A temporada não terminou da melhor forma para a Académica de Coimbra que foi última classificada na Liga 2015/2016 e viu dessa forma confirmada a descida à Liga 2. Rafael Lopes, avançado de 24 anos que representou os estudantes nas últimas três temporadas, reconhece a época menos conseguida dos estudantes e aponta uma das possíveis falhas para o insucesso.
«O objetivo que passava por garantir a manutenção não foi conseguido e por isso o balanço da temporada não é o esperado. A nível individual tenho consciência de que um jogador pode sempre fazer melhor e eu procuro isso. Melhorei a minha marca, uma vez que na temporada anterior tinha feito quatro golos e nesta acabei por fazer seis em menos jogos», assume Rafa Lopes, em conversa com A BOLA.
«O que falhou? O grupo era muito extenso e isso não permitiu, tanto ao treinador José Viterbo como ao treinador Filipe Gouveia, fazer uma gestão adequada. Mas isso são questões que não passam tanto pelos jogadores, pois nós estamos focados apenas em jogar futebol», resume.
Em final de contrato com a Briosa, Rafael Lopes não esquece a importância da Académica na sua carreira, lamentando a descida de divisão do clube. Sobre o futuro o avançado revela que têm existido algumas abordagens de Portugal e do estrangeiro.
«Ao longo destes três anos consegui sempre melhorar o meu registo e isso é uma coisa positiva que levo da Académica. Cresci como homem e como jogador e isso devo-o à Académica e aos treinadores que passaram por lá durante este período. Agradeço a todos por terem apostado em mim. Penso que dei tudo por eles, apesar deste ano termos descido de divisão», admite.
«Tenho recebido várias abordagens. Alguns interessados em Portugal e também algumas abordagens do estrangeiro. Mas para a semana deve haver novidades nesse sentido. Claro que gostava de ficar em Portugal, mas também tenho ambição de jogar no estrangeiro. Vamos ver o que aparece», termina.
in abola
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