CENTRAL CUMPRE MARCA NA SUA TERRA
No próximo domingo, a Académica desloca-se a Paços de Ferreira, mas na hora de entrar em campo o capitão Orlando terá um sentimento mais especial que os restantes companheiros. O central é um dos indiscutíveis no onze da Briosa e, a manter o estatuto, como se prevê, irá cumprir a marca de 100 jogos no principal escalão do futebol português.
Chegado ao Moreirense em 2001/2002, depois de alguns anos no Fafe, Orlando subiu à Liga com Manuel Machado no comando técnico e foi na época seguinte que viria a estrear-se nos relvados principais do futebol português.
Nos anos seguintes, Orlando convenceu ainda Vítor Oliveira e foi somando jogos na divisão principal, mas com a descida do Moreirense viria a passar pela 2.ª Divisão, onde representou o Freamunde. A confiança que transmitia ao sector mais recuado do Moreirense levou Manuel Machado a convidá-lo para a Briosa.
No arranque da temporada inaugural na cidade dos estudantes nem sempre era titular, mas depressa ganhou o estatuto, convencendo Domingos Paciência: neste período fazia dupla com o brasileiro Luiz Nunes, e já esta época, com Rogério Gonçalves e Villas-Boas, ao lado do austríaco Markus Berger. A importância que imprimia na equipa e também no balneário levou os colegas a nomeá-lo como capitão, sucedendo a Pedro Roma e Nuno Piloto. E a braçadeira era, porventura, a responsabilidade que faltava para destacar o central.
Reencontro
Orlando terá a oportunidade de assinalar o centenário na Liga junto de gente que bem conhece. O central, de 30 anos, apesar de ter nascido no Hospital de Santo Tirso, cresceu em Paços de Ferreira, onde moram familiares e amigos. Os pais vivem perto, na freguesia de Figueiró.
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