23 de fevereiro de 2012

Processo a Éder sem despedimento

A saída para o caso Éder não passará pelo despedimento do jogador da Académica. O JOGO apurou que o instrutor nomeado pelo departamento jurídico do clube já terá elaborado a nota de culpa resultante do processo disciplinar que foi instaurado a 1 de Fevereiro e a mesma apontará para a suspensão do ponta de lança, que poderá, na pior das hipóteses, ficar 60 dias afastado, com perda de vencimento, não havendo lugar ao pagamento de multa. Está assim posta de parte a possibilidade de a Briosa avançar para a rescisão unilateral do contrato. Seja como for, independentemente da sanção proposta pelo instrutor qualquer decisão nesse sentido só ficará definida depois de o jogador apresentar a respetiva defesa, nos termos legais, o que terá de acontecer num prazo de 15 dias a contar da data da receção da nota de culpa.

Recorde-se que Éder é acusado de ter abandonado as negociações com vista a uma transferência para os ingleses do West Ham na noite de 28 de Janeiro, após o jogo com o Rio Ave, tendo posteriormente faltado aos dois primeiros treinos da semana - por temer pela integridade física, alegou -, motivos que o clube entendeu serem suficientes para a abertura de um processo disciplinar. De resto, este caso já levou mesmo à intervenção da Polícia Judiciária, na sequência de uma queixa apresentada pelos estudantes por alegado aliciamento ilegal por parte de empresários de futebol, e poderá ter ainda novos desenvolvimentos, com queixas à FIFA ou mesmo nos tribunais civis.

Certo é que seja qual for o desfecho do processo disciplinar, o jogador ficará autorizado a continuar a fazer os tratamentos à lesão no joelho esquerdo contraída no jogo com o Rio Ave, sendo que, conforme O JOGO adiantou na edição de sábado, não estará descartada a possibilidade de ser operado ao menisco. Ao cabo de quatro temporadas em Coimbra, Éder está em final de contrato e é seguro que não continuará na Académica.

Sem comentários:

Enviar um comentário