Depois da contratação de Peiser, a Académica pode a qualquer momento anunciar a aquisição de mais um jogador. Isto porque estava prevista para ontem à noite a chegada à cidade do Mondego de um provável reforço. Trata-se de Pape Sow, um senegalês de 24 anos que actua na posição de médio-defensivo, embora também possa evoluir como defesa-central. É provável que hoje mesmo seja submetido aos necessários exames médicos e, caso tudo esteja em condições, então assinará um contrato cuja duração ainda não é conhecida.
O nome deste africano não é totalmente desconhecido, embora nunca tenha chegado a jogar no futebol português. É que, no início da temporada 2009/10, Pape Sow chegou a ser contratado pelo Leiria, então proveniente dos franceses do Châteauroux. Na altura, o jogador africano terá assinado, inclusivamente, um vínculo válido por três temporadas, mas posteriormente o clube leiriense entendeu dispensar o centrocampista fazendo uso de uma alegada cláusula relativa a um período experimental de um mês. Uma situação que inclusivamente levou o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol a insurgir-se - defendeu que o emblema só podia utilizar tal prerrogativa se a mesma estivesse prevista no contrato - e que recentemente motivou uma queixa do jogador à FIFA, que alega incumprimento de um contrato de três anos.
Pape Habib Sow, de 1,80 metros, esteve um ano sem jogar, mas isso não o impediu de ser chamado aos trabalhos da selecção A senegalesa, sendo igualmente o capitão da selecção de sub-23. Para além do Châteauroux, alinhou ainda no Entente, Estrasburgo e Sochaux, tendo neste último jogado por uma ocasião na principal liga de França.
Caso Pape Sow se torne a mais recente cara nova dos estudantes, então começa a ser cada vez mais provável a saída de Paulo Sérgio, que, como O JOGO adiantou, não aceitou inicialmente a proposta academista, que previa uma redução salarial. O médio cumpriu três épocas na Académica.
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