7 de junho de 2010

Pedro Costa aplaude entrada de Jorge Costa




A Académica vai oficializar entre hoje e amanhã a contratação de Jorge Costa como treinador da equipa para as próximas duas temporadas, sucedendo a André Villas-Boas no comando técnico.
Apesar do negócio ainda não estar "preto no branco", há pelo menos um jogador do plantel academista que está agradado com a escolha da Direcção academista. Pedro Costa, que vai para a quarta temporada na Briosa, conhece bem o antigo responsável do Olhanense, tendo, inclusivamente, presenciado a estreia de Jorge Costa como treinador, em 2006/2007, na altura no Braga: "Foi uma situação diferente. Num ano ele era colega de alguns, a seguir foi adjunto e pouco tempo depois era o treinador principal. Teve a contribuição dos jogadores, que souberam separar as coisas e nunca complicaram".
Passados três anos, o reencontro está para breve e o lateral-direito não tem dúvidas que o novo timoneiro "é um líder" e que "deixa bem vincadas as suas ideias a nível disciplinar", factor que joga a seu favor. "Na parte técnica, como treinador, gostei muito de trabalhar com ele, embora, na altura, estivesse a começar, portanto deverá ter crescido ainda mais no Olhanense. É uma pessoa evoluída, sabia o que dizia e o que queria", sublinha. Pelas palavras percebe-se que Jorge Costa "é uma boa escolha" no entender de Pedro Costa. "É um treinador que gosta de ganhar. Já como jogador era assim. Consegue transmitir aquela garra pessoal e nem numa peladinha gosta de perder. Tem uma natural vontade de ganhar e isso vai ser benéfico. Quer vencer e vem para vencer. É um treinador na linha do Domingos e do André Villas-Boas. De qualquer maneira, também quero salientar o trabalho do Rogério Gonçalves, embora não tenha sido feliz", explica o defesa.


Pediu para sair do Braga no fim da época 2006/07

Pedro Costa não foi muito utilizado por Jorge Costa em 2006/07, embora tenha sido opção diante do Benfica, no Estádio da Luz, e frente ao Parma, para a Taça UEFA. De qualquer modo, no final da referida época, e apesar de ter mais um ano de contrato, pediu para sair. "Não queria continuar em Braga, mas não tinha nada contra o Jorge Costa. Aliás, respeitava-o muito e ainda hoje mantemos uma boa relação. Só que sabia bem qual era o meu espaço no clube, portanto, pedi-lhe para sair e ele foi compreensivo. Fomos frontais um com o outro, como, de resto, tem de ser", conta o defesa que, então, rumou a Coimbra.

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