«Estamos em retoma e queremos continuar neste caminho» - Rafael Lopes

A Académica está bem e recomenda-se. Depois de um início de época negativo, com muitos desaires consecutivos, a Briosa parece disposta a inverter o rumo. A ideia está assente em duas vitórias seguidas – Marítimo (1-0), para o Campeonato, e Sanjoanense (5-1), para a Taça de Portugal – e o momento é para continuar, garante Rafael Lopes.

O ponta de lança, que bisou frente ao conjunto que milita no Campeonato Nacional de Seniores, no passado domingo, está consciente de que os capas negras ainda têm muito trabalho pela frente mas diz que o grupo está motivado para manter a retoma. Se possível, voltando a conquistar pontos já no próximo sábado (20.45 horas), no terreno do Vitória de Guimarães:

- Estamos a passar um bom momento, depois de duas vitórias consecutivas. Estamos moralizados, confiantes e esperamos continuar assim. Quando há mudança de treinador o estado anímico dos jogadores é outro, todos querem lutar por um lugar na equipa. Com este treinador não há titulares indiscutíveis. Sabemos que cometemos alguns erros no início da época, erros esses que serviram de lição. Como tal, não queremos voltar a cometê-los. Estamos em último lugar mas também estamos em retoma e queremos continuar neste caminho. O Vitória de Guimarães, apesar de estar a passar um mau momento, é sempre o Vitória de Guimarães. Uma vitória muda tudo. Sabemos que não podemos dar essa confiança ao adversário, não podemos dar-lhe vantagem. Trata-se de uma equipa mais aguerrida, à imagem do seu atual treinador, o mister Sérgio Conceição. É uma equipa jovem, com alguns jogadores que podem decidir de um momento para o outro, casos do Tozé, do Montoya ou do Ricardo Valente. O meu objetivo? É sempre jogar e marcar mais golos. Trabalho sempre para isso. Estou num bom momento, é verdade, tal como estão os meus colegas. Tanto o Gonçalo Paciência como o Rabiola são excelentes pontas de lança, mas temos uma competitividade saudável e a decisão sobre quem joga cabe sempre ao treinador, logicamente.

O número 30 dos estudantes, em final de contrato, não enjeita a possibilidade de permanecer em Coimbra. «Já me abordaram, de forma informal, sobre uma possível renovação de contrato. Gosto da Académica, gosto de Coimbra e, como tal, estou recetivo. Vamos ter tempo para tratar desse assunto», concluiu.

in abola