26 de fevereiro de 2011

2010/11 - 21J - Guimarães 0 - Académica 2: O renascer da briosa!

V. Guimarães 0 Académica 2 
Liga Zon Sagres - 21J 
Estádio D. Afonso Henriques
25-02-2011 - 20:15

Guimarães: Nilson, Alex, N'Diaye, João Paulo, Bruno Teles, Renan (João Pedro, 65), João Alves, Jorge Ribeiro (Rui Miguel, 46), João Ribeiro, Toscano (Douglas, 65) e Edgar

Suplentes: Douglas, Freire, Cléber, João Pedro, Rui Miguel, Targino e Douglas

Treinador: Manuel Machado

Académica: Peiser, Pedrinho, Berger, Luiz Nunes, Pedro Costa (Addy, 46), Adrien, Diogo Gomes (Pape Sow, 70), Hugo Morais, Sougou, Diogo Valente (Laionel, 75) e Éder

Suplentes: Ricardo, Pape Sow, Addy, Júnior Paraíba, Laionel, Miguel Fidalgo e Sissoko

Treinador: Ulisses Morais

Ao intervalo: 0-0

Golos | 0-1, Éder, 58 minutos; 0-2, Laionel, 90+2

Árbitro: Hugo Pacheco - nota 3
CA: Adrien (51), Diogo Gomes (70), Rui Miguel (70), Peiser (78), Pedrinho (82), Addy (83) e Laionel (90+3)
CV: - 

Espectadores: 11.884

Crónica


MF: Surpresa embrulhada em requintes de malvadez. Traiçoeira, atordoante. Oito jogos sem vencer deixaram a Académica num estado de alerta máximo. Ávidos de pontos, em risco de sobrevivência, os de Coimbra ludibriaram o conquistador Vitória numa peça de cinco actos.

Entraram numa agonia fingida, a permitir tudo; despertaram catatónicos e a mexer apenas os olhinhos; moveram-se furtivamente e marcaram, perante o sono do caçador; refugiaram-se num porto seguro e seguraram a vida de lábios trincados; já a salvo, deram a estocada final e fecharam o marcador: 0-2, triunfo importantíssimo. 

Novo comandante, novos ditames. Avesso a mitologias e coraçõezinhos rodopiantes, Ulisses Morais investiu no pragmatismo. Sem aventuras, longe de qualquer risco, a Académica foi paciente, sofredora e mais inteligente do que o favorito Vitória.

Fez bluff, vestiu o papel de coitadinha e aproveitou duas desatenções para somar três pontos. O precipício está outra vez mais longe. Os golos foram anotados por Éder, após lance brilhante Adrien Silva e Laionel, este já fora de horas. A Académica tornou-se, enfim, apenas na segunda equipa a vencer no D. Afonso Henriques, depois da Naval.

O V. Guimarães falhou redondamente no assalto ao terceiro posto, apesar das boas intenções. Teve um início electrizante, com 15 minutos de pressão constante sobre a defesa estudantil. Depois, o mal do costume. Deixou-se inebriar na estratégia oposta, baixou o ritmo para níveis preocupantes (e do agrado da Académica) e ao despertar já estava atrás no marcador.

Houve demasiada gente em sub-rendimento nos minhotos. Jorge Ribeiro, Toscano, até João Ribeiro. Ansiosos, sem serenidade na hora das definições, falharam uma e outra vez. O castigo foi duro, excessivamente severo.

A avalancha final até foi forte, o Vitória teve boas hipóteses para marcar, mas nesse assalto decisivo encontrou um Peiser absolutamente intransponível. Duas vezes João Ribeiro, depois Rui Miguel e ainda Edgar. Nada feito. Esta noite os minhotos caíram sem perceberam nas manhas e artimanhas da Académica.

O resultado deixa os «estudantes» a salvo de problemas maiores, pelo menos no imediato. Ulisses Morais acaba por ter aqui um excelente sustento para trabalhar em tranquilidade, algo que o seu antecessor procurou dois meses sem sucesso.

AAC-OAF: - A Académica venceu na noite desta sexta-feira o Vit. Guimarães por 2-0 em jogo que foi disputado no Estádio D. Afonso Henriques e que contou para a 21ª jornada do campeonato. Éderzito e Laionel marcaram os golos da Briosa numa partida onde os "estudantes" conseguiram regressar aos triunfos para a Liga ZON Sagres, algo que vinha escapando desde o jogo frente ao outro Vitória, o de Setúbal.
Na estreia de Ulisses Morais como treinador da Académica, os "estudantes" mostraram segurança, competência e eficácia suficientes para levar de vencida uma equipa que neste encontro espreitava o terceiro lugar do campeonato. Contudo, a Briosa não deixou os seus créditos por mãos alheias e deu uma enorme alegria aos seus adeptos que assim têm todos os motivos para encarar este último terço da prova com maior optimismo e ambição.
Mas verdade seja dita. A Académica esteve em grande plano no D. Afonso Henriques e contou com uma exibição colectiva de alto nível, embora a equipa da casa até tenha entrado melhor na partida. Peiser esteve mais uma vez em grande plano e foi evitando o golo do Vit. Guimarães em sucessivas ocasiões mas a Briosa mostrou na cidade berço que estava ali para jogar olhos nos olhos com o seu adversário e procurou sempre chegar com perigo à baliza dos vimaranenses.
E a bola até chegou a entrar na baliza de Nilson mas Sougou estava em posição de fora de jogo após livre de Diogo Valente e o lance foi anulado pelo árbitro da partida. O jogo estava mexido, com oportunidades em ambas as balizas e até ao intervalo há a registar mais duas ocasiões para golo, uma para cada equipa: Diogo Gomes colocou Nilson em sentido depois de um remate fora da área e o central da equipa da casa, João Paulo, também esteve perto de marcar mas a barra impediu o festejo vimaranense.
O descanso chegou com o nulo no marcador mas a etapa complementar pertenceu à Briosa. Diogo Valente e Edgar estiveram perto de marcar mas foi Éder quem mostrou mais eficácia à frente da baliza. Cara a cara com Nilson, o 21 dos "estudantes" não vacilou e atirou a contar para o primeiro da noite. Estava instalada a festa atrás da baliza de Peiser, onde se concentraram os adeptos dos "estudantes", que teriam ainda mais motivos para festejar no último minuto... Mas já lá vamos.
Depois do golo da Académica, o Vit. Guimarães tentou partir em busca do empate mas o coração mandou mais que a razão e quando isso acontece são raras as vezes em que uma equipa consegue ter sucesso. Por seu lado, a Briosa mostrou muita segurança, não tremeu e, sempre que podia, espreitava o contra ataque para sentenciar a partida.
João Ribeiro era, por esta altura, dos jogadores mais esclarecidos da equipa da casa mas as suas tentativas de marcar tinham em Peiser o obstáculo perfeito para impedir o golo do Vit. Guimarães. E as dúvidas que poderiam ainda persistir quanto ao vencedor da partida ficaram desfeitas quando Laionel fez mais uma obra prima neste campeonato e, com um chapéu sublime a Nilson, fez o resultado final, já nos descontos.
Começava então a festa nas bancadas onde estava a Mancha Negra e a Académica regressa assim aos triunfos para o campeonato, somando agora 23 pontos na tabela classificativa. Os "estudantes", mais eficazes e com uma raça e atitude dignas de autênticos campeões, regressam a Coimbra com os três pontos na bagagem, uma conquista justa para aquilo que fez em campo.

Destaques

Diogo Valente, inteligência natural
O mais audaz dos visitantes. Domesticador rude da bola, serva de um pé esquerdo arrebatador. Custa entender a tardia solidificação numa equipa de topo. Não erra um passe, não falha um drible. Exímio a cobrar bolas paradas, esteve muito perto do golo aos 52 minutos. A bola só parou nas malhas laterais do Vitória. Está na hora de se impor em definitivo no futebol português. Mostrou um leque riquíssimo de detalhes técnicos. O melhor.

João Paulo, torre imperial
Torre de vigia nos instantes defensivos: alerta, imponente, granítica; força invasora na hora dos lances de bola parada: impulsiva, incontrolável, felina. Uma, duas, três vezes a ganhar nas alturas em plena área contrária. Em cima do descanso, testa na bola e a barra a abanar. A melhor oportunidade do V. Guimarães em todo o jogo. Maduro, extremamente concentrado, pedra basilar na estrutura dos minhotos. Como cresceu desde os tempos do F.C. Porto!

Éder, a primeira vez
Um golo, o primeiro no campeonato, a deixar em silêncio o D. Afonso Henriques. Liberto na esquerda a passe de Adrien Silva, cavalga sobre a área vitoriana e finaliza com tranquilidade perante Nilson. Momento grande numa exibição morna, obviamente ampliada por este pormenor. Ulisses Morais apostou em Éder e o avançado deu-lhe razão. Lutador, algo trapalhão, incansável.

João Alves, momento bom
Fresco, sempre em movimento, constantemente à procura de bola. Nos momentos de dificuldade na transição, é João Alves quem assume a condução de todo o jogo. Passa ao longe, faz compassos de espera, sempre com qualidade. Está em bom momento físico e o seu futebol ganha uma dimensão muito interessante com isso. No actual meio-campo do Vitória, é João Alves quem mais ordena.

Adrien Silva, equilibrado e regular
Capacidade táctica comprovadamente boa, no vértice mais recuado do triângulo do meio-campo. A experiência negativa em Israel não o traumatizou, pelo contrário. Em Coimbra, Adrien volta a sentir-se útil e a tentar mostrar que pode fazer carreira no Sporting, clube de formação. Sem se dar muito por ele até ao 1-0, conquistou bolas e preencheu terrenos militarizados no meio-campo. Jogo regular, importante para os equilíbrios da equipa, com uma assistência decisiva no 1-0.

Peiser, heróico
Heróico na avalancha final do ataque vitoriano. Defesas possíveis e impossíveis. Tocou o céu com algumas palmadas soberbas na bola. 

Peiser | Desta vez, o guardião francês nunca sucumbiu no Berço
A 3 de Fevereiro, na primeira-mão da Taça de Portugal, Peiser assinalara uma grande exibição no Berço, acabando por sucumbir, como escrevera então O JOGO, só no último suspiro. Mas, desta vez, o guarda-redes francês esteve intransponível do primeiro ao último segundo, pelo que foi inevitável perder a conta ao número de defesas que realizou. De tal forma que desesperou a claque vitoriana, que lhe dedicou aquele insulto clássico nos pontapés de baliza.


Opiniões


Manuel Machado, treinador do V. Guimarães, em declarações à SportTV, após a derrota frente à Académica (0-2):
«É assim o futebol. Diria que o resultado mente, mas beneficia a eficácia.»

[Alergia ao terceiro lugar?] «Nunca me ouviu falar em terceiro lugar. Tenho um objectivo, que é colocar o Vitória nos cinco primeiros e nunca coloquei o objectivo noutro plano. É com esse no horizonte que vamos trabalhar.»

[Adeptos] «O clube tem uma identidade e os adeptos fazem parte dela. Quem aqui estiver tem de saber conviver com isso. Quem não tiver estofo para aguentar a pressão. Não pode cá estar.»



 

Ulisses Morais, treinador da Académica, em declarações à SportTV, após a vitória em Guimarães:

«Esta vitória só foi possível porque os jogadores conseguiram perceber que a atitude e o compromisso que estabelecemos seria o caminho para o sucesso. Entrámos envergonhados. Com tempo conseguimos controlar as emoções e ficámos mais seguros. Além do trabalho dos jogadores e da sua entrega, é importante dizer que este sucesso vem de trás. O mérito é dos jogadores e da forma como interpretaram o que falámos. Entrei ali para agradecer-lhes pela forma como me receberam. Sinto-me agradecido.»

[Há muita coisa a melhorar?] «Sempre. Nunca há perfeição, mas vamos sempre em busca dela. Ganhámos um jogo que pertence ao passado, temos de olhar para o futuro.»

Ulisses Morais, treinador da Académica de Coimbra, mostrou-se extremamente satisfeito com a resposta dos seus jogadores em Guimarães. O técnico referiu que os atletas perderam «a vergonha» após um mau início e partiram para uma exibição convincente. Ulisses estreou-se da melhor maneira no comando técnico conimbricense.

«Sinto-me satisfeito. A nossa entrada foi má e reflecte aquilo que tem vindo a suceder. A partir daí perdemos a vergonha e quisemos mudar as coisas. Fomos capazes de anular e desorganizar o adversário. Começámos a ter algumas situações de finalização e dividimos o jogo. Na segunda parte jogámos com a ansiedade do adversário e aproveitámos uma das oportunidades que tivemos. Fizemos um jogo consistente e equilibrado. Ganhar 0-2 em cada de uma equipa que está a fazer um campeonato excelente é meritório.»

Este resultado tranquiliza a equipa?

«Temos valor para pôr de lado a aflição. Estou convencido que vamos dar passos seguros e determinados. É importante aproveitar este resultado. Quero agradecer aos treinadores que me antecederam, por todo o trabalho que fizeram.»

Romuald Peiser, guarda-redes da Académica, fez uma grande exibição em Coimbra. No final falou aos jornalistas presentes:

«Jogámos com muita raça e vontade. As coisas não saíram sempre bem, mas tivemos alguma sorte. O novo treinador não teve muito tempo para grandes mudanças, mas conseguiu fazer com que entrássemos bem para este jogo. Perder um jogo atrás do outro é complicado. Ele deu-nos confiança, disciplina e rigor. Estamos de parabéns porque todos fizemos muitos quilómetros. O que mais trabalhámos nos últimos dias foi a parte mental. Tacticamente não houve tempo para nada. Limpámos a cabeça, foi isso.»

Está em grande forma. Não pensa sair?

«Não sei. Eu gosto do futebol português. Estou feliz aqui. Tive possibilidades de sair a época passada, para ganhar um pouco mais dinheiro, mas decidi ficar num bom campeonato. Jogo com alegria, os estádios são bons e estou bem. Gosto daqui, se as pessoas gostarem de mim, melhor.» 

Alex, lateral do Vitória de Guimarães, em declarações à Sport Tv após a derrota com a Académica, no D. Afonso Henriques. Os minhotos falharam o assalto ao terceiro lugar:

«Está à vista de toda a gente. Não me lembro de entrar tão bem num jogo aqui. Pecámos na finalização e a Académica, em contra-ataque, fez um golo. Depois foi o que vimos, com antijogo do adversário que noutro contra-ataque fez o 2-0. Não atingimos o objectivo, mas agora cabe-nos garantir os três pontos na próxima jornada. Se é bom poder ir à Europa pelo campeonato e pela Taça? Procuramos encarar cada competição individualmente. Estamos concentrados na liga e ficar nos cinco primeiros. É um sonho chegar ao Jamor e bom poder chegar à Europa por duas vias. Mas nesta fase o importante é pontuar.»

Éder, avançado da Académica a autor do primeiro golo ao Vitória de Guimarães, em declarações à Sport Tv, após o triunfo estudantil sobre os minhotos, no jogo inaugural da ronda 21:

«Agradeço a oportunidade, a equipa fez um bom jogo, com humildade e focada no objectivo. Tivemos mais oportunidades e fomos mais eficazes. Por que não vencemos com o outro treinador? Por vezes acontece, houve um clique com a mudança de técnico. Sempre quisemos vencer e com trabalho haveremos de conseguir os objectivos.»


Lances Chaves

9'
No seguimento de um cruzamento de Alex, Edgar aparece a rematar, mas Berger consegue aparecer na carreira de tiro. Na recarga, sem oposição, Toscano faz o mais difícil na área, atirando ao lado.
10'
Num canto cobrado por João Alves na esquerda, João Paulo desvia de cabeça. Peiser evita o golo de forma espectacular sacudindo para fora.
45'
Canto de Jorge Ribeiro e outra vez João Paulo a aparecer de rompante na área a desviar de cabeça, acertando na barra.
59'
[0-1]. Combinação perfeita entre Diogo Valente e Adrien pela esquerda transforma-se num baldse de água fria para os visitados. O segundo isola Éder e o ponta-de-lança, sem qualquer oposição, inaugura o marcador.
76'
Após cruzamento de Alex, Edgar amortece na área para Rui Miguel, que, de primeira, inscreve-se nas testemunhas da qualidade de Peiser. Defesa do guarda-redes é monumental.


Minuto a minuto


FINAL. O Vitória desperdiçou uma boa oportunidade de chegar ao terceiro lugar, ao perder, em casa, por duas bolas a zero, com a Académica.

90+1’ - Golo da Académica! Contra ataque venenoso pela direita com Sougou a servir Laionel e este, isolado perante Nilson, faz um chapéu ao guardião vimaranense! Está sentenciada a partida!

90' - Vamos ter mais cinco minutos de compensação.

86’ - O Vitória arrisca tudo no ataque, desprotegendo a sua retaguarda. O jogo está aberto.

84’ - Remate com pouca convicção de Rui Miguel.

82’ - Boa oportunidade para Éder, mas Nilson consegue resolver.

82’ - Académica: Cartão amarelo para Addy por tentar perder tempo...

80’ - Académica: Cartão amarelo para Pedrinho por falta sobre Édgar.

76´- Remate perigoso de Rui Miguel. Cruzamento de João Ribeiro, Edgar amortece e Rui Miguel remata de pronto para mais uma grande defesa de Peiser.

74’ - Académica: Substituição de Diogo Valente por Laionel.

71’ - O Vitória começa a surgir com mais perigo à baliza da Académica. Remate de João Ribeiro, com Peiser a defender.70´- Jogada de perigo para o Vitória!

70’ - Académica: Cartão amarelo para Diogo Gomes

70’ - Vitória: Cartão amarelo para Rui Miguel

65’ - Vitória: Substituição de Renan Silva por João Pedro

65’ – Vitória: Substituição de Toscano por Douglas.

63’ - Cabeceamento de Toscano ao lado da baliza de Peiser.

57’ - Golo da Académica! Éder foge muito bem à armadilha do fora de jogo, corre para a baliza e remata fora do alcance do guarda-redes Nilson.

55’ - Novamente o Vitória com perigo. Agora foi Toscano a rematar por cima.

51’ - Peiser mais uma vez! Edgar ganha posição na grande área e remata à meia volta. O guarda-redes sai destemido dos postes e evita o golo!

47’ - Grande oportunidade para Diogo Valente! O extremo, em boa posição, rematou às malhas laterais!

46’ - Vitória: Substituição de Jorge Ribeiro por Rui Miguel

46’ - Académica: Substituição de Pedro Costa por Addy

46’ - Início da 2ª parte. Sai a Académica com a bola.

INTERVALO. Vitória e Académica empatam a zero, mas a equipa de Manuel Machado já justifica o golo. Tem sido mais perigosa e enviou uma bola à barra mesmo no final da primeira parte.

44’ - João Paulo cabeceia à barra! O V. Guimarães termina melhor a primeira parte.

35’ - Grande remate de Diogo Gomes! Nilson defende para canto.28’ - A Académica volta a criar perigo, por Sougou, só que o cabeceamento saiu ao lado...

23’ - João Ribeiro cabeceia muito desviado para a baliza da Académica.

20’ - Sougou consegue marcar mas o árbitro invalida o golo por fora-de-jogo. Boa decisão da equipa de arbitragem liderada por Hugo Pacheco.

14’ - Cabeceamento perigoso de Edgar! Peiser mostra segurança na baliza da Académica.

13’ - A Briosa tenta responder ao início muito forte do Vitória.

10’ - Peiser nega o golo ao Vitória! Canto do lado esquerdo do ataque e João Paulo, no coração da área, cabeceia para uma excelente defesa do guardião da Académica!

09’ - Grande início de jogo! Toscano falha de forma incrível o golo do Vitória, a poucos metros da linha de golo.

07’ - Académica responde de forma imediata e quase inaugura o marcador, por Sougou!

06’ - Primeiro sinal de perigo! Cruzamento muito traiçoeiro do capitão João Alves. Peiser saiu a tempo.

03’ - A equipa da casa entra de forma muito pressionante em campo. O Vitória "ganhou" quatro cantos nos minutos iniciais.

02’ - Primeiro pontapé de canto, e é para o Vitória.

01’ - A bola já rola no Estádio Afonso Henriques.

Árbitro

Hugo Pacheco - AF Porto - nota 3 (RRC)

Queimou o teatro e os tempos perdidos

Um bom jogo de Hugo Pacheco e companhia para mais tarde recordar. Bem auxiliado pelos árbitros assistentes, o juiz do Porto beneficiou o espectáculo, travando o antijogo e algumas entradas duras com os cartões que se impunham. No momento de maior incerteza (39'), fez bem ao ignorar uma queda de João Alves na área da Académica. Muito teatral.

Sem comentários:

Enviar um comentário