25 de janeiro de 2011

Relatório e Contas aprovado por larga maioria

Depois de, no exercício anterior, a Académica ter registado, pela primeira vez em quatro anos, um saldo negativo, as contas voltaram à «normalidade» na época 2009/10 e foram aprovadas nesta segunda-feira pela maioria (e duas abstenções) dos cerca de 50 sócios presentes em Assembleia Geral.

O lucro foi de cerca de um milhão de euros contra o prejuízo do mesmo montante no ano anterior. O passivo total do clube diminuiu em 10 por cento, de 11,2 milhões de euros em 30 de Junho de 2009 para 10,1 milhões de euros em 30 de Junho de 2010. «Temos um dos cinco orçamentos mais baixos e temos de continuar a apertar o cinto porque as receitas não crescem», lamentou o presidente José Eduardo Simões.

Para os bons resultados, contribuiu, em parte, a saída de André Villas Boas e do adjunto José Mário Rocha para o F.C. Porto, numa operação que rendeu um pouco mais de 400 mil eurosaos cofres do clube.

Já a venda de Emídio Rafael também aos dragões, estabelecida em 400 mil euros dos quais 240 mil euros (60 por cento do passe) foram para a Académica, não entrou nestas contas por se ter verificado depois de 30 de Junho. 

No documento aprovado, lançam-se ainda algumas prioridades para o futuro, sendo uma delas a edificação de um novo estádio, com lotação para cerca de 10 mil pessoas, na zona onde, actualmente, os estudantes têm a sua academia. A Académica joga actualmente no Estádio Cidade de Coimbra, propriedade da Câmara local, que voltou a ser fortemente criticada por José Eduardo Simões. 

O dirigente assegurou ainda que a sentença que irá ouvir, no final do mês, relativa ao julgamento que tem decorrido nos últimos meses, em nada irá interferir na sua decisão em se recandidatar, ou não, no próximo acto eleitoral, a ter lugar este ano.

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