21 de março de 2011

2010/11 - 24J - FC Porto 3 - Académica 1: Académica ainda assustou o futuro campeão nacional!

FC Porto - Académica
Liga Zon Sagres - 24J
Estádio do Dragão
20-03-2011 - 20:15

F.C. PORTO: Beto; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Belluschi, Fernando( J Moutinho 61') e Guarín; Hulk (Ruben Micael 74'), Falcao e Silvestre Varela (Mariano 81').

Suplentes: Helton, Cristian Rodriguez, Sereno, James


Treinador: André Villas-Boas

ACADÉMICA: Peiser; Pedrinho, Berger, Luíz Nunes e Hélder Cabral (Laionel 45'); Diogo Melo, Nuno Coelho, Hugo Morais (Biscoff 75') e Addy; Sougou e Diogo Valente (Carreño 67').

Suplentes: Ricardo, Pape Sow,  Grilo e Pedro Costa

Treinador: Ulisses Morais

Ao Intervalo: 0-1
Marcadores: David Addy (31')


Árbitro: André Gralha - nota 3
CA: Diogo Melo(13'), Maicon(28'), Hugo Morais (39'), Addy (50'), Belluschi (53'), Diogo Valente (53')Luiz Nunes (66')
CV: - -

Espectadores: 46 006


Crónica

MF: Pimenta na penúltima ceia do Dragão. O F.C. Porto está a um passo do título nacional. Ensaio geral com 46 mil almas num recinto à pinha, assistindo a reviravolta motivada por uma Académica incómoda. Resposta goleadora do líder, chegando e ultrapassando a barreira de cem tentos numa temporada gloriosa (3-1).

David Addy assustou o patrão mas Guarín voltou a impor a sua lei. Maicon assinou o centésimo golo dos dragões, numa resposta apresentada em meia-hora de pressão intensa. Varela preparou os foguetes. «Campeões na Luz», gritou-se na recta final do jogo.

André Villas-Boas agradeceu o rigor disciplinar dos seus homens. Todos evitaram o sinal amarelo, pedindo licença para disputar o clássico. Beto, Maicon, Alvaro Pereira, Belluschi e Varela foram as novidades no onze.

Ulisses Morais respondeu com o caos organizado. Addy subiu no terreno, Diogo Valente flectiu para o centro, Sougou foi segundo lateral quando o azul e branco predominava. O Dragão, bem perto da lotação máxima, viu-se num colete de forças irritante.

Três corredores à frente do autocarro
A Académica estacionou o autocarro mas deixou três corredores de fundo à solta. Ao segundo minuto de jogo, o aviso polémico. Pedrinho desceu pela direita e cruzou para a cabeça de Diogo Valente. Rolando parece desviar mesmo com a mão. Penalty por marcar.

O líder não percebeu a mensagem e deixou-se envolver na teia estudantil, adiando a produção de oportunidades de golo. A organização defensiva dos visitantes manteve a baliza de Peiser a uma distância considerável, enquanto o trio da frente concebia o resto.

À meia-hora de jogo, quando Hulk insistiu num lance individual sem sentido, Sougou sorriu. O velocista arrancou até à área do F.C. Porto e cruzou para o improviso de Addy. O lateral, cedido pelos dragões, rematou com o pé mais fraco, a bola levantou e chocou a plateia.

Addy despertou o Dragão
Vinte homens da Mancha Negra, em tronco nu numa noite amena, faziam a festa numa pequena curva do estádio. Os restantes nem pestanejavam, entoando um cântico de incentivo à reviravolta. Eis, então, o despertar do Dragão.

Hulk, Falcao, Varela e Rolando. Quatro protagonistas, o mesmo desfecho. Sucessão de oportunidades de golo em cima do intervalo, anunciando um F.C. Porto esmagador na segunda metade.

André Villas-Boas conservou as apostas e Guarín reproduziu o guião. Bola pelo centro, via aberta e pontapé inspirado, no quarto jogo consecutivo a marcar para o médio colombiano. O empate chegara cedo, ao minuto 55, deixando tempo e espaço para a volta completa.

A Académica, saliente-se, não queria entrar na festa para fazer número. Tanto que respondeu, incomodou e voltou a ameaçar. Ulisses trocara Hélder Cabral por Laionel, ao intervalo, mantendo a ambição. Contudo, desta vez, o F.C. Porto respondia ao sinal de alerta com velocidade e entusiasmo.

A festa do centenário
O 2-1 surgiu como uma inevitabilidade lógica. canto de Hulk, cabeça de Maicon, tudo natural, concebível num quadro de recuperação sustentada, sem desesperos. Moutinho entrou com uma hora de jogo, os dragões chegaram à vantagem logo depois.

Maicon apontou o centésimo golo do F.C. Porto na temporada 2010/11. Um tento providencial, tão importante como a marca assinalada nesta prova. A reviravolta portista afastava o receio de novo desaire caseiro, o primeiro numa Liga onde o término sem derrotas continua a afigurar-se como objectivo real e apetecível.

Hulk quis encerrar a questão com um golo de letra, uma obra de arte num quadro azul e branco. Os adeptos não gostaram. Faltava demasiado tempo para subvalorizar uma Académica com provas dadas na noite portuense. A Briosa esboçou reacção sem convencer, Varela fez o terceiro a quinze minutos do fim e reforçou a aposta de um F.C. Porto campeão. Seis créditos à disposição.

AAC-OAF: A Académica perdeu este domingo por 3-1 no Estádio do Dragão numa partida que contou para a 24ª jornada da Liga ZON Sagres. A turma comandada por Ulisses Morais ainda chegou ao intervalo a vencer, mercê de um golo de David Addy, mas na etapa complementar o FC Porto consumou a reviravolta no marcador muito por culpa dos golos de Guarín, Maicon e Varela.

A Briosa até entrou melhor no Dragão e bem que se pode queixar de uma grande penalidade que ficou por marcar a favor da Académica depois do cabeceamento de Diogo Valente ter encontrado o braço de Rolando que impediu que o esférico se dirigisse para a baliza defendida por Beto. André Gralha fez vista grossa e mandou seguir uma jogada que não deixa dúvidas...

O FC Porto, líder do campeonato e a jogar em casa, assumiu as rédeas do jogo mas a Académica não se remeteu à defesa e sempre que podia lançava contra-ataques perigosos que iam causando perigo à zona defensiva da equipa da casa. Num desses lances, Diogo Valente serviu na perfeição Sougou que assistiu Addy para o primeira da noite. O esquerdino, que se encontra em Coimbra emprestado pelo FC Porto, fez o gosto ao pé e só parou para festejar quando chegou ao sector da Mancha Negra, que mais uma vez apoiou os "estudantes" do início ao fim.

O tempo de descanso chegou com a Briosa na frente do marcador mas a equipa de André Villas Boas chegou à etapa complementar mais forte e Guarín aproveitou uma perda de bola no meio campo da Académica para empatar a partida. Sete minutos depois seria a vez de Maicon, na sequência de um pontapé de canto, fazer o 2-1 e mais tarde foi Varela que, numa recarga, sentenciou o jogo e fez o 3-1.

Pelo meio, a atitude da Académica em campo, jogando olhos nos olhos do líder do campeonato, colocava em sentido o FC Porto que, no entanto, chegou ao fim do jogo com os três pontos.

O Jogo: Um susto pode muito bem ser o melhor remédio para acabar com um ataque de soluços e o golo de Addy foi suficientemente assustador para, pelo menos, sacudir o futebol soluçante que o FC Porto apresentou na primeira parte. No fundo, essa contrariedade acabou por ser a pancadinha nas costas que faltava aos portistas, até aí engasgados por uma anormal quantidade de passes falhados e também por uma dose excessiva de apatia. Mais uma vez, foi Guarín quem desencravou o caminho, devolvendo o fôlego e a respiração normal à equipa, que, depois, não tardou muito a reforçar a certeza de que a festa pode mesmo ser feita na Luz. O palco está montado.

Para lá chegar nessas condições, o FC Porto embalou a 12ª vitória consecutiva no campeonato, as últimas quatro das quais fabricadas só com golos na segunda parte. Enfim, estatísticas. E mais estatísticas ainda: no Dragão, nunca se vira um ataque tão produtivo como o desta época - 64 golos marcados em casa, contra os 61 do anterior recorde, numa contagem absoluta que já vai nos 101.

O êxito avassalador dos números não anula a certeza de uma entrada discreta do FC Porto neste jogo. Consequência directa de erros próprios, mas obra também de uma Académica que, sob o comando de Ulisses Morais, andava numa odisseia de bons resultados. Ulisses, de resto, entreteve-se a montar um puzzle de peças soltas. No bom sentido. Prescindindo de uma referência na área, apostou tudo na mobilidade de Diogo Valente e Sougou, reforçada pelo apoio directo de Addy e Hugo Morais. Essa disposição, somada à apatia portista, acabou por determinar um jogo mastigado a meio, onde Villas-Boas sacrificou Moutinho. Sem ele, sobrava Belluschi para tentar abrir a defesa com passes de risco, mas, quando o argentino os fazia, não havia maneira de Hulk, Varela ou Falcao atinarem.
Acordados à bofetada - ironicamente dada por Addy, que até está emprestado pelo FC Porto - os portistas aceleraram, mas não o suficiente para evitarem chegar ao intervalo em desvantagem. A Académica demorou a voltar do balneário e, diga-se, nunca entrou verdadeiramente em campo na segunda parte. Ulisses Morais viu-se forçado a substituir Hélder Cabral e, talvez adivinhando que o adversário se precipitaria em direcção à sua área, apostou na velocidade de Laionel para responder. Sem efeito. O pé de Guarín embalou uma reacção rápida, bem a tempo de evitar que o FC Porto ficasse exposto a um jogo de ansiedades determinado por um estádio que queria festa. Nove minutos depois, Maicon consumou a segunda reviravolta no campeonato, aliviando as bancadas e fragilizando ainda mais uma Académica engolida no seu próprio meio-campo. Os dragões pareciam, enfim, o relógio certinho do costume: dez minutos depois de Maicon, numa cadência curiosa, Varela assinou o terceiro golo.

Foi o ponto final e o estímulo ideal para reforçar uma gestão que Villas-Boas desenhara logo à partida. Aliás, além da já citada poupança de João Moutinho, até entregou a baliza a Beto. Com a ajuda desse plano, embora Moutinho não estivesse em risco pelo lado disciplinar, o treinador portista consegue chegar ao clássico da Luz com os argumentos todos, ficando imune aos amarelos.

Falta uma vitória para o FC Porto carimbar matematicamente o título e acelera-se agora a contagem decrescente. Com as selecções pelo meio, não falta tempo para acumular água na boca...


Destaques

Guarín, na história do campeonato
Mais um. O colombiano continua a carregar a equipa às costas, com um momento de forma avassalador, que lhe permitiu facturar nos últimos quatro jogos. Deu a vitória em Moscovo, abriu caminho ao triunfo em Leiria, fez o segundo na recepção ao CSKA e, agora, deu o mote para a reviravolta que deixa o título a uma vitória de distância. Está na história deste campeonato e apetece perguntar: quando vais parar Guarín?

Maicon, o golo 100
Continua a levantar algumas dúvidas dos adeptos mais cépticos, mas vai deixar o seu nome ligado à história deste campeonato. Foi lá no alto que acalmou o Dragão, com o golo que completou a cambalhota no marcador. A defender teve uma noite em bom plano, apesar do esquema da Académica ser complicado para os centrais que ficam sem um defesa para marcar. Realce ainda para o último pormenor: o primeiro golo de Maicon na temporada, foi o golo 100 dos dragões em 2010/11.

Varela, o regressado
Já fez melhor, mas também já fez bem pior. Noite de redenção para Silvestre Varela que voltou aos golos com a camisola portista (já não marcava desde 6 de Fevereiro, na recepção ao Rio Ave). E mereceu, sublinhe-se. Bem mais esclarecido do que em recentes contendas, deu a tranquilidade à equipa num pontapé fulminante, depois de meia dúzia de raides que ficaram a reclamar melhor sorte.

Beto: a primeira vez
Surpresa de André Villas-Boas no onze, acabou por ser traído por um golo em que lhe faltaram centímetros para o negar. Jogou mais com os pés do que com as mãos e, por isso, não se podem tecer grandes considerações sobre a qualidade do serviço prestado. Fica, portanto, a nota. Já só falta Pavel Kieszek jogar na edição deste lado da Liga. Se, como se prevê, o F.C. Porto for campeão, o nome de Beto já lá está.

Addy, o bom filho...também trai
Levantam-se muitas vezes dúvidas sobre o rendimento dos jogadores emprestados quando defrontam as suas «verdadeiras» equipas. Addy não as teve quando fez uso do seu pé direito, o pior, para fazer um chapéu a Beto colocando a Académica na frente do jogo e deixando o Dragão em estado de choque.

Público do Dragão
A terceira maior assistência da época no Dragão, na Liga, (batida apenas pelas recepções a Benfica e Sp. Braga) empurrou, definitivamente, o F.C. Porto para a vitória. Ainda a Académica festejava o golo de Addy e já o público afecto aos dragões tentava animar a equipa. Na segunda parte receberam a recompensa, com o espevitar da equipa de André Villas-Boas. A casa portista nem tem razões de queixa, mas...fossem todos os jogos assim.

Opiniões

Villas-Boas
O FC Porto pôs-se a jeito para ir para intervalo a perder?

«Não tenho a estatística isolada da primeira parte, mas não me parece que a Académica tenha tido controlo absoluto. Na segunda parte, houve um crescimento em absoluto da nossa parte. O impacto negativo do resultado ao intervalo fez com que os jogadores se superassem. Quiseram chegar ao golo o mais rápido possível, depois forçar o segundo e tranquilizar no terceiro. O que lhes disse ao intervalo? Acima de tudo tranquilidade. Este estádio tem uma cultura de exigência máxima. Se chegássemos ao empate, chegaríamos à vitória. Houve muito querer dos jogadores e um sinal muito forte do que queremos para esta época.»

Tem noção que vai ser campeão?

«Eu dou o exemplo do Dortmund, que esteve 13 pontos à frente e agora tem sete. Enquanto não for matematicamente seguro, não analiso dessa forma.»

O facto de o FC Porto poder garantir o título na Luz faz torna o Clássico ainda mais especial?

«Não, o Benfica teve essa oportunidade aqui e deu no que deu. A motivação do Benfica vai estar a topo para impedir que isso suceda.»


«Penso que não se passou nada de especial. Tivemos uma organização normal, na procura do golo. As coisas poderiam sair um pouco melhor, mas nada de especial. A equipa quis muito o empate. O mais importante era acertar no critério e nas decisões a tomar. Com isso chegámos ao empate e depois, com desejo e crença da parte dos jogadores, conquistámos a quarta vitória neste conjunto de cinco que estabelecemos. Penso que tudo se deve a mérito dos jogadores.»

[Chegou a temer o fim da invencibilidade?] «Não. Era muito cedo. Não era a primeira vez que estávamos numa situação destas. Contra o Sp. Braga, por exemplo, também estivemos a perder em casa e tivemos de lutar pela vitória, não só com o desejo mas com o critério. O F.C. Porto fez o seu trabalho, mas a Académica marcou primeiro numa perda de bola nossa, em transição. Procurámos o golo. Este é o jogo em que temos mais posse de bola, creio. Tivemos 19 remates e dez oportunidades claras para marcar.»


Ulisses Morais
«A competência que a Académica teve em jogo durante uma hora é de mérito. Éramos quase perfeitos se não tivéssemos um condicionalismo mental e outro estratégico, com a situação do Cabral. Vivemos um período conturbado, que ao intervalo deixou incertezas. Na segunda parte, mudou a entrada de um jogador nosso, que entrou a «apalpar terreno» e o FC Porto cresceu. Tivemos a dimensão que a Académica consegue ter agora, também por mérito do FC Porto. A equipa teve mentalidade para 60 minutos. Estou muito satisfeito, ficou realizado o que estava planeado, mas não em absoluto. O plano teve de funcionar em função dos jogadores que temos. Tenho de dar os parabéns ao FC Porto que deu a volta a um jogo frente a uma equipa que foi forte durante uma hora e que quando lhe bateram mais forte não conseguiu resistir.»

«Parte do plano contemplava uma atitude semelhante à que tivemos durante grande parte do jogo. Não era fácil contrariar o F.C. Porto, mas admitimos que era possível. Não só criámos o sonho como o alimentámos. Durante uma hora conseguimos contrariar o Porto, mas a reacção do Porto foi inevitável, como grande equipa que é. Por isso está na condição que está e tem feito o que tem feito nos últimos anos. Poderíamos por em causa algo, porque o plano contemplava um segundo ataque ao jogo. Poderíamos equilibrar esse mesmo plano. Não conseguimos, mas tudo aquilo que foi a atitude e a ideia posta em prática agradou-me muito.»

«O grau de dificuldade deste jogo foi grande. Para o futuro espera-se algo de ordem muito idêntica. Estamos a criar condições para nos sentirmos seguros. Investimos para que o resultado fosse diferente. Queríamos que deixasse de existir o complexo de olhar para o nome do adversário. Mas isso demora o seu tempo. Fico satisfeito pelos meus jogadores porque perderam com uma grande equipa, quase perto da perfeição.»

[Sobre a lesão de Hélder Cabral] «O plano com o Hélder e o Addy era mais forte. Queria que o jogador estivesse seguro e só tenho de confiar nele. Mas senti que havia algumas dúvidas da parte dele que se vieram a confirmar ao intervalo e entendemos ficar por aí. Com o Hélder estávamos mais seguros e equilibrados. Temos perdido unidades, mas caem uns e levantam-se outros.»

[A derrota põe em causa o que tem vindo a fazer na Académica?] «Era o que faltava...Aquilo que a equipa fez demonstra processos que foram evidentes. A equipa não foi encolhida nem apática. Era o que faltava que o que fizemos hoje pudesse pôr em causa o que quer que seja. Não trabalhámos para perder, mas quando é desta maneira, e onde perdemos, não põe, de certeza, nada em causa.»

Diogo Valente, avançado da Académica, comentou desta forma o desaire da sua equipa no Estádio do Dragão. O antigo jogador dos quadros do F.C. Porto fala de uma grande penalidade por assinalar, devido a mão na bola de Rolando, e da corrida azul e branca rumo ao título nacional:

«Tínhamos o Porto bem estudado, sabíamos como anular os seus pontos fortes. Conseguimos fazer o golo e, antes disso, penso que há uma grande penalidade clara, por bola na mão. Na segunda parte, sabíamos que o Porto ia entrar muito forte, fez o golo e decidiu o jogo de bola parada. A Académica fez um jogo com muita personalidade e demonstrou que tem uma excelente equipa.»

Sobre o lance com Rolando no segundo minuto: «Penso que era penalty. Na altura, fiquei com essa ideia. Entretanto, já me confirmaram, vendo as imagens, que é um penalty claro. De referir também que a lesão do Hélder Cabral desmontou um pouco a nossa estratégia. Mas pronto, o futebol é assim. Vamos pensar agora nas meias-finais da Taça, temos grande ambição de chegar ao Jamor.»

Sobre a exibição da Académica: «Temos demonstrado ao longo do campeonato que temos equipa para surpreender os grandes. Queríamos adiar a festa na Luz, não por causa do F.C. Porto, mas apenas porque pretendíamos uma vitória da Académica.»

Sobre o clássico da Luz: «Nunca escondi que sou do Porto desde pequeno. Depois de passar por aqui, fiz muitos amigos e gostava que o Porto fosse campeão. Desejo-lhes muita sorte, que consigam o título, penso que está praticamente garantido.»

Luiz Nunes, jogador da Académica, em declarações à Sporttv no final da derrota com o F.C. Porto no Dragão:

«O que se passou na segunda parte? Sentimos a força do F.C. Porto. Estamos a jogar quase contra o campeão, a Académica trabalhou bem, jogou bem e está de parabéns pelo esforço que teve. Vem aí uma semana importante, temos a hipótese de chegar a uma final e estamos motivados por isso para no próximo fim-de-semana realizarmos o sonho de chegar à final da Taça de Portugal. Esta derrota não belisca nada a nossa motivação, são duas competições diferentes, para além disso só a possibilidade de chegar à final já é motivação suficiente.»

Maicon, autor do segundo golo no triunfo do F.C. Porto sobre a Académica (3-1) em declarações à Sporttv no final da partida:

«Foi um golo muito importante, sem dúvida. Estou a trabalhar constantemente para manter o objectivo da titularidade, foi importante marcar para mantermos a ambição de sermos campeões. O treinador disse-nos ao intervalo para mantermos o ritmo, a Académica é uma boa equipa, foi das equipas que nos deu mais trabalho aqui no Dragão, mas conseguimos ganhar e tudo acabou bem. Se foi uma resposta às críticas? O futebol é assim, há momentos em que toda a gente aplaude e há outros em que toda a gente critica. Mas as críticas só me deram mais força.»

Briosos: Um a um

Peiser 6  - Manteve a baliza imaculada até ao intervalo. Dono de reflexos felinos, desviou remates de Hulk, Varela e Falcao e ainda corrigiu uma asneira de Nuno Coelho.

Pedrinho 4 - Não bastou ter Varela debaixo de olho; faltou velocidade ao lateral, que também não ficou isento de culpas no golo de Guarín. Esteve melhor a atacar.

Berger 4  - Esteve uns furos abaixo do que lhe é habitual. Reagiu com lentidão no golo apontado por Guarín.

Luiz Nunes 5 - O mais acertado e pendular da defesa. Cintilou ao desviar um um remate cruzado de Falcao.

Hélder Cabral 4 - Surpresa no onze, jogou em dificuldades físicas durante quase toda a primeira parte e já não voltou após o intervalo.

Diogo Melo 5 - Com liberdade total para varrer o perigo, explica em parte o bloqueio inicial do FC Porto.

Nuno Coelho 4 - Demorou a acertar nas marcações, perdendo-se igualmente na construção de jogo.

Hugo Morais 4 - A sua visão periférica raramente se traduziu em lances perigosos.

Sougou 5 - Nos únicos lapsos de Álvaro Pereira, precipitou o golo de Addy com um cruzamento bem medido e quase abriu caminho para o segundo golo num lance em que meteu (59') o turbo.

Addy 6 - Aproveitou para se mostar a André Villas-Boas na pele de extremo-esquerdo, assinando o golo da Académica (31'). Baixou para lateral após a substituição de Hélder Cabral e, mesmo no fim, testou a atenção de Beto com um remate cruzado.

Diogo Valente 6 - Mascarado de ponta-de-lança, cumpriu. O golo de Addy começa nos seus pés, com uma boa abertura para Sougou.

Laionel 4 - Demasiado colado à esquerda.

Carreño 4 - Outro trunfo sem grandes efeitos práticos.

Bischoff 5 - Um remate de meia distância, com perigo, e uma abertura excelente para Sougou.

Lances Chave

2' Rolando tenta desfazer um cruzamento de Hugo Morais que seguia para a cabeça de Diogo Valente e acaba por tocar a bola com a mão. Os estudantes pedem penálti.

32' [0-1] Abertura de Diogo Valente apanha Sougou embalado na direita, com tempo para um cruzamento bem medido. Na área, no meio de uma defesa adormecida, surge Addy a surpreender Rolando e a marcar com um remate em jeito.

43' Isolado, Hulk atira contra os pés de Peiser, perdendo uma hipótese flagrante de empatar.

44' Belluschi estende tapete a Falcao, mas o remate sai tortíssimo.

45' Guarín descobre Varela na área. O extremo tira um adversário e investe numa acrobacia que só não dá golo porque Peiser o impede. Na sequência do canto, Rolando cabeceia ligeiramente ao lado.

50' Livre de Hulk e desvio de Falcao, à figura de Peiser.

54' [1-1] Golo de Guarín

[ver Momento do Jogo]

63' [2-1] Canto de Hulk e entrada fulminante de Maicon, de cabeça, a marcar. Golo 100 do FC Porto esta época.

68' Varela recupera, Falcao trabalha e Hulk tenta o golo de letra. Dá erro.

73' [3-1] Rolando andava pela área, porque tinha subido por causa de um canto, e cabeceia à barra um cruzamento de Guarín. A bola sobra para Varela, embalado, fuzilar.

O MOMENTO: 54' [1-1]
Guarín: a psicologia que explique


Depois de uma primeira parte onde o erro foi nota dominante, importava ao FC Porto acabar cedo com a ansiedade. E acabou mesmo. Depois de uma investida rápida de Belluschi, que correu quase meio-campo com Guarín ao lado, a bola sobrou para o colombiano, que, já na área, atirou de pé esquerdo. Quarto golo consecutivo de Guarín, sétimo da época, 17º ao serviço do FC Porto. Guarín: uma boa tese de doutoramento para qualquer estudante de psicologia...

Ao Minuto

    90'     FINAL DO JOGO! F.C. Porto - 3 Académica - 1. Grande resposta azul e branca na segunda parte. A Briosa saiu para o descanso a vencer, com uma primeira parte bem conseguida no Dragão. No entanto, o FC Porto deu a volta ao marcador e sai do Dragão a uma vitória do título, se essa acontecer já no Estádio da Luz, na próxima jornada.
    90'     Três minutos de compensação.
    85'     Mais uma perdida portista! Mariano cruza da esquerda, serve Belluschi na área, mas o médio está adiantado em relação à bola e falha o golo.
    81'     SUBSTITUIÇÃO F.C. Porto . Sai Hulk entra Mariano González
    80'     GRANDE DEFESA DE PEISER! Cabeceamento fulminante de Falcao, com o francês a voar para evitar novo golo.
    79'     QUASE O QUARTO!! Arrancada de Hulk pela esquerda, tenta o centro, a bola desvia em Berger e trai Peiser, mas não leva a direcção da baliza. Canto para o F.C. Porto.
    77'     Canto da Académica, Diogo Melo cabeceia ao primeiro poste e a bola não passa nada longe da baliza do F.C. Porto. Não desistem os estudantes.
    74'     SUBSTITUIÇÃO F.C. Porto . Sai Varela entra Ruben Micael
    74'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 3-1 por Varela. Cruzamento de Varela na direita, Hulk cabeceia à trave, Maicon não consegue a emenda e a bola sobra de novo para Varela, que fuzila Peiser.
    73'     O F.C. Porto desperdiça o terceiro. Grande passe de Belluschi para Hulk, que domina mal e perde espaço na área. Só ganha o canto.
    72'     Enorme Peiser!! Hulk deixa Varela na cara do guarda-redes da Académica. O português consegue o drible para a linha de fundo, mas o francês consegue corrigir o movimento e evitar o golo.
    69'     HULK TENTA O GOLO DE LETRA!! O avançado do F.C. Porto tem soberana ocasião para marcar, descaído para a esquerda na área. Tenta o remate de letra que sai por cima. Podia ter decidido aqui o jogo...
    67'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Diogo Valente entra Enrique Carreño
    66'     CARTÃO AMARELO para Luiz Nunes (Académica ), por uma entrada muito dura sobre Belluschi.
    63'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 2-1 por Maicon. Canto de Hulk, na direita do ataque, e Maicon de cabeça a fazer o segundo do F.C. Porto. Respira de alívio o Dragão, mas o jogo não está ainda decidido.
    62'     Corte na hora certa de Pedrinho! Cruzamento de Varela na direita e Pedrinho desvia de cabeça para canto, quando Hulk já estava ao segundo poste, pronto para encostar.
    61'     SUBSTITUIÇÃO F.C. Porto . Sai Fernando entra João Moutinho
    61'     A ACADÉMICA QUASE MARCA!! Contra-ataque pela direita, com Sougou a tentar assistir Laionel. Rolando faz um corte defeituoso e a bola ainda sobra para o remate de Diogo Melo, ao lado. Está vivo o jogo.
    59'     QUASE O SEGUNDO DO F.C. PORTO!! Calcanhar de Alvaro Pereira para Guarín que entra em velocidade pela esquerda e consegue um misto de cruzamento e remate, que sai a rasar a trave de Peiser.
    57'     Atrapalhação na defesa do F.C. Porto. Maicon antecipa-se a Sougou e faz um corte num lance perigoso, mas depois não se decide para sair a jogar e acaba por atirar a bola pela linha de fundo.
    56'     Quarto jogo seguido de Guarín a marcar, depois de Moscovo, Leiria e Dragão, frente ao CSKA.
    55'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! F.C. PORTO ! 1-1 por Guarín. Estava a adivinhar-se! Belluschi vem numa correria louca desde o meio campo e entrega a Guarín que, à entrada da área puxa para o pé esquerdo e remata colocado, fora do alcance de Peiser.
    53'     CARTÃO AMARELO para Belluschi (F.C. Porto ), por entrada a pés juntos sobre Berger. Não era dos jogadores em risco para a Luz.
    52'     Grande arrancada de Laionel, pela esquerda, num contra-ataque da Académica. Enorme também Fucile a acompanhar o avançado e a fazer o corte para canto.
    51'     Carrega o F.C. Porto!! Varela entra pela direita e cruza rasteiro para Falcao. Nuno Coelho chega primeiro e, de carrinho, corta para canto.
    50'     Falha Falcao! Livre de Hulk e desvio fraco do colombiano, à figura de Peiser.
    49'     Fucile volta a levantar para a área, Falcao, ao segundo poste, tenta assistir alguém no meio, mas Diogo Melo faz o corte.
    48'     O F.C. Porto entra ao ataque. Cruzamento de Fucile e corte de Luiz Nunes para canto. Na sequência há um cabeceamento de Rolando, que não chega à baliza, por corte da defesa dos estudantes.
    46'     RECOMEÇA A PARTIDA
    46'     Estão 46006 espectadores no Estádio do Dragão. Números oficiais.
    45'     SUBSTITUIÇÃO Académica . Sai Hélder Cabral entra Laionel
    45'     INTERVALO NA PARTIDA ENTRE F.C. Porto e Académica. Boa estratégia dos visitantes, que ficaram a reclamar um castigo máximo ao segundo minuto de jogo e chegaram mesmo à vantagem, por intermédio de Addy. Os dragões, pouco incisivos até então, terminaram a primeira parte a sufocar o adversário, com quatro oportunidades de golo. Líder a zero, até ao momento
    45'     PERDIDA DE ROLANDO! Hulk bate o canto, o central antecipa-se a tudo e todos mas cabeceia ligeiramente ao lado!
    45'     PEISER EVITA O EMPATE! Grande corte de Fernando, excelente abertura de Guarín e Varela bem a tirar Hélder Cabral do caminho. O extremo acaba por rematar para defesa providencial do francês, que fica queixoso
    45'     Falcao parte em posição duvidosa, chega à área e finta para dentro. O colombiano remata depois com o pé esquerdo, sem nexo
    44'     Hulk recebe e arranca para a baliza da Académica, rematando já dentro da área. Peiser defende! O avançado brasileiro fica-se a queixar de um agarrão na camisola!
    43'     Hulk tabela com Guarín na marcação de um canto e cruza para a cabeçada de Maicon, ao lado
    41'     Alguma impaciência no Dragão, face ao resultado. Caminhos tapados, até ao momento, para a baliza de Peiser
    39'     CARTÃO AMARELO para Hugo Morais (Académica ), por falta sobre Beto
    38'     Alvaro Pereira cruza bem na esquerda mas Varela falha o remate ao segundo poste, acertando ao de leve na bola. Para fora
    36'     O F.C. Porto procura responder rapidamente à desvantagem. Os dragões ainda não perderam na Liga, esta época
    34'     David Addy, recorde-se, tem vínculo contratual com o F.C. Porto e costuma alinhar como lateral esquerdo. Convertido em extremo por Ulisses Morais, justificou a aposta do treinador com um golo no Dragão
    32'     GOOOOOOOLLLLLOOOOOOO!!! ACADÉMICA ! 0-1 por Addy. Sougou arranca pela direita, na sequência da tal bola perdida por Hulk e chega à área do F.c. Porto. O extremo cruza rasteiro e surge Addy a rematar com o pé direito, o seu mais fraco. A bola levanta e passa por cima de Beto
    30'     Hulk insiste no lance individual, quando tinha colegas em melhor posição, e perde a bola
    27'     A Académica tem sabido fechar bem os espaços, dificultando a tarefa do F.C. Porto
    25'     Bom trabalho de Addy, procurando depois a velocidade de Diogo Valente, mas Beto sai novamente bem da baliza, com os pés
    24'     Laionel já estava preparado para entrar e o treinador da Académica viu-se forçado a explicar a decisão ao brasileiro. Este aceitou mas continua a aquecer
    22'     Hélder Cabral falou com Ulisses Morais, convenceu o treinador e regressou ao jogo
    21'     Hulk fica perto do golo! O avançado recebe na área puxa para o pé esquerdo e remata, mas Luiz Nunes consegue o corte, por cima da baliza.
    19'     Hélder Cabral está com problemas físicos e o banco da Académica já prepara Laionel para entrar. Para já o esquerdino diz que quer continuar em campo.
    18'     Aplausos dos adeptos para Fucile, que sentou completamente Sougou, perto da linha de fundo
    16'     Estádio do Dragão praticamente cheio. Cânticos de incentivo, apesar da boa entrada da Académica em jogo
    14'     Alvaro Pereira tira um cruzamento largo, Falcao arma o remate mas Luiz Nunes antecipa-se e corta. Peiser acaba por segurar
    13'     CARTÃO AMARELO para Diogo Melo (Académica ), por falta sobre Fucile
    11'     Addy procura a velocidade de Diogo Valente, obrigando Beto a sair da baliza para afastar o perigo com os pés
    10'     Alvaro Pereira lança Hulk na área da Académica, este tenta dominar em vez de atirar de primeira e o lance perde-se
    8'     Sougou cruza na direita, Beto não desvia mas Addy também estava demasiado afastado da bola
    7'     Varela atira de longe, a bola desvia num adversário e passa por cima. Canto para os dragões
    6'     Belluschi entra na área e pede penalty, uma vez que o argentino estava a ser empurrado por Pedrinho. O médio portista aguenta e segue o lance, que acaba por se perder. Segue o jogo
    5'     O colombiano enverga a braçadeira de capitão, na ausência de Helton. Hulk é o número 2 na hierarquia, esta noite
    4'     Falcao responde com um remate de fora da área, com o pé esquerdo, sem grande perigo
    2'     Duvidoso! Pedrinho insiste pela direita e cruza. Diogo Valente cabeceia e a bola parece tocar na mão de Rolando, que estava no ar. O árbitro nada marca
    1'     COMEÇA A PARTIDA ENTRE F.C. Porto e Académica

Árbitro

André Gralha (AF Santarém) nota 3
Não foi Gralha, foram erros

Não foi positiva a estreia do árbitro de Santarém em jogos no Estádio do Dragão. Na análise dos nossos especialistas, André Gralha errou ao não assinalar uma grande penalidade favorável à Académica, logo a abrir o jogo, por mão na bola de Rolando na área portista. Entre os 11 erros em 15 análises, Jorge Coroado e Pedro Henriques defendem, por exemplo, que Luiz Nunes deveria ter sido expulso por uma carga sobre Belluschi.

Momento mais complicado

2' Grande penalidade por assinalar? Mão na bola ou bola na mão de Rolando, na área do FC Porto?

Jorge Coroado

-

Rolando foi pouco ortodoxo na abordagem ao lance, ocupando espaço indevido com o braço. Desta forma, travou a trajectória da bola, fazendo grande penalidade. Árbitro e assistente assim não o entenderam.
Pedro Henriques

-

Rolando tem a mão e o braço completamente fora do plano do corpo, ganhando volumetria e com intenção de ter o braço nessa posição para cortar e tocar deliberadamente na bola. Ficou por assinalar uma grande penalidade.
Paulo Paraty

-

É o tipo de lance que nenhum árbitro deseja. Muito difícil decisão. Até compreendo o julgamento do árbitro de Santarém, mas entendo que o braço de Rolando faz volumetria. A grande penalidade justificava-se.


Outros casos

27' Correcta a decisão de exibir amarelo a Maicon por eventual carga sobre Sougou?

38' Hugo Morais vê amarelo por rasteirar Beto. Julgamento acertado do árbitro?

49' Addy entra de tackle sobre Fucile? Cartão amarelo é justamente mostrado?

65' Cartão amarelo exibido a Luiz Nunes deveria ser de outra cor, pela entrada sobre Belluschi?

Jorge Coroado

-

Porquê? Sougou tropeçou nele próprio e caiu. Terá sido pela corrente de ar que o portista provocou que o árbitro lhe exibiu cartão amarelo?

-

Precipitação do árbitro ao exibir o amarelo. Hugo Morais procurou jogar a bola porque, atrasado, derrubou Beto. Acção disciplinar indevida.

-

O amarelo foi simpatia do árbitro. O jogador não foi imprudente, configurou conduta violenta. Era vermelho.

-

É óbvio que sim. Luiz Nunes apresentou a sola da bota, atingindo objectivamente o adversário. Conduta violenta punível com vermelho.

Pedro Henriques

-

Maicon é advertido porque o árbitro interpreta que houve uma infracção. Com o acesso à repetição, vê-se que não há contacto. Decisão incorrecta.

+

Um tackle deslizante fora de tempo e imprudente, correctamente punido com o respectivo cartão amarelo.

+

Addy é correctamente advertido por uma entrada em tackle, de forma imprudente, sobre Fucile.

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