28 de março de 2011

2010/11 - Taça de Portugal - MF: Académica 0 - Guimarães 0: Terminou o sonho!

Académica 0 - Guimarães 0
Taça de Portugal - Meia-final - 2ªmãoEstádio Cidade de Coimbra 27-03-2011 - 18h

ACADÉMICA: Peiser, Pedrinho, Berger, Luiz Nunes (Sissoko, 81), Diogo Valente, Pape Sow, Hugo Morais, Sougou, Bischoff (Carreño, 75), Laionel (Diogo Melo 68) e Miguel Fidalgo

Suplentes: Ricardo (GR); Pedro Costa (LD); Grilo (MD); Júnior Paraíba (MO)

TREINADOR Ulisses Morais

GUIMARÃES: Nilson, Alex, João Paulo, Freire, Bruno Teles, Cléber, Renan (Flávio, 90+4), Targino, Jorge Ribeiro (Rui Miguel, 90+3), João Ribeiro (Edgar, 84) e Toscano

Suplentes: Douglas Jesus (GR); Tony (LD); João Pedro (AD); Faouzi (AE)

TREINADOR Manuel Machado

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: -

Árbitro: Bruno Paixão
CA: Toscano 49', Freire 52', Bruno Teles 57', Pape Sow 64', Jorge Ribeiro 67', Renan 90'+3'
CV: -

Espectadores: 20.255

Crónica

MF: Pouco mais de um mês depois de ter ido a Guimarães derrotar Manuel Machado, na estreia como treinador da Académica, Ulisses Morais não teve a astúcia suficiente para repetir a proeza. A vantagem trazida da primeira mão (1-0, golo de Faouzi) chegou ao V. Guimarães para aguentar a pressão do Mondego e confirmar o regresso dos minhotos ao Jamor 23 anos depois.

A equipa de Manuel Machado, que ainda assim, continua sem vencer há cinco jogos, teve de suportar toda a ânsia da Académica, que acreditou na possibilidade de anular a desvantagem mas foi curta de argumentos, confirmando as dificuldades quando tem de jogar em ataque continuado.

Com a qualificação para a final, fica assegura praticamente a presença dos brancos na próxima edição da Liga Europa, mais um êxito para Manuel Machado, que, depois de ter levado o Nacional à Europa por duas vezes, repete agora a proeza com o emblema vimaranense. Agora, a impaciência dos adeptos terá ficado de lado e haverá tranquilidade suficiente para terminar a época da melhor forma, lá para os lados do Castelo.

Início de cerimónias
As equipas terão acusado um pouco a solenidade e responsabilidade que o momento exigia, pelo que tardaram a entrar na partida. O Vitória acantonava-se lá atrás, convidando os da casa a atacar. Os estudantes aceitaram a proposta e procuraram os caminhos da baliza de Nilson, quase sempre bem tapados. Excepção feita para uma desatenção dos centrais vitorianos, que permitiu a Miguel Fidalgo rematar com espaço, além de um livre de Hugo Morais, e não houve praticamente nada a assinalar durante a primeira meia-hora de jogo.

Foi então que os minhotos começaram a mostrar que também sabiam atacar e, bem guiados por Jorge Ribeiro, Targino, João Ribeiro ou mesmo Toscano, colocaram à prova Peiser, que respondeu à altura. Agigantaram-se os adeptos vimaranenses na bancada, cresceu o Vitória, mas depressa se encolheu novamente perante a reacção dos estudantes.

Nilson qual Higuita
Pela primeira vez, os comandados de Ulisses Morais conseguiam entrar na defesa forasteira em futebol continuado e foi nessa altura que Nilson se revelou providencial, com duas defesas fantásticas num mesmo lance, uma delas com o calcanhar, ao melhor estilo de René Higuita. A Briosa terminava a primeira parte em cima do adversário, com Sougou em plano de destaque.

Segurar a vantagem do primeiro jogo tornava-se cada vez mais difícil ao Vitória, que defendia com arreganho, não raras vezes com recurso à falta, o que originou uma chuva de amarelos, à moda de Bruno Paixão. A Académica voltou a carregar e, mais uma vez, esbarrou na frustração da sua própria incapacidade para chegar ao golo.

O Vitória voltou a acreditar, balançou-se um pouco no ataque, empurrado pelos adeptos mas o máximo que conseguiu foi atirar ao poste, num lance anulado por Bruno Paixão. Voltou a toada típica do jogo, com os minhotos a procurar controlar e gerir a vantagem e os da casa a meterem todo o coração nos minutos finais. Debalde. O Jamor é minhoto, outra vez.

AAC-OAF: 12.755. Mais a paixão, a raça, a atitude, o "Briooosa" de uma bancada para a outra e Coimbra a viver a Académica como há muito não se via. Não foi bonito? Foi muito bonito, foi único e singular, tal como este símbolo que recusamos deixar sozinho, mesmo em horas mais difíceis. Porque até na hora da derrota sabe bem ser da Académica. Obrigada Coimbra, hoje fomos briosos, demos tudo em campo, defendemos a nossa causa com unhas e dentes mas há dias assim, há dias em que o pé do guarda-redes contrário aparece miraculosamente a salvar o golo...
E as tunas ao início, a receberem os jogadores, a lágrima teimou em cair mas segurou-se nos olhos que hoje queriam ver a Académica a voltar a casa, ao Jamor, à final que é nossa porque, aconteça o que acontecer na final da Taça, o troféu único e original é nosso, não há outro.

A Taça é nossa, é de Coimbra, é da Académica, é de todos os 12.755 que hoje torceram pela Briosa e que saíram roucos do Calhabé e de todos aqueles que, por um motivo ou outro, não puderam assistir "in loco" a um grande jogo de futebol e onde só uma equipa procurou a vitória.

Mas voltemos aos 12.755. É sem dúvida um número que queremos repetir pois ainda há muito por disputar na presente temporada. Queremos sentir o pulso a Coimbra porque a Académica, apesar de ser enorme, fica mais pequena sem a cidade do seu lado e no próximo sábado há novo jogo, no Calhabé, frente ao Portimonense, um encontro importante que importa vencer de modo a evitar sobressaltos de última hora.
O ano passado estivemos na meia-final da Taça da Liga, este ano estivemos na meia-final da Taça de Portugal. O Jamor hoje chorou porque tem saudades da Académica e nós temos saudades dele. Como a enorme Mancha Negra deixou expresso na tarja que colocou nas imediações do Estádio Nacional, "We will be back" (Nós voltaremos). Voltaremos pois. Não foi hoje, mas vamos lá voltar. Disso não há dúvidas.
A última palavra vai para Coimbra e é curta, simples mas diz tudo: Obrigada!

Destaques

Toscano
Chegou a rematar ao poste, depois de um gesto técnico de encher o olho, mas o árbitro descortinou uma irregularidade e anulou o lance. Foi pena para o espectáculo mas a actuação do brasileiro já estava a ser positiva, feita de algumas boas iniciativas, nomeadamente numa jogada que obrigou Peiser a defesa de recurso. Voltou a ameaçar, perto do fim, novamente com trabalho para o guarda-redes francês.

Targino
Principal dinamizador do ataque minhoto, teve uma soberana oportunidade para desfeitear Peiser mas desperdiçou a assistência de Toscano ao querer colocar a bola o mais longe possível do alcance do francês. Deu velocidade ao contra-ataque minhoto, sempre que teve espaço. Voltou a testar os reflexos do guardião na segunda parte, num diálogo interessante, um pouco à semelhança do colega João Ribeiro.

Nilson
Sem atingir um plano que o possa colocar entre os heróis da partida teve, ainda assim, papel preponderante em alguns momentos, nomeadamente no lance em que salvou a equipa por duas vezes, a segunda das quais com um desvio de calcanhar de antologia.

Sougou
Nem sempre activo no jogo, sobressaiu numa das melhores fase da Académica, sobre o final da primeira parte, altura em que conseguiu visar a baliza um par de vezes e protagonizar mais alguns lances de aperto para os vimaranenses.

Hugo Morais
Começou por dar nas vistas nos lances de bola parada, mercê do pé esquerdo calibrado, que causou calafrios a Nilson e seus pares. Teve o golo nos pés na jogada de maior perigo na primeira parte mas o guarda-redes brasileiro mostrou reflexos e concentração.

Opiniões

Ulisses Morais, treinador da Académica:
«Aquilo a que nos comprometemos, desde a minha chegada, está visível. A tristeza que sentimos é porque tudo fizemos com grande dignidade, ambição, rigor e profissionalismo. Tivemos uma organização competente e nunca houve algo, ao longo dos 90 minutos, que a pusesse em causa. Quero enaltecer a postura e carácter desta equipa. É difícil dizer o que faltou. Faltou o que muitas vezes os campeões têm e nem sempre se consegue, que é encontrar a felicidade. Lutámos imenso. Fizemos todas as apostas. Os meus jogadores mereciam outra alegria, que tivéssemos levado no mínimo a eliminatória para o prolongamento. Se as condições fossem outras, teríamos obrigado o adversário a olhar para nós de forma diferente. Os campeões caem e têm de se levantar logo a seguir. Vamos olhar de frente para tudo e para todos. Estamos de consciência tranquila. Os jogadores estão equilibrados, tristes, mas conscientes do que fizeram, e seguros de que a sua ambição, postura, e profissionalismo não podem ser colocados em causa.»

Manuel Machado, treinador do V. Guimarães:
«Queria deixar uma palavra para as pessoas de Coimbra, especialmente para aquelas mais ligadas à Académica, que fez uma carreira brilhantíssima até ao momento. Só uma equipa pode chegar à final. A nossa euforia e alegria neste momento traduz-se, como é natural, em decepção do outro lado. Haverá outras oportunidades, desejo as maiores felicidades ao clube. Penso que a alegria que sinto, abrange toda a comunidade vimaranense. Trazíamos uma ligeira vantagem, sabíamos que conseguindo marcar seria mais fácil, mas não conseguimos. Daí a pressão natural da Académica, que não foi evitada, mas fomos eficazes o suficiente para manter o resultado a zero e consumar passagem. No fundo, demos-lhe um pouco da sopa que cozinharam em Guimarães, em que defenderam bem e souberam sair em transições rápida. Dando-lhes esse alimento, acabámos por ser eficazes e conseguir o tal objectivo. Vamos desfrutar dessa alegria mas rapidamente, porque o nosso próximo está à porta, e é o Sporting.

[Preferência por um adversário na final?] É indiferente, são os dois primeiros classificados da Liga. Brilhante e histórico, agora, será ter um desfecho diferente das outras quatro finais que disputámos e é nisso que nos vamos concentrar, mas mais à frente. Até lá há outras guerras.»

Peiser, jogador da Académica:
«Estamos de consciência tranquila, porque fizemos um bom jogo, tentámos, mas fica um sentimento um pouco estranho. Sem perder o jogo, ficámos de fora e o outro já foi há algum tempo. Fizemos o nosso papel, faltou pouco, agora temos de olhar para a frente. Tive pouco trabalho, é verdade, e isso é sinal de que jogámos bem.»

Berger, defesa da Académica, em declarações à Sport TV:
«Estamos todos tristes, porque queríamos muito ir à final. Fizemos um bom jogo, controlámos o jogo todo. Acho que só faltou o golo. Agora, só dá tristeza mesmo. Quero agradecer a todos os adeptos. Mostrámos que somos uma grande equipa. Foi um grande espectáculo o que eles fizeram hoje. Agora, todos estamos super-motivados e queremos ganhar em casa ao Portimonense.»

Briosos Um a um

Peiser 6 - Fez bem o seu papel, mantendo a baliza segura.

Pedrinho 5 - Tirando uma perda de bola, foi sempre competente. Equilibrado a atacar e a defender.

Berger 6 - Um dos melhores da Briosa. Cometeu poucos erros, protagonizou cortes cirúrgicos e tentou galvanizar os companheiros.

Luiz Nunes 5 - Quase sempre bem. A menor velocidade foi compensada com um bom posicionamento.

Diogo Valente 5 - Não esteve muito confortável como lateral-esquerdo, mas isso não significa que tenha estado mal. No flanco canhoto, só ele conseguiu desequilibrar.

Pape Sow 6 - Uma das surpresas de Ulisses Morais. O senegalês teve um comportamento positivo à frente da defesa.

Bischoff 5 - Foi dos que melhor trataram a bola, procurando jogar simples. Sentiu, todavia, algumas dificuldades perante o posicionamento defensivo do Vitória.

Hugo Morais 6 - Não sendo um avançado, foi aquele que mais perto esteve de marcar. O problema foi que Nilson defendeu tudo.

Sougou 6 - Os seus raides pela direita deixaram Bruno Teles com problemas.

Miguel Fidalgo 4 - A bola nem sempre lhe chegou em condições, por isso teve vida difícil.

Laionel 4 - Pouco esclarecido na esquerda do ataque.

Diogo Melo 3 - Teve uma boa oportunidade nos pés, mas o pontapé saiu fraco.

Carreño 2 - Falhou alguns passes e teve na cabeça a hipótese de levar o jogo para prolongamento.

Sissoko 2 - Saltou do banco e agarrou-se demasiado à bola.

Minuto a minuto

Jornal A Cabra:
Os jogadores da casa agradecem o apoio dos adeptos, que aplaudem de pé. Nas bancadas laterais os atletas do Vitória dão a tradicional volta de agradecimento, festejando com os adeptos a presença no Jamor.

Explosão de alegria no banco vimaranense e nas bancadas, com os muitos adeptos minhotos em festa. Alguns jogadores da casa ficam no relvado desolados. Os espetadores afetos à Académica aplaudem a equipa, reconhecendo o esforço da Briosa que saiu frustrado.

90+5' Final da partida. O Guimarães qualifica-se para a final da Taça de Portugal, depois do empate sem golos em Coimbra.

90+4' CARTÃO AMARELO para Renan, por demora na saída do terreno.

90+3' SUBSTITUIÇÃO NO VITÓRIA. Sai Renan e entra Flávio Meireles.

90+3' SUBSTITUIÇÃO NO VITÓRIA. Sai Jorge Ribeiro e entra Rui Miguel.

90+2' Combinação entre Diogo Valente e Sissoko, o português cruza tenso, com Carreño a desviar ao primeiro poste ao lado do poste esquedo de Nilson.

90+1' CARTÃO AMARELO para João Paulo, por demora na reposição de bola.

90'  Vão-se jogar mais quatro minutos de compensação.

A Académica faz agora um último esforço para chegar ao golo, apoiada pelos adeptos da casa. Do lado contrário, os vimaranenses fazem a festa nas bancadas.

88' Excelente ocasião para Diogo Melo, depois do cruzamento atrasado de Sougou, que remata à figura de Nilson.

6' SUBSTTUIÇÃO NO VITÓRIA. Sai João Ribeiro e entra Edgar. O extremo, ex-Académica, é brindado com uma assobiadela por parte dos adeptos da Briosa.

85' João Ribeiro liberta-se e, da quina da área, remata em jeito ligeiramente ao lado do poste esquerdo de Peiser.

O Vitória joga agora com o relógio, queimando tempo e impacientando os adeptos da casa.

82' Pedrinho lança Sougou sobre o lado direito, o senegalês com espaço cruza atrasado sem que nenhum companheiro consiga finalizar.

81' SUBSTITUIÇÃO NA ACADÉMICA. Sai Luiz Nunes e entra Sissoko.

80' Berger corta para canto uma investida vimaranense. Os minhotos pedem penalti por alegada mão do austríaco.

79' Erro infantil de Luiz Nunes que perde a bola para Toscano, O avançado brasileiro trabalhou bem, descaído sobre a direita e rematou à figura de Peiser.

Com a Académica a sentir claras dificuldades para organizar o seu jogo e incomodar o Vitória, Ulisses Morais aposta no avançado ex-Sevilha para fazer companhia a Fidalgo na frente de ataque. Espera-se um futebol mais directo por parte da equipa da casa.

75' SUBSTITUIÇÃO NA ACADÉMICA. Sai Amaury Bischoff e entra Carreño.

Miguel Fidalgo fica caído no terreno depois de uma disputa aérea e sai de maca do relvado.

Carreño é chamado ao banco e vai entrar no jogo.

Ulisses Morais procura refrescar a equipa que nos últimos minutos tem sentido dificuldades para pressionar o Vitória. Bischoff descai agora para a esquerda do terreno.

69' SUBSTITUIÇÃO NA ACADÉMICA. Sai Laionel e entra Diogo Melo.

68' Excelente jogada individual de Targino que flete da direita para o centro e culmina com um remate à figura do guardião Peiser, que soca para o lado.

66' CARTÃO AMARELO para Jorge Ribeiro, por simulação.

65' Na sequência do livre, Toscano remata por cima com Peiser a controlar a trajetória da bola.

64' CARTÃO AMARELO para Pape Sow, por falta à entrada da área sobre Toscano, que seguia em boa posição para alvejar a baliza de Peiser.

61' Depois de uma boa circulação de bola da equipa da casa, Pape Sow remata sem nexo, de longe e muito ao lado da baliza de Nilson.

A Académica tem procurado pressionar o Vitória, com a equipa minhota a ver-se obrigada a recorrer várias vezes à falta para travar as investidas da Briosa.

57' CARTÃO AMARELO para Bruno Teles, por falta sobre Sougou.

A equipa do Vitória está mais recuada neste início de segunda parte, procurando estancar o fluxo ofensivo academista e explorando mais deliberadamente o contra-ataque.

52' CARTÃO AMARELO para Freire, por falta sobre Miguel Fidalgo.

50' CARTÃO AMARELO para Toscano, por entrada dura sobre Diogo Valente.

49' Passe longo de Pape Sow para o interior da área, Sougou amortece para o remate de Miguel Fidalgo. O ponta de lança remata fraco, a bola espalma na defensiva minhota e morre nas mãos de Nilson.

Depois de uma disputa de bola com Cléber, Pape Sow fica no relvado. Diogo Melo salta para exercícios de aquecimento.

Estão presentes no Estádio Cidade de Coimbra 20.225 espectadores. Confirma-se a melhor assistência da época.

45' Início da segunda parte. Sai o Guimarães.

As duas equipas sobem ao relvado, sem alterações nos onze iniciais.

MC M volta a subir ao relvado, desta vez para cantar o tema "Académica, Morreria por ti", música oficial da campanha da AAC/OAF "Vamos Carimbar a História".

Depois de um inicio de jogo em que a Académica dominou territorialmente as operações, o contra golpe minhoto fez-se sentir a partir da meia-hora de jogo, com duas boas ocasiões de golo. A resposta da Académica não demorou, com Laionel, Hugo Morais e Sougou, a estarem muito perto de empatar a eliminatória.

45+1'Final da primeira parte.

44' Sougou, o homem "mais" da partida, remata de meia-distância, por cima. Vai ser dado um minuto de compensação.

42' Grande oportunidade para a Académica. Diogo Valente cruza, a bola sobra para Sougou, que de primeira, dispara um missil, com Nilson a desviar a bola com os olhos.

A Académica parece estar a responder da melhor forma aos sustos vimaranenses, com duas soberanas ocasiões para abrir o marcador.

40' Livre direto marcado por Hugo Morais, com a bola a tirar tinta á barra da baliza visitante.

38' Melhor ocasião do jogo para a Académica. Centro de Sougou, com Bischoff a rematar par adefesa incompleta de Nilson. Na recarga, Laionel não consegue bater o guardião brasileiro.

Depois da meia hora de jogo, o Guimarães parece ter acordado para a partida, pondo em sentido a defesa da casa.

36' Depois de um canto, a bola anda aos repelões na área vimaranense, com Berger, de pé direito a rematar por cima.

34' Dupla grande oportunidade para o Guimarães. Toscano em boa posição, remata á figura de Peiser. Na sequência do lance, o avançado brasileiro cruza para o coração da área, onde aparece, Targino, livre de marcação a cabecear ao lado.

33' Jogada individual de João Ribeiro, que remata de longe, mas ao lado.

31' Contra-ataque venenoso por parte dos vimaranenses, com Targino a cruzar rasteiro para a entrada da área onde surge Jorge Ribeiro, que escorrega na altura do remate. A bola sai muito por cima da trave da baliza de Peiser

Apesar do entusiasmo nas bancadas, em campo, os jogadores não estão a proporcionar um grande espetáculo.

Vitória de Guimarães muito faltoso para suster as alas da Académica. Isto numa altura em que começa a chover.

22' Sougou, um dos mais irrequietos nesta partida, arranca uma falta em zona perigosa. Na sequênca do livre, Hugo Morais remata rasteiro, par defesa apertada de Nilson para canto.

A Académica leva maior ascendente no primeiro quarto de hora, sem no entanto criar ocasiões flagrantes de golo.

16' Sougou novamente com espaço na zona central, remata em jeito, com a bola a sair ligeiramente ao lado da baliza de Nilson.

15' Sougou liberta-se de dois adversários á entrada da área visitante, remata contra um defesa, a bola sobra para Pedrinho que cruza de primeira, com a bola a morrer nas mãos de Nilson,

11' Depois de um ressalto a bola sobra para Toscano, que á entrada da área remata contra um defesa academista.

9' Livre lateral batido de forma curta, com Diogo Valente a cruzar rasteiro para a pequena área, com um defesa do Guimarães a cortar.

6' Pedrinho cruza para o coração da área, onde os centrais do Guimarães não se entendem e surge Miguel Fidalgo a rematar de primeira, por cima.

Ulisses Morais a supreender no arrumo dos jogadores em campo. Diogo Valente é lateral esquerdo e Pape Sow joga a trinco.

0' Inicío da partida. Sai a Académica.

Lances Chave

23' Na cobrança de um livre, Hugo Morais atira em arco e quase surpreende Nilson, que se estica atirando para fora.

31' Em lance de contra-ataque, Cléber descobre Tiago Targino, que acelera pela direita para cruzar. Jorge Ribeiro escorrega e atira por cima.

34' Desmarcado por Cléber, Toscano escapa pela direita e testa a atenção de Peiser. O brasileiro insiste com um cruzamento, e Targino desvia de cabeça ao lado.

43' Freire falha a intercepção a um cruzamento de Laionel. Sougou, sem marcação, atira de primeira, errando o alvo por pouco.

64' Sougou puxa João Ribeiro à entrada da área. Na cobrança do livre, Toscano atira por cima, sem perigo para Peiser.

68' Servido por Freire, Targino escapa a Diogo Valente e flecte para o centro para rematar. Peiser defende.

77' Pedrinho tira o cruzamento da direita. Com uma rotação perfeita de cabeça, Miguel Fidalgo atira para defesa fácil de Nilson.

88' Activo sobre a direita, Sougou atrasa para Diogo Melo, e o segundo atira para Nilson encaixar.

90'+2' Última oportunidade para a Académica. Atento a um cruzamento da esquerda trabalhado por Diogo Valente, Carreño desvia de cabeça, mas ao lado.

Árbitro

Bruno Paixão - nota 3
Paixão em versão semi-ecológica

Com Bruno Paixão, tudo é possível. Tão imprevisível como as trovoadas, o árbitro de Setúbal até nem esteve numa noite de excessos no tocante a amarelos. Mostrou (bem) sete e até poupou um a Diogo Valente, que entrou sem bola sobre Targino. Já aos 80 minutos, fez bem ao não ligar a desvio de Berger com o braço, pois o central estava de costas para a bola.

Sem comentários:

Enviar um comentário