27 de fevereiro de 2010

2009/10 - 20J - Belenenses 1-2 Académica: Destaques

Diogo Gomes
Em qualquer parte do terreno pediu a bola. Sem medo de assumir o jogo, foi o bom organizador dos estudantes. De cabeça levantada e pés tecnicistas, foi abrindo brechas na defesa lisboeta, ora com passes curtos à esquerda, ora com lançamentos compridos para a direita. Assistiu Berger num pontapé de canto. É justo, o brasileiro merecia estar na boa estatística de um jogo em que foi o melhor dos intérpretes. Em suma, um pé esquerdo para rever.
Sougou
Voltou de castigo e vinha com fome de bola. Na ala direita tratou de dar velocidade à Académica e colocar em apuros Tiago Gomes. Mais veloz, mais tecnicista, mais tyudo que o adversário desta noite. É certo que não marcou, nem fez qualquer assistência, mas foi por ali que nasceu grande parte do perigo da briosa. Por ali, e pelo outro lado.
João Ribeiro
Bem na esquerda, tal como Sougou na direita. Tabelou várias vezes com Diogo Gomes, colocou esforço em todas as jogadas divididas e ajudou ainda a defender. Não foi preciso recuar muito, é verdade, mas não deixou de cumprir.
Vouhou e Berger
Marcaram os golos da vitória da Académica, mas até merece mais destaque o central que o costa-marfinense. Berger segurou com Orlando a baliza de Rucardo, após o 2-1, enquanto Vouhou desapareceu do jogo até sair lesionado.
Devic
Toni pedira competência, mas o sérvio não deve ter ouvido. Um erro grande deu origem ao 1-0 da Académica e a partir daí o Belenenses teve de correr atrás do marcador. Um tiro no pé de Devic, não só na exibição individual, mas também pela posição em que colocou a equipa.
Yonctha
Entrou como sinal do treinador de que era preciso atacar a defesa da Académica. Fê-lo e chegou ao golo, após bom trabalho na área, a passe de Lima. Com o brasileiro fez boa dupla e ofereceu poder físico ao ataque do Belenenses. Depois de estar em campo, os lisboetas foram diferentes. Para melhor.
Celestino
O mais perigoso do Belenenses, ainda que sempre fora da área. Uma entrada duríssima sobre Emídio Rafael quase o tirava do jogo, mas a vontade de mostrar e de levar a equipa para a frente era tanto que o excesso até foi compreendido pelo árbitro. No mais, foi rematador e o único a dar a sensação de conseguir bater Ricardo até à entrada de Yontcha.

Sem comentários:

Enviar um comentário