30 de abril de 2010

Fidalgo e o reencontro «especial» com o Nacional

Foi preciso esperar até quase ao final da época para que Miguel Fidalgo pudesse reencontrar-se com a sua antiga equipa, o Nacional, que o emprestou no último defeso à Académica. Na primeira volta, na Choupana, os insulares levaram a melhor (4-3) num jogo cheio de golos e em que o madeirense até cometeu uma pequena traição ao apontar o último tento dos estudantes. Desta vez, o avançado da Briosa esperar ficar com os três pontos, apesar da forte ligação ao emblema alvi-negro.

A ficha individual de Miguel Fidalgo

«Voltar a defrontar o Nacional traz-me uma sensação boa, especial, porque passei muitos anos no clube e tenho lá muitas pessoas conhecidas. Mas deixo isso de parte. A Académica quer vencer esta partida. Sei que os meus ex-colegas têm esperança na qualificação para a Liga Europa e vêm com objectivo de vencer para alimentar esse sonho mas não vamos facilitar», garante.

A época de Miguel Fidalgo pode ser classificada de atípica. Os problemas físicos e as opções de André Villas Boas têm-no mantido afastado da titularidade a despeito de ter começado o Campeonato com pontaria afinada. «Se valeu a pena? Penso que sim, gostei das pessoas, foi uma experiência boa, interessante. Pena não ter jogado como queria. Quando vamos para um clube novo, temos o objectivo de tentar jogar, não consegui. O futebol é mesmo assim. Mas trata-se de um clube muito bom, com alguma história, importante em Portugal, as impressões são as melhores. É um grande clube», garante, mostrando-se surpreendido com a qualidade da concorrência no plantel, neste caso Éder e Vouho.

Sobre o futuro, deixou tudo em aberto (além de terminar o empréstimo está em final de contrato com o Nacional) e, como tal, não rejeita continuar ao serviço da Briosa: «Veremos, é um clube bom. Qualquer jogador gostava de jogar aqui. O meu objectivo é continuar na Liga.»

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