Peskovic (já com Domingos Paciência), Nereu passou a contar esta época com a concorrência de Ricardo, que regressou após um ano de empréstimo.
Mas tudo mudou com a chegada de André Villas-Boas. Chegou-se a pensar que era só opção para os jogos da Taça de Portugal, mas com o novo técnico Rui Nereu passou a ser mesmo o dono da baliza dos estudantes, quatro anos depois da ribalta da Champions.

4 de novembro de 2009

Sougou tem Leiria "no coração" mas quer vencer

O internacional senegalês Sougou, da Académica, disse hoje ter um carinho especial pela União de Leiria, mas, como profissional, deseja vencer o seu ex-clube, domingo, na 10ª jornada da Liga Sagres.
"O Leiria é uma equipa muito especial para mim, porque foi aí que assinei o meu primeiro contrato em Portugal. É uma equipa que está no meu coração, mas farei tudo o que estiver ao meu alcance para ganhar no domingo pela Académica", referiu o jogador, em declarações à Agência Lusa.
Motivado pelo golo que marcou e ajudou a "Briosa" a conquistar a sua primeira vitória na Liga - sobre o Vitória de Guimarães (2-0) -, o avançado reiterou que, "com o tempo, a equipa fará coisas interessantes no campeonato", dado que os jogadores estão motivados com os métodos do novo treinador, André Villas Boas, e "isso já se vê em campo".
Moudou Sougou, actualmente com 24 anos, era um desconhecido do Douanes, o clube senegalês que representou de 2001 até 2004, e chegou à Europa, para a União de Leiria, onde esteve inicialmente uma temporada, ingressando em 2005/2006 no Vitória de Setúbal. Regressou no ano seguinte à cidade do Lis, onde jogou até 2008, antes de assinar pela Académica.
"Respeito muito aquele clube e aquela terra (Leiria), onde tenho bons amigos e onde estou ligado sentimentalmente, porque casei lá. Sempre que posso, volto lá nos meus tempos livres", reconheceu o jogador.
No treino de hoje, estiveram apenas ausentes o avançado Miguel Pedro, por motivos particulares, e o médio Bruno Amaro, a recuperar de uma cirurgia.
O brasileiro Diogo Gomes, apesar de estar sob a alçada disciplinar do clube por ter sido apanhado, no sábado de manhã, a conduzir com uma taxa de alcoolemia acima da permitida, continua a treinar normalmente com o restante grupo de trabalho.