31 de março de 2011

2010/11 - 27J - Académica - V. Setúbal: Horário: Sex, 15ABR, 20:15h

Sexta-feira, dia 15:
Académica - V. Setúbal (20h15, Sport TV)

Sábado, 16:
Olhanense – Paços de Ferreira (19h15, Sport TV)
V. Guimarães – Marítimo (21h15, Sport TV)

Domingo, 17:
Rio Ave – Naval (16h)
UD Leiria – Portimonense (16h)
Benfica – Beira-Mar (18h15, TVI)
FC Porto – Sporting (20h15, Sport TV)

Segunda-feira, 18:
Nacional – SC Braga (20h15, Sport TV)

2010/11 - 25J - Académica - Portimonense: Árbitro: Olegário Benquerença

Confira todas as nomeações para os encontros relativos à 25.ª jornada da Liga:

Sexta-feira:
UD Leiria – Marítimo, Jorge Sousa (AF Porto)

Sábado:
Académica – Portimonense, Olegário Benquerença (AF Leiria)
Beira-Mar – SC Braga, Artur Soares Dias (AF Porto)

Domingo:
Rio Ave – V. Setúbal, Pedro Proença (AF Lisboa)
Olhanense – Naval, Marco Ferreira (AF Madeira)
V. Guimarães – Sporting, João Capela (AF Lisboa)
Benfica – FC Porto, Duarte Gomes (AF Lisboa)

Segunda-feira:
Nacional – P. Ferreira, Jorge Ferreira (AF Braga)

Diogo Melo: «Académica já passou o trauma da Taça»

Diogo Melo, jogador da Académica, sublinhou, esta quarta-feira, a vontade de os estudantes voltarem às vitórias depois da eliminação da Taça de Portugal, alcançando a melhor classificação possível na Liga começando já no próximo jogo frente ao Portimonense, referente à 25ª jornada.

«A equipa já superou o trauma da eliminação da Taça de Portugal e está concentrada para este jogo com o Portimonense. Não sei se a vitória chega para a manutenção, mas vamos lutar por isso e também para alcançar a melhor classificação possível», disse o médio brasileiro, citado pela Lusa.

Melo actuou três anos na equipa do Portimonense antes de assinar pela Académica. Quando compara os dois emblemas, frisa que «a Académica tem uma estrutura, diferente do Portimonense, e tem todas as condições para evoluir», revelando não estar preocupado com a posição que ocupa em campo. «O que mais me surpreendeu na Académica foi a qualidade dos jogadores. Agora estou focado apenas na Académica e a apostar tudo na próxima temporada. Jogar na posição «6» ou «8» tanto me faz», concluiu.

Quanto ao elevado número de lesões que tem atormentado a briosa, o médio brasileiro desvalorizou, realçando que «o plantel é equilibrado e nenhum jogador é insubstituível».

Já relativamente à trajectória da Académica na Liga, Diogo Melo opinou que a equipa de Coimbra fez uma primeira volta «muito boa», mas que, depois, quebrou «um pouco», sendo que, em geral, tem sido bastante positivo.

Direcção quer voltar a ter as bancadas pintadas de preto

A direcção da Académica volta a chamar os seus sócios e adeptos para marcarem presença no Estádio Cidade de Coimbra, no próximo sábado.

O jogo diante do Portimonense é de extrema importância para o plantel às ordens de Ulisses Morais, e os dirigentes da Briosa lançam agora novas campanhas para poderem ver as bancadas novamente cobertas de preto.

Assim, todos os sócios com bilhete de época e que tenham as quotas em dias terão entrada gratuita no recinto academista, com a possibilidade de levarem ainda um acompanhante sem qualquer custo adicional.

Para além disso, os responsáveis do clube de Coimbra pretendem também voltar a cativar a presença dos mais novos, e nesse sentido, todos os estudantes que se apresentem de capa e batina, não pagam bilhete para poderem assistir ao espectáculo.

O jogo entre a Académica e o Portimonense disputa-se no próximo sábado, às 18 horas, e em caso de vitória, praticamente assegura a manutenção da Briosa na Liga.

30 de março de 2011

2010/11 - 25J - Académica - Portimonense: Preço dos bilhetes causa contestação

O preço dos bilhetes (entre 10 e 25 euros para público em geral) para o jogo entre a Académica e o Portimonense, agendado para as 18h00 de sábado, está a gerar discórdia. Não junto do emblema algarvio, mas sim dos próprios adeptos do clube anfitrião, mais concretamente os membros da Mancha Negra. Isto porque a claque entende que o valor dos ingressos é elevado para um jogo fundamental para as contas da permanência e, mais do que isso, defende que a Briosa devia aproveitar a onda de entusiasmo gerada pelo embate com o Guimarães. "O jogo do próximo sábado é tão ou mais importante que o do último domingo, e preocupa-me que haja pessoas que não queiram ter adeptos no estádio como tivemos frente ao Guimarães. Está provado que as pessoas de Coimbra gostam de futebol e da Académica. Essas pessoas, se calhar, voltariam a vir pelos mesmos cinco euros", constata Ricardo Lopes a O JOGO. O vice-presidente da claque diz que "não se pode semear numa semana para colher logo a seguir", lamentando que "o trabalho desenvolvido na semana passada não vá ter frutos e continuidade".

Seniores vencem juniores por 3-0

A equipa profissional da Académica defrontou esta quarta-feira os juniores num jogo-treino que decorreu à porta aberta na Academia Dolce Vita.

Ulisses Morais aproveitou para testar algumas soluções para o embate com o Portimonense e, apesar de o resultado ser o que menos importa nestas ocasiões, os mais velhos venceram por 3-0 com golos de Pedro Costa, Carreño e Miguel Fidalgo.

A Briosa continua a preparar o embate frente aos algarvios e a maior novidade no apronto matinal foi a integração de Sougou, embora sob vigilância médica. 

2010/11 - 26J - Sporting - Académica: Horário: Sáb. 09ABR, 20:15h

Calendário da 26ª jornada:

Sexta-feira, dia 8 de Abril:
Marítimo-Nacional, 20h15 (Sport TV)

Sábado, dia 9:
Sporting-Académica, 20h15 (Sport TV)

Domingo, dia 10:
P. Ferreira-Rio Ave, 16h
V. Setúbal-U. Leiria, 16h
Beira Mar-Olhanense, 16h
Portimonense-FC Porto, 18h15
Naval-Benfica, 20h15

Segunda-feira, dia 11:
Sp. Braga-V. Guimarães, 20h15 (Sport TV)

Sougou ausente; Diogo Valente castigado

Sougou ausente
A Académica iniciou esta manhã a preparação do jogo do próximo sábado diante do Portimonense. Para a recepção aos algarvios, Ulisses Morais tem nova dor de cabeça, uma vez que Sougou não se treinou esta manhã, devido a traumatismo na coxa esquerda. Ainda assim, o extremo senegalês deve ser recuperável.


Entregues ao departamento médico continuam ainda Amoreireinha, Adrien, Éder e Diogo Gomes, todos lesionados. Ausente da sessão esteve também David Addy, ao serviço da selecção do Gana.


Por outro lado, Hélder Cabral e Nuno Coelho fizeram trabalho condicionado, sob a vigilância do físico Miguel Rocha.
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Primeira vez sem Valente

Diogo Valente vai falhar, pela primeira esta época, um jogo no campeonato. O extremo da Académica viu o quinto cartão amarelo no Dragão e irá cumprir uma partida de suspensão, pelo que não poderá defrontar o Portimonense, no sábado.


Curiosamente, o jogador emprestado pelo Sp. Braga à Briosa viu o quarto amarelo na pesada derrota (5-0)... em Braga e conseguiu aguentar dez jornadas sem voltar a ser admoestado. Desde o desafio na cidade minhota, Diogo Valente, de 26 anos, foi titular em todos os jogos, com exceção da receção ao Beira-Mar.

28 de março de 2011

2010/11 - Taça de Portugal - MF: Académica 0 - Guimarães 0: Terminou o sonho!

Académica 0 - Guimarães 0
Taça de Portugal - Meia-final - 2ªmãoEstádio Cidade de Coimbra 27-03-2011 - 18h

ACADÉMICA: Peiser, Pedrinho, Berger, Luiz Nunes (Sissoko, 81), Diogo Valente, Pape Sow, Hugo Morais, Sougou, Bischoff (Carreño, 75), Laionel (Diogo Melo 68) e Miguel Fidalgo

Suplentes: Ricardo (GR); Pedro Costa (LD); Grilo (MD); Júnior Paraíba (MO)

TREINADOR Ulisses Morais

GUIMARÃES: Nilson, Alex, João Paulo, Freire, Bruno Teles, Cléber, Renan (Flávio, 90+4), Targino, Jorge Ribeiro (Rui Miguel, 90+3), João Ribeiro (Edgar, 84) e Toscano

Suplentes: Douglas Jesus (GR); Tony (LD); João Pedro (AD); Faouzi (AE)

TREINADOR Manuel Machado

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: -

Árbitro: Bruno Paixão
CA: Toscano 49', Freire 52', Bruno Teles 57', Pape Sow 64', Jorge Ribeiro 67', Renan 90'+3'
CV: -

Espectadores: 20.255

Crónica

MF: Pouco mais de um mês depois de ter ido a Guimarães derrotar Manuel Machado, na estreia como treinador da Académica, Ulisses Morais não teve a astúcia suficiente para repetir a proeza. A vantagem trazida da primeira mão (1-0, golo de Faouzi) chegou ao V. Guimarães para aguentar a pressão do Mondego e confirmar o regresso dos minhotos ao Jamor 23 anos depois.

A equipa de Manuel Machado, que ainda assim, continua sem vencer há cinco jogos, teve de suportar toda a ânsia da Académica, que acreditou na possibilidade de anular a desvantagem mas foi curta de argumentos, confirmando as dificuldades quando tem de jogar em ataque continuado.

Com a qualificação para a final, fica assegura praticamente a presença dos brancos na próxima edição da Liga Europa, mais um êxito para Manuel Machado, que, depois de ter levado o Nacional à Europa por duas vezes, repete agora a proeza com o emblema vimaranense. Agora, a impaciência dos adeptos terá ficado de lado e haverá tranquilidade suficiente para terminar a época da melhor forma, lá para os lados do Castelo.

Início de cerimónias
As equipas terão acusado um pouco a solenidade e responsabilidade que o momento exigia, pelo que tardaram a entrar na partida. O Vitória acantonava-se lá atrás, convidando os da casa a atacar. Os estudantes aceitaram a proposta e procuraram os caminhos da baliza de Nilson, quase sempre bem tapados. Excepção feita para uma desatenção dos centrais vitorianos, que permitiu a Miguel Fidalgo rematar com espaço, além de um livre de Hugo Morais, e não houve praticamente nada a assinalar durante a primeira meia-hora de jogo.

Foi então que os minhotos começaram a mostrar que também sabiam atacar e, bem guiados por Jorge Ribeiro, Targino, João Ribeiro ou mesmo Toscano, colocaram à prova Peiser, que respondeu à altura. Agigantaram-se os adeptos vimaranenses na bancada, cresceu o Vitória, mas depressa se encolheu novamente perante a reacção dos estudantes.

Nilson qual Higuita
Pela primeira vez, os comandados de Ulisses Morais conseguiam entrar na defesa forasteira em futebol continuado e foi nessa altura que Nilson se revelou providencial, com duas defesas fantásticas num mesmo lance, uma delas com o calcanhar, ao melhor estilo de René Higuita. A Briosa terminava a primeira parte em cima do adversário, com Sougou em plano de destaque.

Segurar a vantagem do primeiro jogo tornava-se cada vez mais difícil ao Vitória, que defendia com arreganho, não raras vezes com recurso à falta, o que originou uma chuva de amarelos, à moda de Bruno Paixão. A Académica voltou a carregar e, mais uma vez, esbarrou na frustração da sua própria incapacidade para chegar ao golo.

O Vitória voltou a acreditar, balançou-se um pouco no ataque, empurrado pelos adeptos mas o máximo que conseguiu foi atirar ao poste, num lance anulado por Bruno Paixão. Voltou a toada típica do jogo, com os minhotos a procurar controlar e gerir a vantagem e os da casa a meterem todo o coração nos minutos finais. Debalde. O Jamor é minhoto, outra vez.

AAC-OAF: 12.755. Mais a paixão, a raça, a atitude, o "Briooosa" de uma bancada para a outra e Coimbra a viver a Académica como há muito não se via. Não foi bonito? Foi muito bonito, foi único e singular, tal como este símbolo que recusamos deixar sozinho, mesmo em horas mais difíceis. Porque até na hora da derrota sabe bem ser da Académica. Obrigada Coimbra, hoje fomos briosos, demos tudo em campo, defendemos a nossa causa com unhas e dentes mas há dias assim, há dias em que o pé do guarda-redes contrário aparece miraculosamente a salvar o golo...
E as tunas ao início, a receberem os jogadores, a lágrima teimou em cair mas segurou-se nos olhos que hoje queriam ver a Académica a voltar a casa, ao Jamor, à final que é nossa porque, aconteça o que acontecer na final da Taça, o troféu único e original é nosso, não há outro.

A Taça é nossa, é de Coimbra, é da Académica, é de todos os 12.755 que hoje torceram pela Briosa e que saíram roucos do Calhabé e de todos aqueles que, por um motivo ou outro, não puderam assistir "in loco" a um grande jogo de futebol e onde só uma equipa procurou a vitória.

Mas voltemos aos 12.755. É sem dúvida um número que queremos repetir pois ainda há muito por disputar na presente temporada. Queremos sentir o pulso a Coimbra porque a Académica, apesar de ser enorme, fica mais pequena sem a cidade do seu lado e no próximo sábado há novo jogo, no Calhabé, frente ao Portimonense, um encontro importante que importa vencer de modo a evitar sobressaltos de última hora.
O ano passado estivemos na meia-final da Taça da Liga, este ano estivemos na meia-final da Taça de Portugal. O Jamor hoje chorou porque tem saudades da Académica e nós temos saudades dele. Como a enorme Mancha Negra deixou expresso na tarja que colocou nas imediações do Estádio Nacional, "We will be back" (Nós voltaremos). Voltaremos pois. Não foi hoje, mas vamos lá voltar. Disso não há dúvidas.
A última palavra vai para Coimbra e é curta, simples mas diz tudo: Obrigada!

Destaques

Toscano
Chegou a rematar ao poste, depois de um gesto técnico de encher o olho, mas o árbitro descortinou uma irregularidade e anulou o lance. Foi pena para o espectáculo mas a actuação do brasileiro já estava a ser positiva, feita de algumas boas iniciativas, nomeadamente numa jogada que obrigou Peiser a defesa de recurso. Voltou a ameaçar, perto do fim, novamente com trabalho para o guarda-redes francês.

Targino
Principal dinamizador do ataque minhoto, teve uma soberana oportunidade para desfeitear Peiser mas desperdiçou a assistência de Toscano ao querer colocar a bola o mais longe possível do alcance do francês. Deu velocidade ao contra-ataque minhoto, sempre que teve espaço. Voltou a testar os reflexos do guardião na segunda parte, num diálogo interessante, um pouco à semelhança do colega João Ribeiro.

Nilson
Sem atingir um plano que o possa colocar entre os heróis da partida teve, ainda assim, papel preponderante em alguns momentos, nomeadamente no lance em que salvou a equipa por duas vezes, a segunda das quais com um desvio de calcanhar de antologia.

Sougou
Nem sempre activo no jogo, sobressaiu numa das melhores fase da Académica, sobre o final da primeira parte, altura em que conseguiu visar a baliza um par de vezes e protagonizar mais alguns lances de aperto para os vimaranenses.

Hugo Morais
Começou por dar nas vistas nos lances de bola parada, mercê do pé esquerdo calibrado, que causou calafrios a Nilson e seus pares. Teve o golo nos pés na jogada de maior perigo na primeira parte mas o guarda-redes brasileiro mostrou reflexos e concentração.

Opiniões

Ulisses Morais, treinador da Académica:
«Aquilo a que nos comprometemos, desde a minha chegada, está visível. A tristeza que sentimos é porque tudo fizemos com grande dignidade, ambição, rigor e profissionalismo. Tivemos uma organização competente e nunca houve algo, ao longo dos 90 minutos, que a pusesse em causa. Quero enaltecer a postura e carácter desta equipa. É difícil dizer o que faltou. Faltou o que muitas vezes os campeões têm e nem sempre se consegue, que é encontrar a felicidade. Lutámos imenso. Fizemos todas as apostas. Os meus jogadores mereciam outra alegria, que tivéssemos levado no mínimo a eliminatória para o prolongamento. Se as condições fossem outras, teríamos obrigado o adversário a olhar para nós de forma diferente. Os campeões caem e têm de se levantar logo a seguir. Vamos olhar de frente para tudo e para todos. Estamos de consciência tranquila. Os jogadores estão equilibrados, tristes, mas conscientes do que fizeram, e seguros de que a sua ambição, postura, e profissionalismo não podem ser colocados em causa.»

Manuel Machado, treinador do V. Guimarães:
«Queria deixar uma palavra para as pessoas de Coimbra, especialmente para aquelas mais ligadas à Académica, que fez uma carreira brilhantíssima até ao momento. Só uma equipa pode chegar à final. A nossa euforia e alegria neste momento traduz-se, como é natural, em decepção do outro lado. Haverá outras oportunidades, desejo as maiores felicidades ao clube. Penso que a alegria que sinto, abrange toda a comunidade vimaranense. Trazíamos uma ligeira vantagem, sabíamos que conseguindo marcar seria mais fácil, mas não conseguimos. Daí a pressão natural da Académica, que não foi evitada, mas fomos eficazes o suficiente para manter o resultado a zero e consumar passagem. No fundo, demos-lhe um pouco da sopa que cozinharam em Guimarães, em que defenderam bem e souberam sair em transições rápida. Dando-lhes esse alimento, acabámos por ser eficazes e conseguir o tal objectivo. Vamos desfrutar dessa alegria mas rapidamente, porque o nosso próximo está à porta, e é o Sporting.

[Preferência por um adversário na final?] É indiferente, são os dois primeiros classificados da Liga. Brilhante e histórico, agora, será ter um desfecho diferente das outras quatro finais que disputámos e é nisso que nos vamos concentrar, mas mais à frente. Até lá há outras guerras.»

Peiser, jogador da Académica:
«Estamos de consciência tranquila, porque fizemos um bom jogo, tentámos, mas fica um sentimento um pouco estranho. Sem perder o jogo, ficámos de fora e o outro já foi há algum tempo. Fizemos o nosso papel, faltou pouco, agora temos de olhar para a frente. Tive pouco trabalho, é verdade, e isso é sinal de que jogámos bem.»

Berger, defesa da Académica, em declarações à Sport TV:
«Estamos todos tristes, porque queríamos muito ir à final. Fizemos um bom jogo, controlámos o jogo todo. Acho que só faltou o golo. Agora, só dá tristeza mesmo. Quero agradecer a todos os adeptos. Mostrámos que somos uma grande equipa. Foi um grande espectáculo o que eles fizeram hoje. Agora, todos estamos super-motivados e queremos ganhar em casa ao Portimonense.»

Briosos Um a um

Peiser 6 - Fez bem o seu papel, mantendo a baliza segura.

Pedrinho 5 - Tirando uma perda de bola, foi sempre competente. Equilibrado a atacar e a defender.

Berger 6 - Um dos melhores da Briosa. Cometeu poucos erros, protagonizou cortes cirúrgicos e tentou galvanizar os companheiros.

Luiz Nunes 5 - Quase sempre bem. A menor velocidade foi compensada com um bom posicionamento.

Diogo Valente 5 - Não esteve muito confortável como lateral-esquerdo, mas isso não significa que tenha estado mal. No flanco canhoto, só ele conseguiu desequilibrar.

Pape Sow 6 - Uma das surpresas de Ulisses Morais. O senegalês teve um comportamento positivo à frente da defesa.

Bischoff 5 - Foi dos que melhor trataram a bola, procurando jogar simples. Sentiu, todavia, algumas dificuldades perante o posicionamento defensivo do Vitória.

Hugo Morais 6 - Não sendo um avançado, foi aquele que mais perto esteve de marcar. O problema foi que Nilson defendeu tudo.

Sougou 6 - Os seus raides pela direita deixaram Bruno Teles com problemas.

Miguel Fidalgo 4 - A bola nem sempre lhe chegou em condições, por isso teve vida difícil.

Laionel 4 - Pouco esclarecido na esquerda do ataque.

Diogo Melo 3 - Teve uma boa oportunidade nos pés, mas o pontapé saiu fraco.

Carreño 2 - Falhou alguns passes e teve na cabeça a hipótese de levar o jogo para prolongamento.

Sissoko 2 - Saltou do banco e agarrou-se demasiado à bola.

Minuto a minuto

Jornal A Cabra:
Os jogadores da casa agradecem o apoio dos adeptos, que aplaudem de pé. Nas bancadas laterais os atletas do Vitória dão a tradicional volta de agradecimento, festejando com os adeptos a presença no Jamor.

Explosão de alegria no banco vimaranense e nas bancadas, com os muitos adeptos minhotos em festa. Alguns jogadores da casa ficam no relvado desolados. Os espetadores afetos à Académica aplaudem a equipa, reconhecendo o esforço da Briosa que saiu frustrado.

90+5' Final da partida. O Guimarães qualifica-se para a final da Taça de Portugal, depois do empate sem golos em Coimbra.

90+4' CARTÃO AMARELO para Renan, por demora na saída do terreno.

90+3' SUBSTITUIÇÃO NO VITÓRIA. Sai Renan e entra Flávio Meireles.

90+3' SUBSTITUIÇÃO NO VITÓRIA. Sai Jorge Ribeiro e entra Rui Miguel.

90+2' Combinação entre Diogo Valente e Sissoko, o português cruza tenso, com Carreño a desviar ao primeiro poste ao lado do poste esquedo de Nilson.

90+1' CARTÃO AMARELO para João Paulo, por demora na reposição de bola.

90'  Vão-se jogar mais quatro minutos de compensação.

A Académica faz agora um último esforço para chegar ao golo, apoiada pelos adeptos da casa. Do lado contrário, os vimaranenses fazem a festa nas bancadas.

88' Excelente ocasião para Diogo Melo, depois do cruzamento atrasado de Sougou, que remata à figura de Nilson.

6' SUBSTTUIÇÃO NO VITÓRIA. Sai João Ribeiro e entra Edgar. O extremo, ex-Académica, é brindado com uma assobiadela por parte dos adeptos da Briosa.

85' João Ribeiro liberta-se e, da quina da área, remata em jeito ligeiramente ao lado do poste esquerdo de Peiser.

O Vitória joga agora com o relógio, queimando tempo e impacientando os adeptos da casa.

82' Pedrinho lança Sougou sobre o lado direito, o senegalês com espaço cruza atrasado sem que nenhum companheiro consiga finalizar.

81' SUBSTITUIÇÃO NA ACADÉMICA. Sai Luiz Nunes e entra Sissoko.

80' Berger corta para canto uma investida vimaranense. Os minhotos pedem penalti por alegada mão do austríaco.

79' Erro infantil de Luiz Nunes que perde a bola para Toscano, O avançado brasileiro trabalhou bem, descaído sobre a direita e rematou à figura de Peiser.

Com a Académica a sentir claras dificuldades para organizar o seu jogo e incomodar o Vitória, Ulisses Morais aposta no avançado ex-Sevilha para fazer companhia a Fidalgo na frente de ataque. Espera-se um futebol mais directo por parte da equipa da casa.

75' SUBSTITUIÇÃO NA ACADÉMICA. Sai Amaury Bischoff e entra Carreño.

Miguel Fidalgo fica caído no terreno depois de uma disputa aérea e sai de maca do relvado.

Carreño é chamado ao banco e vai entrar no jogo.

Ulisses Morais procura refrescar a equipa que nos últimos minutos tem sentido dificuldades para pressionar o Vitória. Bischoff descai agora para a esquerda do terreno.

69' SUBSTITUIÇÃO NA ACADÉMICA. Sai Laionel e entra Diogo Melo.

68' Excelente jogada individual de Targino que flete da direita para o centro e culmina com um remate à figura do guardião Peiser, que soca para o lado.

66' CARTÃO AMARELO para Jorge Ribeiro, por simulação.

65' Na sequência do livre, Toscano remata por cima com Peiser a controlar a trajetória da bola.

64' CARTÃO AMARELO para Pape Sow, por falta à entrada da área sobre Toscano, que seguia em boa posição para alvejar a baliza de Peiser.

61' Depois de uma boa circulação de bola da equipa da casa, Pape Sow remata sem nexo, de longe e muito ao lado da baliza de Nilson.

A Académica tem procurado pressionar o Vitória, com a equipa minhota a ver-se obrigada a recorrer várias vezes à falta para travar as investidas da Briosa.

57' CARTÃO AMARELO para Bruno Teles, por falta sobre Sougou.

A equipa do Vitória está mais recuada neste início de segunda parte, procurando estancar o fluxo ofensivo academista e explorando mais deliberadamente o contra-ataque.

52' CARTÃO AMARELO para Freire, por falta sobre Miguel Fidalgo.

50' CARTÃO AMARELO para Toscano, por entrada dura sobre Diogo Valente.

49' Passe longo de Pape Sow para o interior da área, Sougou amortece para o remate de Miguel Fidalgo. O ponta de lança remata fraco, a bola espalma na defensiva minhota e morre nas mãos de Nilson.

Depois de uma disputa de bola com Cléber, Pape Sow fica no relvado. Diogo Melo salta para exercícios de aquecimento.

Estão presentes no Estádio Cidade de Coimbra 20.225 espectadores. Confirma-se a melhor assistência da época.

45' Início da segunda parte. Sai o Guimarães.

As duas equipas sobem ao relvado, sem alterações nos onze iniciais.

MC M volta a subir ao relvado, desta vez para cantar o tema "Académica, Morreria por ti", música oficial da campanha da AAC/OAF "Vamos Carimbar a História".

Depois de um inicio de jogo em que a Académica dominou territorialmente as operações, o contra golpe minhoto fez-se sentir a partir da meia-hora de jogo, com duas boas ocasiões de golo. A resposta da Académica não demorou, com Laionel, Hugo Morais e Sougou, a estarem muito perto de empatar a eliminatória.

45+1'Final da primeira parte.

44' Sougou, o homem "mais" da partida, remata de meia-distância, por cima. Vai ser dado um minuto de compensação.

42' Grande oportunidade para a Académica. Diogo Valente cruza, a bola sobra para Sougou, que de primeira, dispara um missil, com Nilson a desviar a bola com os olhos.

A Académica parece estar a responder da melhor forma aos sustos vimaranenses, com duas soberanas ocasiões para abrir o marcador.

40' Livre direto marcado por Hugo Morais, com a bola a tirar tinta á barra da baliza visitante.

38' Melhor ocasião do jogo para a Académica. Centro de Sougou, com Bischoff a rematar par adefesa incompleta de Nilson. Na recarga, Laionel não consegue bater o guardião brasileiro.

Depois da meia hora de jogo, o Guimarães parece ter acordado para a partida, pondo em sentido a defesa da casa.

36' Depois de um canto, a bola anda aos repelões na área vimaranense, com Berger, de pé direito a rematar por cima.

34' Dupla grande oportunidade para o Guimarães. Toscano em boa posição, remata á figura de Peiser. Na sequência do lance, o avançado brasileiro cruza para o coração da área, onde aparece, Targino, livre de marcação a cabecear ao lado.

33' Jogada individual de João Ribeiro, que remata de longe, mas ao lado.

31' Contra-ataque venenoso por parte dos vimaranenses, com Targino a cruzar rasteiro para a entrada da área onde surge Jorge Ribeiro, que escorrega na altura do remate. A bola sai muito por cima da trave da baliza de Peiser

Apesar do entusiasmo nas bancadas, em campo, os jogadores não estão a proporcionar um grande espetáculo.

Vitória de Guimarães muito faltoso para suster as alas da Académica. Isto numa altura em que começa a chover.

22' Sougou, um dos mais irrequietos nesta partida, arranca uma falta em zona perigosa. Na sequênca do livre, Hugo Morais remata rasteiro, par defesa apertada de Nilson para canto.

A Académica leva maior ascendente no primeiro quarto de hora, sem no entanto criar ocasiões flagrantes de golo.

16' Sougou novamente com espaço na zona central, remata em jeito, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza de Nilson.

15' Sougou liberta-se de dois adversários á entrada da área visitante, remata contra um defesa, a bola sobra para Pedrinho que cruza de primeira, com a bola a morrer nas mãos de Nilson,

11' Depois de um ressalto a bola sobra para Toscano, que á entrada da área remata contra um defesa academista.

9' Livre lateral batido de forma curta, com Diogo Valente a cruzar rasteiro para a pequena área, com um defesa do Guimarães a cortar.

6' Pedrinho cruza para o coração da área, onde os centrais do Guimarães não se entendem e surge Miguel Fidalgo a rematar de primeira, por cima.

Ulisses Morais a supreender no arrumo dos jogadores em campo. Diogo Valente é lateral esquerdo e Pape Sow joga a trinco.

0' Inicío da partida. Sai a Académica.

Lances Chave

23' Na cobrança de um livre, Hugo Morais atira em arco e quase surpreende Nilson, que se estica atirando para fora.

31' Em lance de contra-ataque, Cléber descobre Tiago Targino, que acelera pela direita para cruzar. Jorge Ribeiro escorrega e atira por cima.

34' Desmarcado por Cléber, Toscano escapa pela direita e testa a atenção de Peiser. O brasileiro insiste com um cruzamento, e Targino desvia de cabeça ao lado.

43' Freire falha a intercepção a um cruzamento de Laionel. Sougou, sem marcação, atira de primeira, errando o alvo por pouco.

64' Sougou puxa João Ribeiro à entrada da área. Na cobrança do livre, Toscano atira por cima, sem perigo para Peiser.

68' Servido por Freire, Targino escapa a Diogo Valente e flecte para o centro para rematar. Peiser defende.

77' Pedrinho tira o cruzamento da direita. Com uma rotação perfeita de cabeça, Miguel Fidalgo atira para defesa fácil de Nilson.

88' Activo sobre a direita, Sougou atrasa para Diogo Melo, e o segundo atira para Nilson encaixar.

90'+2' Última oportunidade para a Académica. Atento a um cruzamento da esquerda trabalhado por Diogo Valente, Carreño desvia de cabeça, mas ao lado.

Árbitro

Bruno Paixão - nota 3
Paixão em versão semi-ecológica

Com Bruno Paixão, tudo é possível. Tão imprevisível como as trovoadas, o árbitro de Setúbal até nem esteve numa noite de excessos no tocante a amarelos. Mostrou (bem) sete e até poupou um a Diogo Valente, que entrou sem bola sobre Targino. Já aos 80 minutos, fez bem ao não ligar a desvio de Berger com o braço, pois o central estava de costas para a bola.

26 de março de 2011

Académica garante 17 500 bilhetes vendidos para o V. Guimarães

A Académica fez esta sexta-feira um ponto de situação em relação à venda de bilhetes para o jogo de domingo, com o V. Guimarães, a contar para segunda-mão da meia-final da Taça de Portugal. Depois de os minhotos terem divulgado como estava a saída de ingressos do seu lado, foi a vez dos estudantes fazerem a súmula relativa a este assunto, ficando uma certeza: já foram adquiridos 17 500 bilhetes.

As contas resultam das 7 500 entradas colocadas à disposição pelos vimaranenses, às quais se juntam as 10 mil vendidas do lado da Briosa. Como ainda faltam dois dias para o encontro, admite-se que a assistência possa atingir um número redondo, a rondar as 20 mil pessoas. 

A confirmarem-se este indícios, será alcançada a lotação mais alta da época, depois dos 13 264 espectadores atingidos no jogo com o Benfica, em Janeiro. O estádio Cidade de Coimbra, recorde-se, pode comportar, segundo dados da Liga, 29 622 pessoas. 

O encontro está a ser promovido em Coimbra com bastante veemência, em especial junto da comunidade estudantil, com diversas iniciativas e preços acessíveis, para garantir o máximo de apoio à equipa. A Loja do Sócio, situada no estádio, vai inclusive estar aberta este sábado, entre as 10 e as 17 horas. 

2010/11 - Taça de Portugal - MF: Académica - Guimarães: Convocados: Ulisses Morais chama 22 para jogo da decisão

Depois de orientar o treino desta manhã na Academia Dolce Vita, o treinador Ulisses Morais deu a conhecer a lista de convocados para a recepção ao V. Guimarães, referente à segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, e que está agendada para as 18 horas deste domingo, no Estádio Cidade de Coimbra.

O grande destaque da convocatória vai para o facto do treinador dos estudantes ter chamado 22 jogadores, algo invulgar, numa lista onde até pontifica o terceiro guarda-redes do plantel, Barroca.

De fora dos eleitos ficam Amoreirinha, Adrien, Éder, Orlando e David Addy, este último ao serviço da selecção do Gana.

Realce também para a chamada de Nuno Coelho, que durante a semana não trabalhou com os restantes companheiros, devido a uma lesão traumática na perna direita, bem como as inclusões de Hélder Cabral e Diogo Gomes, que treinaram de forma condicionada. A utilização deste trio será uma incógnita até à hora do jogo.

Eis a lista de convocados:
Guarda-Redes: Peiser, Ricardo e Barroca.
Defesas: Luiz Nunes, Berger, Pedrinho, Pedro Costa e Hélder Cabral.
Médios: Hugo Morais, Pape Sow, Bischoff, Grilo, Diogo Melo, Nuno Coelho, Diogo Gomes e Júnior Paraíba.
Avançados: Carreño, Laionel, Miguel Fidalgo, Sougou, Diogo Valente e Sissoko.


Mancha Negra apoia plantel no treino

Tal como prometido, a Mancha Negra marca presença no treino da Académica, esta manhã, na Academia.

Cerca de 200 adeptos deslocaram-se ao Bolão para incentivar a equipa para o jogo deste domingo, com o V. Guimarães, na segunda mão da meia-final da Taça de Portugal. Quando os jogadores subiram ao relvado, entoaram cânticos de apoio, que foram correspondidos pelo grupo de trabalho, que se deslocou junto dos adeptos.

Também José Eduardo Simões, presidente do clube, esteve alguns minutos à conversa com os adeptos.

No treino, destaque para a ausência de Nuno Coelho, o que assegura a ausência do médio na partida com os minhotos. Por outro lado, Hélder Cabral continua a trabalhar de forma condicionada e continua em dúvida.

Diogo Gomes não subiu ao relvado da Academia, tal como Amoreirinha, Adrien e Éder, todos lesionados. David Addy continua ausente, ao serviço da selecção ganesa.




«Espero uma grande mancha negra» - Ulisses Morais

O treinador da Académica Ulisses Morais salientou esta sexta-feira, em conferência de imprensa de antevisão ao jogo do próximo domingo frente ao V. Guimarães, que será fundamental o apoio dos adeptos para dar a reviravolta ao resultado.

«Mais de 20 mil pessoas? É óptimo! É muito importante para o futebol, para o espectáculo e para nós. Dois clubes com esta grandeza merecem ter o estádio cheio. Espero uma grande mancha negra. O espírito deles pode levar-nos ao Jamor. Aquilo que temos para dar é muito e tudo o que eles nos possam dar a nós só nos irá ajudar», afiançou Ulisses Morais.

Para o treinador é necessário ter em atenção os atributos dos vimaranenses, mas... não em demasia.

«Sei o valor individual e colectivo do V. Guimarães bem como a grandeza dos seus profissionais. Mas se nos preocuparmos em demasia com o adversário perdemos o nosso foco», realçou o treinador salientando que o grupo está pronto para o jogo.

«Temos uma ideia clara daquilo que queremos e só temos de o saber interpretar dentro do jogo. Temos de ser emotivos, mas não o podemos ser em demasia, nem pensar na emoção que vem das bancadas. A nossa postura no jogo vai determinar o factor estratégico. Temos de jogar com o nosso estado, com a nossa alma e acima de tudo com o nosso compromisso», concluiu.

25 de março de 2011

2010/11 - Taça de Portugal - MF: Académica - Guimarães: Académica e Vitória de Guimarães decidem domingo quinta presença no Jamor

Académica de Coimbra e Vitória de Guimarães disputam domingo a presença na final da Taça de Portugal de futebol, na qual já participaram por quatro vezes e que os "estudantes" venceram na época de estreia, em 1938/39.

A eliminatória pende favoravelmente para o Vitória, que venceu o jogo da primeira "mão", por 1-0, em Guimarães, mas está ainda longe de estar decidida, pois a Académica espera repetir a reviravolta de 1968/69.

Há 42 anos, o Vitória de Guimarães partiu também em vantagem para assegurar a continuidade na prova, com um triunfo em casa, por 2-1, mas a Académica foi implacável em Coimbra e impôs uma goleada, por 5-0.

Nessa mesma época de 1968/69, a Académica de Coimbra atingiu a final da Taça de Portugal -- sendo esta a sua última presença no Estádio Nacional - que perdeu para o Benfica de Otto Gloria, por 2-1.

O Vitória de Guimarães marcou presença pela última vez no Jamor em 1987/88, mas foi o FC Porto de Tomislav Ivic a celebrar, com um triunfo por 1-0. Os outros "carrascos" do Vitória na final foram o Boavista (75/76), Sporting (62/63) e Belenenses (41/42).

O vencedor do "duelo" de Coimbra irá discutir o troféu com o finalista que sair da meia-final entre o FC Porto e o Benfica, que no jogo da primeira mão venceu no Estádio do Dragão, por 2-0. A segunda mão joga-se na Luz, no dia 20 de Abril.

Académica e Vitória de Guimarães contam quatro presenças na final da Taça de Portugal, mas apenas a formação dos "estudantes" conseguiu levantar o troféu em 1938/39, com um triunfo por 4-3 sobre o Benfica.

As duas equipas já se cruzaram por oito vezes nas eliminatórias da Taça de Portugal, mas nunca numa fase tão avançada da prova, como nas meias-finais, e o balanço final dos "duelos" é uma igualdade a quatro.

Na estreia do treinador Ulisses Morais no comando técnico da equipa, a Académica de Coimbra venceu o Vitória, em Guimarães, por 2-0, em jogo da 21.ª jornada da Liga, com golos de Diogo Valente e Laionel.

24 de março de 2011

Peiser quer fazer história com a Académica

O guarda-redes francês da Académica, Peiser, procurou relativizar esta quinta-feira que o encontro com o V. Guimarães para a meia-final da Taça de Portugal tem a importância de qualquer outro jogo, mas frisa gostaria de deixar a sua marca na Briosa e na cidade.

«Não sei se é o jogo mais importante da minha carreira, porque todos os jogos são importantes, mas este é um jogo para entrar na história da Académica e da Cidade de Coimbra. Acreditamos que podemos ganhar e estamos confiantes que vamos estar no Jamor», disse o jogador fazendo o lançamento do encontro com os vimaranenses.

Já na época passada o guarda-redes esteve próximo de chegar ao Jamor – ao serviço da Naval foi eliminado nas meias-finais pelo Chaves – e este ano o francês não quer voltar a sentir a mesma sensação.

«Não quero repetir o facto de ficar nas meias-finais como aconteceu quando representava a Naval», sustentou o guardião, realçando o bom ambiente que se vive no balneário.

«O grupo está muito confiante e muito motivado. Estamos a sentir que vai ser um jogo especial e muito importante para nós. Não temos muitas oportunidades destas na carreira e isto não acontece muitas vezes», rematou.

Na opinião do guardião dos estudantes o apoio do público é fundamental para superar as adversidades: «Sentimos que a cidade está a puxar por nós. Temos noção da importância que este momento tem para as pessoas e pedimos o apoio de todos. Quem gosta da Académica tem de ir ao Estádio pois é um momento muito importante na vida do clube».

O facto de Francisco Andrade, treinador da Briosa na final de 1969, ter estado presente no treino de ontem agradou a Peiser.

«Foi importante pois transmitiu a sua motivação. Já esteve na final há muitos anos, mas passado todo este tempo continua a viver este grande momento», concluiu.

Pedro Costa: «Não é um jogo igual aos outros»

A poucos dias de um jogo que pode ser histórico, tanto para a Académica como para os seus jogadores, Pedro Costa, defesa-lateral da Briosa, assume que este é um jogo completamente diferente de todos os outros:

«Desta vez ninguém vai dizer que é um jogo igual aos outros, porque não é. É um jogo de carreira, para os jogadores porque pode ser a nossa única oportunidade de jogar uma final da Taça de Portugal, e de ganhar um título tão importante», afirmou Pedro Costa, em declarações à sua assessoria de imprensa.

O número 30 dos estudantes adianta ainda que o jogo com o V. Guimarães, da segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, no próximo domingo, às 18 horas, no Estádio Cidade de Coimbra, está a ser preparado ao pormenor:

«Estou a preparar-me de uma forma diferente, pois é talvez o jogo mais importante da minha carreira.»

2010/11 - Taça de Portugal - MF: Académica - Guimarães: Fé que move a Briosa

Praticamente 42 anos depois a história pode voltar a repetir-se. No caso de conseguir inverter a desvantagem de um golo trazida de Guimarães, a Académica volta a estar na final da Taça de Portugal, depois de o ter feito pela última vez em 1969.

Na altura, a derrota frente ao Benfica (1-2) não permitiu à Briosa conquistar a segunda taça da sua história. À época, o treinador dos estudantes era Francisco Andrade, que recorda com orgulho esse dia:

«Apesar de termos perdido, foi um dia muito especial. Estávamos em pleno luto académico e a presença no Jamor foi o ideal para abrirmos uma janela para o mundo. Até aí, a nossa luta não tinha expressão. Foi um grande estímulo para os jogadores, que eram quase todos estudantes universitários».

Em contagem decrescente para o jogo que pode fazer com que a Briosa volte a inscrever o seu nome como finalista de uma Taça de Portugal, várias são as formas de manifestar o apoio ao clube.


Sucedem-se as acções de promoção à meia-final da Taça

Em Coimbra, as manifestações de apoio à Briosa não param de surgir. Depois de várias campanhas promocionais ao jogo do próximo domingo frente ao V. Guimarães, a contar para a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, eis que uma outra está a ser preparada para a noite desta quinta-feira.

A direcção da Académica organiza amanhã um mega-convívio nos Jardins da Associação Académica de Coimbra, com início marcado para as 23 horas.

O grande objectivo deste convívio passa por sensibilizar todos os estudantes da cidade a apoiarem a Académica no confronto diante dos vimaranenses, e para o efeito, no local, estarão à venda os ingressos mágicos que dão entrada no Estádio Cidade de Coimbra, ao preço unitário de 5 euros.

Presentes nesta festa academista estarão o rapper Luís Martelo – mais conhecido por MC M, autor da recente música «Académica, morreria por ti», bem como elementos afectos à claque oficial do clube, a Mancha Negra.

23 de março de 2011

Diogo Valente cumpre castigo frente ao Portimonense

Lista de castigados:

Um jogo:
Diogo Valente (Académica)
Cohene (Paços de Ferreira)
Wanderson Carneiro (Paços de Ferreira)
Yohan Tavares (Beira-Mar)
Mario Jorge Paulino (Naval)
André Santos (Sporting)
N´Diaye (V. Guimarães)
Candeias (Portimonense)
Ricardo Silva (V. Setúbal)
Ricardo Monteiro (Rio Ave)

Académica: a «vergonha» de ter menos adeptos que o V. Guimarães

A adesão dos adeptos do V. Guimarães ao jogo do próximo domingo, da segunda-mão da meia-final da Taça de Portugal, está a motivar as hostes da Académica para que haja uma resposta à altura da parte dos apaniguados da Briosa.

Esta terça-feira, numa acção conjunta entre as direcções do clube, da Associação Académica de Coimbra (AAC) e da Universidade, foi divulgado que os estudantes terão direito a entradas a cinco euros, mas, mais importante ainda, o presidente José Eduardo Simões deixou um forte apelo em relação ao jogo:

«Lanço aqui um desafio, não só para os estudantes da AAC, mas para todos os adeptos da Académica, para que, no nosso estádio, no mínimo, não fiquem em menor número. Seria para mim uma vergonha, para toda a AAC, e para a cidade, que a mobilização de Coimbra não fosse claramente superior àquela que o V. Guimarães está a ter», afirmou.

De acordo com o dirigente, até à passada segunda-feira, os minhotos teriam já vendido cinco mil bilhetes e solicitado mais 2500. O número total de apoiantes vitorianos pode até ultrapassar as 10 mil pessoas.

«Pode ser o momento de perceber se existe ou não a capacidade de provar que a cidade se pode juntar em torno da Académica. Espero que Coimbra, no domingo, se sinta da Académica. O que queremos é juntar as partes há muito separadas. Quando as partes se juntam são mais fortes. O Organismo Autónomo de Futebol é muito mais fraco sem a AAC, a Universidade e a cidade e o inverso também acontece», acrescentou José Eduardo Simões.

Entre outras iniciativas, a provar o entusiasmo gerado pela possibilidade de um regresso ao Jamor 42 anos depois, está o lançamento de uma música rap, que servirá de hino à campanha da equipa tendente a chegar à final da Taça de Portugal.

Hélder Cabral e Nuno Coelho engrossam lista de lesionados

Tiro de partida na preparação para o jogo mais aguardado da época em Coimbra e, até, dos últimos anos. A Académica discute, no próximo domingo, a passagem à final da Taça de Portugal, tendo para isso de anular uma desvantagem de 1-0, trazida de Guimarães.

O arranque da «operação» voltou a ser marcada pelas ausências, motivadas pelas lesões que não têm dado tréguas ultimamente ao departamento clínico dos estudantes. Se Amoreirnha, Adrien e Éder já eram baixas garantidas para o jogo, há agora dúvidas quanto a Hélder Cabral, a contas com uma lesão muscular na coxa esquerda, e Nuno Coelho, devido a um traumatismo na perna direita, mazelas sofridas no encontro do Dragão.

Ambos os jogadores serão reavaliados ainda esta terça-feira mas o caso do lateral-esquerdo é, à priori, o mais preocupante uma vez que o médio deverá recuperar a tempo de defrontar os minhotos. Face à chamada de Addy, que também falhou o treino, para representar a selecção do Gana por estes dias, Pedro Costa surge como alternativa para fechar o lado canhoto da defesa.

A boa nova residiu no regresso de Miguel Fidalgo, ainda que sob vigilância, médica, de resto tal como acontece com Orlando nas últimas semanas, sinal de que ambos não estão, ainda, a cem por cento. Diogo Gomes completa a lista de jogadores com problemas físicos.

Em função das ausências, e também como forma de preparar o futuro, Ulisses Morais chamou cinco juniores ao treino: Fábio, Sérgio Duarte, Tiago Cerveira, Ouattara e Issouf. Esta quarta-feira, há nova sessão, novamente às 10h00, e na academia do clube.

22 de março de 2011

Nuno Coelho dispensado da Selecção de Sub-23

Apesar de ter sido convocado para representar a Selecção Nacional de sub-23, a presença de Nuno Coelho diante do Guimarães não estava em causa, pois o médio regressaria a tempo da partida em questão. O problema é que o médio da Académica saiu lesionado do confronto com o FC Porto para o campeonato, no domingo, e ontem mesmo foi dispensado dos trabalhos da formação orientada pelo seleccionador Ilídio Vale, por causa de queixas na perna direita. Hoje, o jovem futebolista será reavaliado pelo departamento médico da Académica.

Nuno Coelho convocado para os sub-23

O jogador da Académica, Nuno Coelho, foi convocado para a Selecção Nacional de sub-23 que irá disputar o jogo das meias-finais do International Challenge Trophy, frente à Itália, em partida que será disputada em Trapani (Sicília), no dia 23 de Março.

O médio da Briosa volta a constar na lista de convocados do seleccionador Ilídio Vale, uma chamada que prova o inegável valor do jovem jogador dos "estudantes" que esteve também em evidência no último encontro da Académica, frente ao Nacional.
   
Nuno Coelho viajará com a restante comitiva no dia 21 de Março para Itália e será dispensado dos trabalhos da Selecção na quinta-feira, dia 24, dias antes da partida da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal.

O Site Oficial dos "estudantes" estará atento à prestação do jogador da Académica ao serviço da Selecção portuguesa!

2010/11 - 24J - FC Porto 3 - Académica 1: Resumo

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21 de março de 2011

2010/11 - 24J - FC Porto 3 - Académica 1: Académica ainda assustou o futuro campeão nacional!

FC Porto - Académica
Liga Zon Sagres - 24J
Estádio do Dragão
20-03-2011 - 20:15

F.C. PORTO: Beto; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando( J Moutinho 61') e Guarín; Hulk (Ruben Micael 74'), Falcao e Silvestre Varela (Mariano 81').

Suplentes: Helton, Cristian Rodriguez, Sereno, James


Treinador: André Villas-Boas

ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Berger, Luíz Nunes e Hélder Cabral (Laionel 45'); Diogo Melo, Nuno Coelho, Hugo Morais (Biscoff 75') e Addy; Sougou e Diogo Valente (Carreño 67').

Suplentes: Ricardo, Pape Sow,  Grilo e Pedro Costa

Treinador: Ulisses Morais

Ao Intervalo: 0-1
Marcadores: David Addy (31')


Árbitro: André Gralha - nota 3
CA: Diogo Melo(13'), Maicon(28'), Hugo Morais (39'), Addy (50'), Belluschi (53'), Diogo Valente (53')Luiz Nunes (66')
CV: - -

Espectadores: 46 006


Crónica

MF: Pimenta na penúltima ceia do Dragão. O F.C. Porto está a um passo do título nacional. Ensaio geral com 46 mil almas num recinto à pinha, assistindo a reviravolta motivada por uma Académica incómoda. Resposta goleadora do líder, chegando e ultrapassando a barreira de cem tentos numa temporada gloriosa (3-1).

David Addy assustou o patrão mas Guarín voltou a impor a sua lei. Maicon assinou o centésimo golo dos dragões, numa resposta apresentada em meia-hora de pressão intensa. Varela preparou os foguetes. «Campeões na Luz», gritou-se na recta final do jogo.

André Villas-Boas agradeceu o rigor disciplinar dos seus homens. Todos evitaram o sinal amarelo, pedindo licença para disputar o clássico. Beto, Maicon, Alvaro Pereira, Belluschi e Varela foram as novidades no onze.

Ulisses Morais respondeu com o caos organizado. Addy subiu no terreno, Diogo Valente flectiu para o centro, Sougou foi segundo lateral quando o azul e branco predominava. O Dragão, bem perto da lotação máxima, viu-se num colete de forças irritante.

Três corredores à frente do autocarro
A Académica estacionou o autocarro mas deixou três corredores de fundo à solta. Ao segundo minuto de jogo, o aviso polémico. Pedrinho desceu pela direita e cruzou para a cabeça de Diogo Valente. Rolando parece desviar mesmo com a mão. Penalty por marcar.

O líder não percebeu a mensagem e deixou-se envolver na teia estudantil, adiando a produção de oportunidades de golo. A organização defensiva dos visitantes manteve a baliza de Peiser a uma distância considerável, enquanto o trio da frente concebia o resto.

À meia-hora de jogo, quando Hulk insistiu num lance individual sem sentido, Sougou sorriu. O velocista arrancou até à área do F.C. Porto e cruzou para o improviso de Addy. O lateral, cedido pelos dragões, rematou com o pé mais fraco, a bola levantou e chocou a plateia.

Addy despertou o Dragão
Vinte homens da Mancha Negra, em tronco nu numa noite amena, faziam a festa numa pequena curva do estádio. Os restantes nem pestanejavam, entoando um cântico de incentivo à reviravolta. Eis, então, o despertar do Dragão.

Hulk, Falcao, Varela e Rolando. Quatro protagonistas, o mesmo desfecho. Sucessão de oportunidades de golo em cima do intervalo, anunciando um F.C. Porto esmagador na segunda metade.

André Villas-Boas conservou as apostas e Guarín reproduziu o guião. Bola pelo centro, via aberta e pontapé inspirado, no quarto jogo consecutivo a marcar para o médio colombiano. O empate chegara cedo, ao minuto 55, deixando tempo e espaço para a volta completa.

A Académica, saliente-se, não queria entrar na festa para fazer número. Tanto que respondeu, incomodou e voltou a ameaçar. Ulisses trocara Hélder Cabral por Laionel, ao intervalo, mantendo a ambição. Contudo, desta vez, o F.C. Porto respondia ao sinal de alerta com velocidade e entusiasmo.

A festa do centenário
O 2-1 surgiu como uma inevitabilidade lógica. canto de Hulk, cabeça de Maicon, tudo natural, concebível num quadro de recuperação sustentada, sem desesperos. Moutinho entrou com uma hora de jogo, os dragões chegaram à vantagem logo depois.

Maicon apontou o centésimo golo do F.C. Porto na temporada 2010/11. Um tento providencial, tão importante como a marca assinalada nesta prova. A reviravolta portista afastava o receio de novo desaire caseiro, o primeiro numa Liga onde o término sem derrotas continua a afigurar-se como objectivo real e apetecível.

Hulk quis encerrar a questão com um golo de letra, uma obra de arte num quadro azul e branco. Os adeptos não gostaram. Faltava demasiado tempo para subvalorizar uma Académica com provas dadas na noite portuense. A Briosa esboçou reacção sem convencer, Varela fez o terceiro a quinze minutos do fim e reforçou a aposta de um F.C. Porto campeão. Seis créditos à disposição.

AAC-OAF: A Académica perdeu este domingo por 3-1 no Estádio do Dragão numa partida que contou para a 24ª jornada da Liga ZON Sagres. A turma comandada por Ulisses Morais ainda chegou ao intervalo a vencer, mercê de um golo de David Addy, mas na etapa complementar o FC Porto consumou a reviravolta no marcador muito por culpa dos golos de Guarín, Maicon e Varela.

A Briosa até entrou melhor no Dragão e bem que se pode queixar de uma grande penalidade que ficou por marcar a favor da Académica depois do cabeceamento de Diogo Valente ter encontrado o braço de Rolando que impediu que o esférico se dirigisse para a baliza defendida por Beto. André Gralha fez vista grossa e mandou seguir uma jogada que não deixa dúvidas...

O FC Porto, líder do campeonato e a jogar em casa, assumiu as rédeas do jogo mas a Académica não se remeteu à defesa e sempre que podia lançava contra-ataques perigosos que iam causando perigo à zona defensiva da equipa da casa. Num desses lances, Diogo Valente serviu na perfeição Sougou que assistiu Addy para o primeira da noite. O esquerdino, que se encontra em Coimbra emprestado pelo FC Porto, fez o gosto ao pé e só parou para festejar quando chegou ao sector da Mancha Negra, que mais uma vez apoiou os "estudantes" do início ao fim.

O tempo de descanso chegou com a Briosa na frente do marcador mas a equipa de André Villas Boas chegou à etapa complementar mais forte e Guarín aproveitou uma perda de bola no meio campo da Académica para empatar a partida. Sete minutos depois seria a vez de Maicon, na sequência de um pontapé de canto, fazer o 2-1 e mais tarde foi Varela que, numa recarga, sentenciou o jogo e fez o 3-1.

Pelo meio, a atitude da Académica em campo, jogando olhos nos olhos do líder do campeonato, colocava em sentido o FC Porto que, no entanto, chegou ao fim do jogo com os três pontos.

O Jogo: Um susto pode muito bem ser o melhor remédio para acabar com um ataque de soluços e o golo de Addy foi suficientemente assustador para, pelo menos, sacudir o futebol soluçante que o FC Porto apresentou na primeira parte. No fundo, essa contrariedade acabou por ser a pancadinha nas costas que faltava aos portistas, até aí engasgados por uma anormal quantidade de passes falhados e também por uma dose excessiva de apatia. Mais uma vez, foi Guarín quem desencravou o caminho, devolvendo o fôlego e a respiração normal à equipa, que, depois, não tardou muito a reforçar a certeza de que a festa pode mesmo ser feita na Luz. O palco está montado.

Para lá chegar nessas condições, o FC Porto embalou a 12ª vitória consecutiva no campeonato, as últimas quatro das quais fabricadas só com golos na segunda parte. Enfim, estatísticas. E mais estatísticas ainda: no Dragão, nunca se vira um ataque tão produtivo como o desta época - 64 golos marcados em casa, contra os 61 do anterior recorde, numa contagem absoluta que já vai nos 101.

O êxito avassalador dos números não anula a certeza de uma entrada discreta do FC Porto neste jogo. Consequência directa de erros próprios, mas obra também de uma Académica que, sob o comando de Ulisses Morais, andava numa odisseia de bons resultados. Ulisses, de resto, entreteve-se a montar um puzzle de peças soltas. No bom sentido. Prescindindo de uma referência na área, apostou tudo na mobilidade de Diogo Valente e Sougou, reforçada pelo apoio directo de Addy e Hugo Morais. Essa disposição, somada à apatia portista, acabou por determinar um jogo mastigado a meio, onde Villas-Boas sacrificou Moutinho. Sem ele, sobrava Belluschi para tentar abrir a defesa com passes de risco, mas, quando o argentino os fazia, não havia maneira de Hulk, Varela ou Falcao atinarem.
Acordados à bofetada - ironicamente dada por Addy, que até está emprestado pelo FC Porto - os portistas aceleraram, mas não o suficiente para evitarem chegar ao intervalo em desvantagem. A Académica demorou a voltar do balneário e, diga-se, nunca entrou verdadeiramente em campo na segunda parte. Ulisses Morais viu-se forçado a substituir Hélder Cabral e, talvez adivinhando que o adversário se precipitaria em direcção à sua área, apostou na velocidade de Laionel para responder. Sem efeito. O pé de Guarín embalou uma reacção rápida, bem a tempo de evitar que o FC Porto ficasse exposto a um jogo de ansiedades determinado por um estádio que queria festa. Nove minutos depois, Maicon consumou a segunda reviravolta no campeonato, aliviando as bancadas e fragilizando ainda mais uma Académica engolida no seu próprio meio-campo. Os dragões pareciam, enfim, o relógio certinho do costume: dez minutos depois de Maicon, numa cadência curiosa, Varela assinou o terceiro golo.

Foi o ponto final e o estímulo ideal para reforçar uma gestão que Villas-Boas desenhara logo à partida. Aliás, além da já citada poupança de João Moutinho, até entregou a baliza a Beto. Com a ajuda desse plano, embora Moutinho não estivesse em risco pelo lado disciplinar, o treinador portista consegue chegar ao clássico da Luz com os argumentos todos, ficando imune aos amarelos.

Falta uma vitória para o FC Porto carimbar matematicamente o título e acelera-se agora a contagem decrescente. Com as selecções pelo meio, não falta tempo para acumular água na boca...


Destaques

Guarín, na história do campeonato
Mais um. O colombiano continua a carregar a equipa às costas, com um momento de forma avassalador, que lhe permitiu facturar nos últimos quatro jogos. Deu a vitória em Moscovo, abriu caminho ao triunfo em Leiria, fez o segundo na recepção ao CSKA e, agora, deu o mote para a reviravolta que deixa o título a uma vitória de distância. Está na história deste campeonato e apetece perguntar: quando vais parar Guarín?

Maicon, o golo 100
Continua a levantar algumas dúvidas dos adeptos mais cépticos, mas vai deixar o seu nome ligado à história deste campeonato. Foi lá no alto que acalmou o Dragão, com o golo que completou a cambalhota no marcador. A defender teve uma noite em bom plano, apesar do esquema da Académica ser complicado para os centrais que ficam sem um defesa para marcar. Realce ainda para o último pormenor: o primeiro golo de Maicon na temporada, foi o golo 100 dos dragões em 2010/11.

Varela, o regressado
Já fez melhor, mas também já fez bem pior. Noite de redenção para Silvestre Varela que voltou aos golos com a camisola portista (já não marcava desde 6 de Fevereiro, na recepção ao Rio Ave). E mereceu, sublinhe-se. Bem mais esclarecido do que em recentes contendas, deu a tranquilidade à equipa num pontapé fulminante, depois de meia dúzia de raides que ficaram a reclamar melhor sorte.

Beto: a primeira vez
Surpresa de André Villas-Boas no onze, acabou por ser traído por um golo em que lhe faltaram centímetros para o negar. Jogou mais com os pés do que com as mãos e, por isso, não se podem tecer grandes considerações sobre a qualidade do serviço prestado. Fica, portanto, a nota. Já só falta Pavel Kieszek jogar na edição deste lado da Liga. Se, como se prevê, o F.C. Porto for campeão, o nome de Beto já lá está.

Addy, o bom filho...também trai
Levantam-se muitas vezes dúvidas sobre o rendimento dos jogadores emprestados quando defrontam as suas «verdadeiras» equipas. Addy não as teve quando fez uso do seu pé direito, o pior, para fazer um chapéu a Beto colocando a Académica na frente do jogo e deixando o Dragão em estado de choque.

Público do Dragão
A terceira maior assistência da época no Dragão, na Liga, (batida apenas pelas recepções a Benfica e Sp. Braga) empurrou, definitivamente, o F.C. Porto para a vitória. Ainda a Académica festejava o golo de Addy e já o público afecto aos dragões tentava animar a equipa. Na segunda parte receberam a recompensa, com o espevitar da equipa de André Villas-Boas. A casa portista nem tem razões de queixa, mas...fossem todos os jogos assim.

Opiniões

Villas-Boas
O FC Porto pôs-se a jeito para ir para intervalo a perder?

«Não tenho a estatística isolada da primeira parte, mas não me parece que a Académica tenha tido controlo absoluto. Na segunda parte, houve um crescimento em absoluto da nossa parte. O impacto negativo do resultado ao intervalo fez com que os jogadores se superassem. Quiseram chegar ao golo o mais rápido possível, depois forçar o segundo e tranquilizar no terceiro. O que lhes disse ao intervalo? Acima de tudo tranquilidade. Este estádio tem uma cultura de exigência máxima. Se chegássemos ao empate, chegaríamos à vitória. Houve muito querer dos jogadores e um sinal muito forte do que queremos para esta época.»

Tem noção que vai ser campeão?

«Eu dou o exemplo do Dortmund, que esteve 13 pontos à frente e agora tem sete. Enquanto não for matematicamente seguro, não analiso dessa forma.»

O facto de o FC Porto poder garantir o título na Luz faz torna o Clássico ainda mais especial?

«Não, o Benfica teve essa oportunidade aqui e deu no que deu. A motivação do Benfica vai estar a topo para impedir que isso suceda.»


«Penso que não se passou nada de especial. Tivemos uma organização normal, na procura do golo. As coisas poderiam sair um pouco melhor, mas nada de especial. A equipa quis muito o empate. O mais importante era acertar no critério e nas decisões a tomar. Com isso chegámos ao empate e depois, com desejo e crença da parte dos jogadores, conquistámos a quarta vitória neste conjunto de cinco que estabelecemos. Penso que tudo se deve a mérito dos jogadores.»

[Chegou a temer o fim da invencibilidade?] «Não. Era muito cedo. Não era a primeira vez que estávamos numa situação destas. Contra o Sp. Braga, por exemplo, também estivemos a perder em casa e tivemos de lutar pela vitória, não só com o desejo mas com o critério. O F.C. Porto fez o seu trabalho, mas a Académica marcou primeiro numa perda de bola nossa, em transição. Procurámos o golo. Este é o jogo em que temos mais posse de bola, creio. Tivemos 19 remates e dez oportunidades claras para marcar.»


Ulisses Morais
«A competência que a Académica teve em jogo durante uma hora é de mérito. Éramos quase perfeitos se não tivéssemos um condicionalismo mental e outro estratégico, com a situação do Cabral. Vivemos um período conturbado, que ao intervalo deixou incertezas. Na segunda parte, mudou a entrada de um jogador nosso, que entrou a «apalpar terreno» e o FC Porto cresceu. Tivemos a dimensão que a Académica consegue ter agora, também por mérito do FC Porto. A equipa teve mentalidade para 60 minutos. Estou muito satisfeito, ficou realizado o que estava planeado, mas não em absoluto. O plano teve de funcionar em função dos jogadores que temos. Tenho de dar os parabéns ao FC Porto que deu a volta a um jogo frente a uma equipa que foi forte durante uma hora e que quando lhe bateram mais forte não conseguiu resistir.»

«Parte do plano contemplava uma atitude semelhante à que tivemos durante grande parte do jogo. Não era fácil contrariar o F.C. Porto, mas admitimos que era possível. Não só criámos o sonho como o alimentámos. Durante uma hora conseguimos contrariar o Porto, mas a reacção do Porto foi inevitável, como grande equipa que é. Por isso está na condição que está e tem feito o que tem feito nos últimos anos. Poderíamos por em causa algo, porque o plano contemplava um segundo ataque ao jogo. Poderíamos equilibrar esse mesmo plano. Não conseguimos, mas tudo aquilo que foi a atitude e a ideia posta em prática agradou-me muito.»

«O grau de dificuldade deste jogo foi grande. Para o futuro espera-se algo de ordem muito idêntica. Estamos a criar condições para nos sentirmos seguros. Investimos para que o resultado fosse diferente. Queríamos que deixasse de existir o complexo de olhar para o nome do adversário. Mas isso demora o seu tempo. Fico satisfeito pelos meus jogadores porque perderam com uma grande equipa, quase perto da perfeição.»

[Sobre a lesão de Hélder Cabral] «O plano com o Hélder e o Addy era mais forte. Queria que o jogador estivesse seguro e só tenho de confiar nele. Mas senti que havia algumas dúvidas da parte dele que se vieram a confirmar ao intervalo e entendemos ficar por aí. Com o Hélder estávamos mais seguros e equilibrados. Temos perdido unidades, mas caem uns e levantam-se outros.»

[A derrota põe em causa o que tem vindo a fazer na Académica?] «Era o que faltava...Aquilo que a equipa fez demonstra processos que foram evidentes. A equipa não foi encolhida nem apática. Era o que faltava que o que fizemos hoje pudesse pôr em causa o que quer que seja. Não trabalhámos para perder, mas quando é desta maneira, e onde perdemos, não põe, de certeza, nada em causa.»

Diogo Valente, avançado da Académica, comentou desta forma o desaire da sua equipa no Estádio do Dragão. O antigo jogador dos quadros do F.C. Porto fala de uma grande penalidade por assinalar, devido a mão na bola de Rolando, e da corrida azul e branca rumo ao título nacional:

«Tínhamos o Porto bem estudado, sabíamos como anular os seus pontos fortes. Conseguimos fazer o golo e, antes disso, penso que há uma grande penalidade clara, por bola na mão. Na segunda parte, sabíamos que o Porto ia entrar muito forte, fez o golo e decidiu o jogo de bola parada. A Académica fez um jogo com muita personalidade e demonstrou que tem uma excelente equipa.»

Sobre o lance com Rolando no segundo minuto: «Penso que era penalty. Na altura, fiquei com essa ideia. Entretanto, já me confirmaram, vendo as imagens, que é um penalty claro. De referir também que a lesão do Hélder Cabral desmontou um pouco a nossa estratégia. Mas pronto, o futebol é assim. Vamos pensar agora nas meias-finais da Taça, temos grande ambição de chegar ao Jamor.»

Sobre a exibição da Académica: «Temos demonstrado ao longo do campeonato que temos equipa para surpreender os grandes. Queríamos adiar a festa na Luz, não por causa do F.C. Porto, mas apenas porque pretendíamos uma vitória da Académica.»

Sobre o clássico da Luz: «Nunca escondi que sou do Porto desde pequeno. Depois de passar por aqui, fiz muitos amigos e gostava que o Porto fosse campeão. Desejo-lhes muita sorte, que consigam o título, penso que está praticamente garantido.»

Luiz Nunes, jogador da Académica, em declarações à Sporttv no final da derrota com o F.C. Porto no Dragão:

«O que se passou na segunda parte? Sentimos a força do F.C. Porto. Estamos a jogar quase contra o campeão, a Académica trabalhou bem, jogou bem e está de parabéns pelo esforço que teve. Vem aí uma semana importante, temos a hipótese de chegar a uma final e estamos motivados por isso para no próximo fim-de-semana realizarmos o sonho de chegar à final da Taça de Portugal. Esta derrota não belisca nada a nossa motivação, são duas competições diferentes, para além disso só a possibilidade de chegar à final já é motivação suficiente.»

Maicon, autor do segundo golo no triunfo do F.C. Porto sobre a Académica (3-1) em declarações à Sporttv no final da partida:

«Foi um golo muito importante, sem dúvida. Estou a trabalhar constantemente para manter o objectivo da titularidade, foi importante marcar para mantermos a ambição de sermos campeões. O treinador disse-nos ao intervalo para mantermos o ritmo, a Académica é uma boa equipa, foi das equipas que nos deu mais trabalho aqui no Dragão, mas conseguimos ganhar e tudo acabou bem. Se foi uma resposta às críticas? O futebol é assim, há momentos em que toda a gente aplaude e há outros em que toda a gente critica. Mas as críticas só me deram mais força.»

Briosos: Um a um

Peiser 6  - Manteve a baliza imaculada até ao intervalo. Dono de reflexos felinos, desviou remates de Hulk, Varela e Falcao e ainda corrigiu uma asneira de Nuno Coelho.

Pedrinho 4 - Não bastou ter Varela debaixo de olho; faltou velocidade ao lateral, que também não ficou isento de culpas no golo de Guarín. Esteve melhor a atacar.

Berger 4  - Esteve uns furos abaixo do que lhe é habitual. Reagiu com lentidão no golo apontado por Guarín.

Luiz Nunes 5 - O mais acertado e pendular da defesa. Cintilou ao desviar um um remate cruzado de Falcao.

Hélder Cabral 4 - Surpresa no onze, jogou em dificuldades físicas durante quase toda a primeira parte e já não voltou após o intervalo.

Diogo Melo 5 - Com liberdade total para varrer o perigo, explica em parte o bloqueio inicial do FC Porto.

Nuno Coelho 4 - Demorou a acertar nas marcações, perdendo-se igualmente na construção de jogo.

Hugo Morais 4 - A sua visão periférica raramente se traduziu em lances perigosos.

Sougou 5 - Nos únicos lapsos de Álvaro Pereira, precipitou o golo de Addy com um cruzamento bem medido e quase abriu caminho para o segundo golo num lance em que meteu (59') o turbo.

Addy 6 - Aproveitou para se mostar a André Villas-Boas na pele de extremo-esquerdo, assinando o golo da Académica (31'). Baixou para lateral após a substituição de Hélder Cabral e, mesmo no fim, testou a atenção de Beto com um remate cruzado.

Diogo Valente 6 - Mascarado de ponta-de-lança, cumpriu. O golo de Addy começa nos seus pés, com uma boa abertura para Sougou.

Laionel 4 - Demasiado colado à esquerda.

Carreño 4 - Outro trunfo sem grandes efeitos práticos.

Bischoff 5 - Um remate de meia distância, com perigo, e uma abertura excelente para Sougou.

Lances Chave

2' Rolando tenta desfazer um cruzamento de Hugo Morais que seguia para a cabeça de Diogo Valente e acaba por tocar a bola com a mão. Os estudantes pedem penálti.

32' [0-1] Abertura de Diogo Valente apanha Sougou embalado na direita, com tempo para um cruzamento bem medido. Na área, no meio de uma defesa adormecida, surge Addy a surpreender Rolando e a marcar com um remate em jeito.

43' Isolado, Hulk atira contra os pés de Peiser, perdendo uma hipótese flagrante de empatar.

44' Belluschi estende tapete a Falcao, mas o remate sai tortíssimo.

45' Guarín descobre Varela na área. O extremo tira um adversário e investe numa acrobacia que só não dá golo porque Peiser o impede. Na sequência do canto, Rolando cabeceia ligeiramente ao lado.

50' Livre de Hulk e desvio de Falcao, à figura de Peiser.

54' [1-1] Golo de Guarín

[ver Momento do Jogo]

63' [2-1] Canto de Hulk e entrada fulminante de Maicon, de cabeça, a marcar. Golo 100 do FC Porto esta época.

68' Varela recupera, Falcao trabalha e Hulk tenta o golo de letra. Dá erro.

73' [3-1] Rolando andava pela área, porque tinha subido por causa de um canto, e cabeceia à barra um cruzamento de Guarín. A bola sobra para Varela, embalado, fuzilar.

O MOMENTO: 54' [1-1]
Guarín: a psicologia que explique


Depois de uma primeira parte onde o erro foi nota dominante, importava ao FC Porto acabar cedo com a ansiedade. E acabou mesmo. Depois de uma investida rápida de Belluschi, que correu quase meio-campo com Guarín ao lado, a bola sobrou para o colombiano, que, já na área, atirou de pé esquerdo. Quarto golo consecutivo de Guarín, sétimo da época, 17º ao serviço do FC Porto. Guarín: uma boa tese de doutoramento para qualquer estudante de psicologia...

Ao Minuto

    90'     FINAL DO JOGO! F.C. Porto - 3 Académica - 1. Grande resposta azul e branca na segunda parte. A Briosa saiu para o descanso a vencer, com uma primeira parte bem conseguida no Dragão. No entanto, o FC Porto deu a volta ao marcador e sai do Dragão a uma vitória do título, se essa acontecer já no Estádio da Luz, na próxima jornada.
    90'     Três minutos de compensação.
    85'     Mais uma perdida portista! Mariano cruza da esquerda, serve Belluschi na área, mas o médio está adiantado em relação à bola e falha o golo.
    81'     SUBSTITUIÇÃO F.C. Porto . Sai Hulk entra Mariano González
    80'     GRANDE DEFESA DE PEISER! Cabeceamento fulminante de Falcao, com o francês a voar para evitar novo golo.
    79'     QUASE O QUARTO!! Arrancada de Hulk pela esquerda, tenta o centro, a bola desvia em Berger e trai Peiser, mas não leva a direcção da baliza. Canto para o F.C. Porto.
    77'     Canto da Académica, Diogo Melo cabeceia ao primeiro poste e a bola não passa nada longe da baliza do F.C. Porto. Não desistem os estudantes.
    74'     SUBSTITUIÇÃO F.C. Porto . Sai Varela entra Ruben Micael
    74'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 3-1 por Varela. Cruzamento de Varela na direita, Hulk cabeceia à trave, Maicon não consegue a emenda e a bola sobra de novo para Varela, que fuzila Peiser.
    73'     O F.C. Porto desperdiça o terceiro. Grande passe de Belluschi para Hulk, que domina mal e perde espaço na área. Só ganha o canto.
    72'     Enorme Peiser!! Hulk deixa Varela na cara do guarda-redes da Académica. O português consegue o drible para a linha de fundo, mas o francês consegue corrigir o movimento e evitar o golo.
    69'     HULK TENTA O GOLO DE LETRA!! O avançado do F.C. Porto tem soberana ocasião para marcar, descaído para a esquerda na área. Tenta o remate de letra que sai por cima. Podia ter decidido aqui o jogo...
    67'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Diogo Valente entra Enrique Carreño
    66'     CARTÃO AMARELO para Luiz Nunes (Académica ), por uma entrada muito dura sobre Belluschi.
    63'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 2-1 por Maicon. Canto de Hulk, na direita do ataque, e Maicon de cabeça a fazer o segundo do F.C. Porto. Respira de alívio o Dragão, mas o jogo não está ainda decidido.
    62'     Corte na hora certa de Pedrinho! Cruzamento de Varela na direita e Pedrinho desvia de cabeça para canto, quando Hulk já estava ao segundo poste, pronto para encostar.
    61'     SUBSTITUIÇÃO F.C. Porto . Sai Fernando entra João Moutinho
    61'     A ACADÉMICA QUASE MARCA!! Contra-ataque pela direita, com Sougou a tentar assistir Laionel. Rolando faz um corte defeituoso e a bola ainda sobra para o remate de Diogo Melo, ao lado. Está vivo o jogo.
    59'     QUASE O SEGUNDO DO F.C. PORTO!! Calcanhar de Alvaro Pereira para Guarín que entra em velocidade pela esquerda e consegue um misto de cruzamento e remate, que sai a rasar a trave de Peiser.
    57'     Atrapalhação na defesa do F.C. Porto. Maicon antecipa-se a Sougou e faz um corte num lance perigoso, mas depois não se decide para sair a jogar e acaba por atirar a bola pela linha de fundo.
    56'     Quarto jogo seguido de Guarín a marcar, depois de Moscovo, Leiria e Dragão, frente ao CSKA.
    55'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 1-1 por Guarín. Estava a adivinhar-se! Belluschi vem numa correria louca desde o meio campo e entrega a Guarín que, à entrada da área puxa para o pé esquerdo e remata colocado, fora do alcance de Peiser.
    53'     CARTÃO AMARELO para Belluschi (F.C. Porto ), por entrada a pés juntos sobre Berger. Não era dos jogadores em risco para a Luz.
    52'     Grande arrancada de Laionel, pela esquerda, num contra-ataque da Académica. Enorme também Fucile a acompanhar o avançado e a fazer o corte para canto.
    51'     Carrega o F.C. Porto!! Varela entra pela direita e cruza rasteiro para Falcao. Nuno Coelho chega primeiro e, de carrinho, corta para canto.
    50'     Falha Falcao! Livre de Hulk e desvio fraco do colombiano, à figura de Peiser.
    49'     Fucile volta a levantar para a área, Falcao, ao segundo poste, tenta assistir alguém no meio, mas Diogo Melo faz o corte.
    48'     O F.C. Porto entra ao ataque. Cruzamento de Fucile e corte de Luiz Nunes para canto. Na sequência há um cabeceamento de Rolando, que não chega à baliza, por corte da defesa dos estudantes.
    46'     RECOMEÇA A PARTIDA
    46'     Estão 46006 espectadores no Estádio do Dragão. Números oficiais.
    45'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Hélder Cabral entra Laionel
    45'     INTERVALO NA PARTIDA ENTRE F.C. Porto e Académica. Boa estratégia dos visitantes, que ficaram a reclamar um castigo máximo ao segundo minuto de jogo e chegaram mesmo à vantagem, por intermédio de Addy. Os dragões, pouco incisivos até então, terminaram a primeira parte a sufocar o adversário, com quatro oportunidades de golo. Líder a zero, até ao momento
    45'     PERDIDA DE ROLANDO! Hulk bate o canto, o central antecipa-se a tudo e todos mas cabeceia ligeiramente ao lado!
    45'     PEISER EVITA O EMPATE! Grande corte de Fernando, excelente abertura de Guarín e Varela bem a tirar Hélder Cabral do caminho. O extremo acaba por rematar para defesa providencial do francês, que fica queixoso
    45'     Falcao parte em posição duvidosa, chega à área e finta para dentro. O colombiano remata depois com o pé esquerdo, sem nexo
    44'     Hulk recebe e arranca para a baliza da Académica, rematando já dentro da área. Peiser defende! O avançado brasileiro fica-se a queixar de um agarrão na camisola!
    43'     Hulk tabela com Guarín na marcação de um canto e cruza para a cabeçada de Maicon, ao lado
    41'     Alguma impaciência no Dragão, face ao resultado. Caminhos tapados, até ao momento, para a baliza de Peiser
    39'     CARTÃO AMARELO para Hugo Morais (Académica ), por falta sobre Beto
    38'     Alvaro Pereira cruza bem na esquerda mas Varela falha o remate ao segundo poste, acertando ao de leve na bola. Para fora
    36'     O F.C. Porto procura responder rapidamente à desvantagem. Os dragões ainda não perderam na Liga, esta época
    34'     David Addy, recorde-se, tem vínculo contratual com o F.C. Porto e costuma alinhar como lateral esquerdo. Convertido em extremo por Ulisses Morais, justificou a aposta do treinador com um golo no Dragão
    32'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 0-1 por Addy. Sougou arranca pela direita, na sequência da tal bola perdida por Hulk e chega à área do F.c. Porto. O extremo cruza rasteiro e surge Addy a rematar com o pé direito, o seu mais fraco. A bola levanta e passa por cima de Beto
    30'     Hulk insiste no lance individual, quando tinha colegas em melhor posição, e perde a bola
    27'     A Académica tem sabido fechar bem os espaços, dificultando a tarefa do F.C. Porto
    25'     Bom trabalho de Addy, procurando depois a velocidade de Diogo Valente, mas Beto sai novamente bem da baliza, com os pés
    24'     Laionel já estava preparado para entrar e o treinador da Académica viu-se forçado a explicar a decisão ao brasileiro. Este aceitou mas continua a aquecer
    22'     Hélder Cabral falou com Ulisses Morais, convenceu o treinador e regressou ao jogo
    21'     Hulk fica perto do golo! O avançado recebe na área puxa para o pé esquerdo e remata, mas Luiz Nunes consegue o corte, por cima da baliza.
    19'     Hélder Cabral está com problemas físicos e o banco da Académica já prepara Laionel para entrar. Para já o esquerdino diz que quer continuar em campo.
    18'     Aplausos dos adeptos para Fucile, que sentou completamente Sougou, perto da linha de fundo
    16'     Estádio do Dragão praticamente cheio. Cânticos de incentivo, apesar da boa entrada da Académica em jogo
    14'     Alvaro Pereira tira um cruzamento largo, Falcao arma o remate mas Luiz Nunes antecipa-se e corta. Peiser acaba por segurar
    13'     CARTÃO AMARELO para Diogo Melo (Académica ), por falta sobre Fucile
    11'     Addy procura a velocidade de Diogo Valente, obrigando Beto a sair da baliza para afastar o perigo com os pés
    10'     Alvaro Pereira lança Hulk na área da Académica, este tenta dominar em vez de atirar de primeira e o lance perde-se
    8'     Sougou cruza na direita, Beto não desvia mas Addy também estava demasiado afastado da bola
    7'     Varela atira de longe, a bola desvia num adversário e passa por cima. Canto para os dragões
    6'     Belluschi entra na área e pede penalty, uma vez que o argentino estava a ser empurrado por Pedrinho. O médio portista aguenta e segue o lance, que acaba por se perder. Segue o jogo
    5'     O colombiano enverga a braçadeira de capitão, na ausência de Helton. Hulk é o número 2 na hierarquia, esta noite
    4'     Falcao responde com um remate de fora da área, com o pé esquerdo, sem grande perigo
    2'     Duvidoso! Pedrinho insiste pela direita e cruza. Diogo Valente cabeceia e a bola parece tocar na mão de Rolando, que estava no ar. O árbitro nada marca
    1'     COMEÇA A PARTIDA ENTRE F.C. Porto e Académica

Árbitro

André Gralha (AF Santarém) nota 3
Não foi Gralha, foram erros

Não foi positiva a estreia do árbitro de Santarém em jogos no Estádio do Dragão. Na análise dos nossos especialistas, André Gralha errou ao não assinalar uma grande penalidade favorável à Académica, logo a abrir o jogo, por mão na bola de Rolando na área portista. Entre os 11 erros em 15 análises, Jorge Coroado e Pedro Henriques defendem, por exemplo, que Luiz Nunes deveria ter sido expulso por uma carga sobre Belluschi.

Momento mais complicado

2' Grande penalidade por assinalar? Mão na bola ou bola na mão de Rolando, na área do FC Porto?

Jorge Coroado

-

Rolando foi pouco ortodoxo na abordagem ao lance, ocupando espaço indevido com o braço. Desta forma, travou a trajectória da bola, fazendo grande penalidade. Árbitro e assistente assim não o entenderam.
Pedro Henriques

-

Rolando tem a mão e o braço completamente fora do plano do corpo, ganhando volumetria e com intenção de ter o braço nessa posição para cortar e tocar deliberadamente na bola. Ficou por assinalar uma grande penalidade.
Paulo Paraty

-

É o tipo de lance que nenhum árbitro deseja. Muito difícil decisão. Até compreendo o julgamento do árbitro de Santarém, mas entendo que o braço de Rolando faz volumetria. A grande penalidade justificava-se.


Outros casos

27' Correcta a decisão de exibir amarelo a Maicon por eventual carga sobre Sougou?

38' Hugo Morais vê amarelo por rasteirar Beto. Julgamento acertado do árbitro?

49' Addy entra de tackle sobre Fucile? Cartão amarelo é justamente mostrado?

65' Cartão amarelo exibido a Luiz Nunes deveria ser de outra cor, pela entrada sobre Belluschi?

Jorge Coroado

-

Porquê? Sougou tropeçou nele próprio e caiu. Terá sido pela corrente de ar que o portista provocou que o árbitro lhe exibiu cartão amarelo?

-

Precipitação do árbitro ao exibir o amarelo. Hugo Morais procurou jogar a bola porque, atrasado, derrubou Beto. Acção disciplinar indevida.

-

O amarelo foi simpatia do árbitro. O jogador não foi imprudente, configurou conduta violenta. Era vermelho.

-

É óbvio que sim. Luiz Nunes apresentou a sola da bota, atingindo objectivamente o adversário. Conduta violenta punível com vermelho.

Pedro Henriques

-

Maicon é advertido porque o árbitro interpreta que houve uma infracção. Com o acesso à repetição, vê-se que não há contacto. Decisão incorrecta.

+

Um tackle deslizante fora de tempo e imprudente, correctamente punido com o respectivo cartão amarelo.

+

Addy é correctamente advertido por uma entrada em tackle, de forma imprudente, sobre Fucile.