26 de junho de 2017

Orçamento aprovado

O orçamento da Académica para a próxima época desportiva foi esta quinta-feira aprovado, sem qualquer voto contra dos associados da Briosa. O documento apresentado em Assembleia-Geral mostrou uma previsão de 2,1 milhões de euros, distribuídos pela OAF (690 mil euros) e pela SDUQ, onde se inclui a equipa profissional (1,4 milhões).

Na mesma reunião de sócios, Pedro Roxo, presidente dos capas negras, admitiu as dificuldades financeiras do clube, ainda que esse cenário não o impeça de sonhar. "Depois do 6.º lugar que obtivemos, partimos para a contratação de Ivo Vieira. Esta foi a nossa primeira escolha e estamos convictos de que ele é a pessoa certa", defendeu, colocando a fasquia na "subida de divisão".

Apesar da votação do novo orçamento ter decorrido sem qualquer objeção, a Assembleia começou e terminou com polémica. Primeiro, devido à vontade de um grupo de sócios em trocar a ordem de trabalhos, discutindo, primeiro, a atualidade e o futuro do clube e só depois votar o orçamento. 

Apesar de muito divididos, os sócios acabaram por declinar esta proposta. Já na parte final da noite, e devido à não marcação de uma Assembleia-Geral Extraordinária requerida por 68 sócios, o sócio Miguel Andrade entregou um documento a pedir uma moção de censura ao presidente da Mesa da Assembleia-Geral, João Vasco Ribeiro, ainda que esta pretensão não tenha sido dada como válida. 

Foram ainda colocadas 16 perguntas sobre a recente venda da antiga Sede dos Arcos, o que levou Alcídio Mateus Ferreira, presidente do Conselho Fiscal, a garantir que "a direção cumpriu fielmente a deliberação dos sócios" neste processo, e a Pedro Roxo a deixar algumas das respostas pedidas pelos sócios.

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